Breaking Rules - EM REVISÃO

Capítulo 9 - REVISADO

Mitchell Lewis

O toque da quinta aula soou para o término e todos se ajeitavam para ir embora. Sai da sala do primeiro e fui direto para a do terceiro B, a qual a mimadinha estudava. Vários alunos saíam da porta, algumas garotas passaram acenando para mim, apenas sorri, não estava com saco para conversar.

Olhei pelo pequeno vidro da porta e vi Clara conversando com algum dos garotos, ele parecia estar dando em cima dela com aqueles papos idiotas que geralmente as meninas caem. Entrei na sala mas não haviam me notado.

— Aonde pensa que vai? - Perguntei para Clara que seguia para o corredor. — Lembra que temos a tarde toda de estudos no Blake? - O garoto a beijou na bochecha e se despediu. Ela retribuiu o beijo e se virou pra mim. — Desnecessário. - Falei entediado.

— Não me enche, vai. - Revirou os olhos e voltou a arrumar sua mochila. Olhei para o corredor para ver se havia movimento, ótimo, sem vestígios de alunos por perto, rapidamente tranquei a porta. Segui até Clara e segurei seu braço. — Solta a bolsa, você não vai sair. - Me aproximei mais e meu amigo de baixo despertou assim q entramos em contato físico.

— Me solta você! - Apertei mais ainda seu braço e a virei completamente para mim, ficando frente a frente. Me aproximei devagar de seus lábios mas mesma virou rapidamente e se aproximou de meus ouvidos. — Sei que me quer, mas eu não vou me entregar fácil. - Sussurrou. Aquela maldita voz doce de Clara havia me deixado excitado pra caralho. Pressionei sua cintura com força colando nossos corpos. Eu já não tinha mais controle e noção do que fazia, parecia mais um adolescente com hormônios a flor da pele.

— Olha só, hoje eu não estou com paciência para aturar seus caprichos. Sente na carteira e abre o caderno, quero que faça uma redação. - Me olhou indignada, quase se dando por vencida.

— Redação? Ha! - Debochou. — E o que isso tem haver com a sua matéria? Por acaso a Paulina está sabendo disso?

— Sim, e inclusive a mesma me apoiou bastante com essa ideia. - Franzi o cenho irritado com seus confrontos. — Vamos Clara, você é bolsista, deve obedecer, caso contrário, perde a bolsa facinho.

— Inacreditável. - Ironizou.

— Senta logo, Clara. - Cerrei os dentes. Aquela garota estava testando minha paciência. - Sem hesitar, Clara sentou em sua carteira em tom debochado. Desabotoou os botões de sua camisa e seu sutiã estava á mostra.
Ela tinha feito aquilo para me provocar, era nítido. E tinha conseguido, porquê eu não conseguia parar de encarar seus seios vestidos pelo sutiã.

— Não me provoque, Clara. - Suspirei indo até sua mesa.

— O que eu fiz agora? - Sorriu.

— Se vista. Não é apropriado um professor com uma aluna seminua em sala de aula. - A olhei sério.

— Você estava olhando para os meus peitos, professor? - Se levantou. Ela estava jogando o mesmo joguinho que eu havia decidido jogar. Garota esperta.

— Não estava olhando.

— Então como é que percebeu? - Se aproximou e eu recuei, até encostar na parede. Ela estava me testando.

— Clara, pare com isso. Sei muito bem o seu tipinho, é daquelas que usam e descartam, vejo todo dia você com um moleque diferente. - Ela fingiu surpresa.

— Eles que vem atrás de mim, não tenho culpa. - Afirmou com aquele sorriso de covinhas que me matava. Sua mão desceu até minha barriga e a mesma colocou sua mão por dentro de minha camisa, acariciando meu abdômen. Eu não neguei, apenas fechei os olhos e senti suas unhas fazendo cócegas em meu abdômen. Já sentia a veia do meu pau pulsar.

Seu cheiro doce me deixava louco, e eu só queria avançar em seus lábios e foder ela ali mesmo, mas não podia, era muito arriscado. Ela continuou com as cócegas e eu decidi descer minhas mãos para seu quadril. No momento em que eu ia apertar sua bunda, a mesma se afastou rindo.

— Do que ri? - Perguntei irritado por ela ter se afastado. Não consegui aliviar minha tensão.

— Você é mesmo um frouxa, cai nos braços de qualquer mulher. - Me olhou divertida. Era claro que a única coisa que queria era se divertir comigo, e estava funcionando.

— Provocar uma pessoa e depois deixá-la na vontade, é a maior maldade que existe. - Disse apertando sua cintura. Minha calça marcava o meu pau e eu só conseguia sentir vergonha por ter me deixado levar por uma adolescente sem limites. Clara selou minha bochecha e saiu rindo.