Capítulo VII - Recomposição

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Acordei com o despertador gritando no meu ouvido, uma gravação da minha própria voz que eu fiz gritando como se não houvesse amanhã, isso por que quase não durmo, enquanto escrevo isso, estou ligado no 220v por que tomei café pra não ter que parar de escrever, fazem mais de 24 horas que eu estou acordado e não consigo parar de escrever, e ainda você vai saber de muita coisa, mas vamos lá. Eu acordei, e olhei à minha volta, a casa estava uma imundície, eu sou muito estranho, eu tenho Compulsão por limpeza, mas tenho picos. Do tipo, Deixo a casa tão limpa quando um centro cirúrgico uma vez na semana em dias aleatórios, por que depende muito do meu estado de humor, isso meus amigos é conviver com o Borderline. O Borderline é uma doença muito comum que atinge a marca de 2 milhões de casos por ano, ela se caracteriza por mudanças repentinas no humor, instabilidade emocional, agressão, automutilação, comportamento antissocial, comportamento autodestrutivo, comportamento compulsivo, comportamentos de risco, hostilidade, impulsividade, irritabilidade, isolamento social ou falta de moderação, ansiedade, culpa, descontentamento geral, gama limitada de emoções, mudanças de humor, perda de interesse ou prazer nas atividades, raiva, solidão ou tristeza auto-imagem distorcida, depressão, grandiosidade, medo, narcisismo ou paranoia pensamentos suicidas, etc. Enfim é uma coisa que acarreta em várias outras formando um complexo de nóias que fazem com que eu me sinta um lixo 70% do meu tempo. É uma merda, mas enfim. Limpei e organizei a casa por que já não suportava mais aquela zona. Deixei tudo perfeito. Me arrumei e fui pra faculdade. Chegando lá na frente quem tava lá me esperando? Sim, ele mesmo. "E aí maninho!" Me cumprimentou Jhon. "Opa! Tudo certo mano?" "- Tudo tranquilo." "- Então, queria saber se tu tava afim de ir lá em casa hoje, pra gente bater um papo, fumar um e tal." Wow! Pensei.  O que diabos essa criatura quer da vida dele ou de mim pai eterno? E agora, o que que eu vou responder pra esse traste? "- Bora!" respondi. E pensei: "Que merda eu tô fazendo da minha vida senhor?" Mas fui, como se estivesse tudo cem por cento na paz, mas por dentro eu estava gritando e tendo várias crises de pânico em ondas, mas mesmo assim, mantive a postura e fui. Chegando lá, fiquei impressionado com a casa dele. "- É dos meus pais!" Comentou ele. "- Eu moro lá atrás." Entramos, e caminhamos em direção ao quartinho nos fundos, era relativamente simples, porém confortável. Começamos a tomar umas cervejas enquanto batíamos papo. Discutimos sobre tudo, e principalmente sobre o equilíbrio necessário para que tudo funcione. O papo foi ficando intenso, e quando me dei conta, estávamos nos beijando de novo. Empurrei ele: "- Porra cara, assim tu me fode." "- Você me diz que é hétero, me chama pra sua casa e me beija?" "- Antes eu estava confuso, agora eu já não sei mais!" Esbravejei. "- Eu já não sei de mais nada mano." Disse Jhon, "- Até te conhecer, tinha certeza que era hétero, agora não sei mais, e tô fazendo como você, seguindo meus extintos." "Eu vou tomar no cu." Pensei, era mais do que óbvio que dessa cana não sairia caldo, mas quem não arrisca não petisca né? Não tinha nada a perder. Ou ao menos era o que eu acreditava. "- Cara, o que você quer de mim?" Perguntei. "- Quero que você deixe fluir." Engoli seco. "Como assim ele usa o meu mantra?" Nesse momento começamos a nos beijar de forma intensa e profunda, naquele ponto já estávamos irracionais, nos beijamos pra caralho.. A melhor parte é que o pau dele é perfeito, sabe aquele pau que você enlouquece só de olhar? "- Você quer?" Perguntou ele. "- Pareço não querer." Respondi colocando os calcanhares nos ombros dele. Ele apoiou os joelhos na cama e colocou o pau na entradinha do meu cu, e forçou devagarzinho. O pau foi escorregando pra dentro de mim, deslizava com facilidade devido ao lubrificante do preservativo, eu estava arrepiado enquanto sentia o pau dele entrando lentamente em mim até que senti suas bolas e seus pelos encostando no meu saco. Ele meteu tudo de forma deliciosa. Jogou o peso em cima de mim, e começou a socar. Metia lentamente enquanto segurava meus ombros e chupava a minha boca. Me chamando de gostoso, e perguntando quem era o macho dele, àquele ponto eu era dele. Conforme ele metia, eu me excitava, e conforme eu me excitava, meu cu se contraía e ele aumentava a velocidade das metidas, minhas pernas estavam bambas e ele socava freneticamente no meu rabo. Meu pau doía de tão duro que estava, eu nunca havia sentido tanto tesão numa foda. "- Vou gozar!" Exclamou Jhon. "- Não para de meter." Falei entre gemidos. E ele aumentou a velocidade das estocadas. segurando o quadril dele com as duas mãos enquanto ele me fodia de frango assado. Comecei a gemer alto, quase que urrando, na mesma hora, tive um orgasmo sem encostar no pau, voaram jatos de porra na minha cara, tamanha pressão e tesão que eu sentia. Nem sabia que era possível gozar sem encostar no pau, aquilo foi sensacional! Jhon gemeu, tirou o pau do meu rabo, tirou a camisinha e gozou na minha cara. Eu sentia os jatos quentes na minha cara, e o vazio que o pau dele deixou no meu rabo. Àquela altura, na minha cara não se diferenciava a minha porra da porra dele, nos beijamos, e nos melamos e depois fomos tomar banho. Durante o banho, ele me abraçou, e me perguntou: "- O que tem em você que faz isso comigo?" "- O mesmo que tem em você que faz isso comigo também?" "- E o que seria?" retrucou ele "- Eu não sei." Respondi. "- Imagino algo abstrato, que não tem uma definição lógica, ela é simplesmente por que é." "- Foi o que pensei." Disse Jhon. "- É exatamente o que eu imagino também." "- Talvez isso seja um erro." Falei. "- Isso pode acabar muito mal." "- Planejar o fracasso é ainda mais idiota do que simplesmente planejar." Falou Jhon. Continuamos abraçados e sentindo o contato dos nossos corpos nus, desfrutando cada segundo daquele momento.

Saímos do chuveiro, nos vestimos, resolvi que era hora de ir pra casa, aquela tinha sido uma tarde e tanto. "- Valeu maninho?" falei estendendo a mão. Ele se aproximou de mim, me beijou e disse. "- Valeu mano." Saí de lá meio desnorteado e fui andando pra casa, tava ardido, mas com sentimento de realização.

Animal Noturno: SubterfúgioOnde histórias criam vida. Descubra agora