⿻⃟ː͜჻۪ٜ۫۫ Ꭲrouble Ꮇaker 𖤓

⿻ Prólogo ⿻

|Narrador|

Mais uma vez, seguindo a rotina. Acordar, se arrumar, e sair para a escola ㅡ último ano ㅡ assim que chega, não se dá tempo para comprimentar seus amigos, queria estudar, haveria uma prova importante no dia. Era preciso estudar, já que na noite passada ficou vendo a mesma reportagem que passa por semanas, uma menina que misteriosamente desaparece da porta de sua casa, e a única coisa que aparece, são partes de seu corpo, cada parte tinha letras ㅡ feitas por cortes ㅡ que juntadas tinha a palavra "acabou". A garota tinha ficado viciada nesse caso, queria saber mais sobre ele.

Ela parou de estudar, assim que a professora passa pela porta, com seu conhecido semblante sério, ela usava um conjunto de saia, suéter cor vinho, e uma blusa branca, fazia com que a deixava mais velha. Assim que ela se senta, observa os rostos de cada aluno naquela sala presente. Ela abre a boca pra falar, mas fecha apenas deixando seu sorriso debochado. Levanta e diz algo baixo para alguém na porta e em seguida um garoto entra, se sentando na primeira fileira. A garota curiosa, estica seu corpo para ver melhor, o menino parecia tímido, apenas parecia. Ele usava roupas claras, estava fofo, diria. A professora diz que era um novato, e que para ele se apresentar no final de sua aula.

Passou-se horas, e Melina já estava cansada da aula. A professora falava coisas que sabia que era importante, mas ela estava exausta demais, jurou a si mesma dormir cedo naquele dia. Assim que o sino toca, todos se levantam apressadamente, alguns pegavam seus cadernos para estudar para a prova do próximo horário, outros iam falar com o novato e o resto iria aproveitar o intervalo, Melina era uma dessas. Tinha comprado seu lanche e foi direto a mesa onde tinha seus três favoritos amigos.

ㅡ Ya! Mel, parece destruída, ㅡ Hwan comenta rindo de Melina se sentando claramente cansada. ㅡ Parece uma zumbi. ㅡ disse fazendo o resto rir, Mel sorri e deita sua cabeça nas suas mãos, a melhor amiga da garota levanta e senta ao seu lado, preocupada.

ㅡ Você foi dormir tarde não foi? Foi aquela reportagem de novo? ㅡ Passa a mão nas costas de sua amiga. ㅡ Está te fazendo mal um caso que sabemos que não vai ser resolvido.

ㅡ Não é isso. Tem algo muito estranho, foi o mais estranho do ano! Eu realmente quero saber, e se quero me formar em algo que tem ligação, tenho que me interessar por essas coisas ㅡ Melina se defende olhando nos olhos de April.

ㅡ Mel.. Desde quando se interessou por essas coisas? E, a partir do momento que te prejudica, não é sinal, que tem que parar? ㅡ April diz, com um olhar mais tristonho.

ㅡ Eu sei, eu sei. Devo parar.. ㅡ suspira. ㅡ Preciso estudar para prova. ㅡ Se levanta sem ter comido seu lanche, e saí da mesa, antes mesmo de sua amiga lhe responder.

Ela vai para a sala, o local que sabia que nenhum aluno iria no intervalo. Ela se esforçou em começar a estudar, mas sua cabeça doía, ela bebia sempre a água de sua garrafa, como se a dor passasse.

Merda.

Ela sentia raiva por não fazer nada direito. Ainda mais ela, que sempre se esforçou, e conseguia sua notas sempre altas. Estudou até o sino tocar novamente, e dentro de alguns minutos, todos os alunos voltaram, sua amiga que sentava do outro lado da sala, ㅡ graças a professora ㅡ a olhou preocupada. Era a prova, assim que todo receberam as suas, o silêncio total se reinou, e cada um tentava fazer sua própria prova. Melina encarava aquele bolo de papel como se fossem de outro planeta. Não lembrou de nada que tentou estudar, ou das aulas.

ㅡ Psiu ㅡ o coreano que se senta ao seu lado sussurrou. ㅡ O que você colocou na sete? ㅡ Mel remexeu seus ombros em sinal que não sabia. Quanto na verdade, não passou nem da primeira questão.

Algumas horas se passaram, e Mel era uma das únicas que ainda faziam a prova, ela e o novato. A sala estava vazia, já que quem terminasse teria que ir.

Assim, que ela levanta para deixar sua prova com o professor, o garoto também levanta para entregar a sua. Ele a olha, e Mel desvia o olhar para o professor. Pega sua coisas e sai da sala.

Ela tinha dito para seus amigos não a esperarem, então iria andando. O aluno que saí logo atrás dela, caminha ao seu lado, ambos indo para o portão. E assim, quando passam pelo o portão, seguem direções diferentes. O menino que parecia ser tímido ia para seu destino, enquanto uma cansada Soo para o seu.

|◌ٜ۫۫ Melina ◌ٜ۫۫|

Assim que chego em casa, vou para meu quarto. Precisava arrumar meu apartamento para quando minha mãe viesse, disse que queria passar uns dias aqui em casa. Então, não deu tempo para descansar. Troquei de roupa, e comecei, primeiro iria arrumar a cozinha, que era o que demoraria mais.

Em três horas consegui arrumar tudo. Então fui para meu banho. Me despi e entrei na água, e deixei que minhas preocupações descessem a ralo a baixo. Quando termino, coloco meu pijama depois de meu creme de hidratar a pele. E vou para televisão, novamente, a mesma reportagem. April tinha razão, desde quando me interessei por isso? Eu nem conhecia a vítima, e não tinha como achar pistas para saber quem que fez isso. Mas de alguma forma, eu sentia como se fosse fácil e pudesse resolver. Mas não. Não era assim. Fico na frente da televisão até cair no sono, sem mesmo ter jantado.

Estava correndo de algo, mas eu realmente não sei o que. Ouvia gritos, dizendo para mim fugir, mas não consegui identificar quem gritava. Eu corria muito rápido, sentia que se parasse poderia morrer. Mas quem estava dizendo para eu fugir? Eu sentia que estava me ajudando. Ouvi novamente eu grito de dor, dizendo para eu não olhar para trás e apenas fugir. Bom eu teria continuado a correr, se não fosse o disparo de tiro que eu tinha escutado, e quando olho para trás, era apenas um garoto no chão, desacordado, o mesmo que disse para eu fugir. Eu chorava, por que estava chorando? Eu nem o conheço. Não consegui olhar em seu rosto, estava embasado por conta das lágrimas, até que sinto algo grudar meu pescoço, era uma arma. E em menos de cinco segundos ela a disparada.

Acordo no meio da noite ofegante. Que tipo de sonho foi esse? Estava suando em frio, meu peito descia e subia. Estava assustada, e do nada uma vontade de chorar vem em mim, eu levanto para lavar o rosto e voltar a deitar, para assim voltar a dormir.

"Não busque a saber o que quer que seja, suas consequências serão drásticas". Com essa frase em minha mente, eu adormeci, e iria acordar só no dia seguinte.

Espero que tenham gostado,
meus caros amigos.
ㅡℬ