Husbands discovered

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[ Caitlin ]

Helena estava morta no chão do quarto do hospital e eu precisava dar um jeito nisso. Olhei minha mão que ainda segurava a arma e limpei minhas digitais, limpei todo o chão e arrumei a bagunça que tinha ficado devido a nossa pequena "luta". Arrastei o corpo de Helena ate a sacada e verifiquei se não tinha ninguém lá embaixo. Coloquei a arma na mão da morena e a joguei de 15 andares. Assim iria parecer que ela cometeu suicídio, pulou e enquanto caia atirou na própria cabeça. Respirei pesadamente e liguei para Felicity, logo apos sair do hospital, tomei o maior cuidado para não ser vista por ninguém, disse a ela que não poderia explicar o que estava acontecendo no momento, ela compreendeu, pedi para que ela hackeasse as câmeras de todo hospital e apagasse qualquer vestígio meu por ali. Depois disso enviei uma mensagem para o diretor do hospital dizendo que eu não poderia ir trabalhar hoje pois não estava me sentindo bem. Já dentro do meu carro, de longe dava pra ver o corpo de Helena sendo socorrido, por fim dei partida no carro. Não iria conseguir esperar ate a noite para falar com o Thomas, eu iria o confrontar na empresa dele. O caminho todo pensei em mil formas de mata-lo, estacionei em frente e desci do carro, fiz um rabo de cavalo nos cabelos e peguei minha jaqueta jeans. Adentrei a empresa de cara fechada, não estava de bom humor, peguei o elevador para o vigésimo andar. Grunhi irritada, parecia uma eternidade para o elevador chegar ate lá, as portas finalmente se abriram e dei de cara com Samantha, a secretária dele.

— Bom dia, Sra. Merlyn.- Ela disse educadamente, mas não era um bom dia para mim. Então não a respondi, fui direta.

— Thomas está?- Ela percebeu meu tom áspero e encolheu.

— Sim Sra. Merlyn, vou anunciar sua entra...- Não a deixei concluir.

— Não precisa.- Ela ainda tentou protestar, mas não dei ouvidos a ela. Adentrei a sala de Thomas, o mesmo estava concentrado analisando alguns papeis, ele os colocou sobre a mesa e ficou surpreso ao me ver.

— Oi, amor. Que surpresa boa. - Ele abriu aquele sorriso maravilhoso que eu tanto amava, mas no momento eu queria soca-lo.

— Oi, Thomas.- Ele murchou o sorriso assim que ouviu o jeito que pronunciei o seu nome. Caminhei com passos largos ate sua mesa e com as duas mãos empurrei tudo que estava sobre ela fazendo com que caísse no chão. Tommy assustado levantou e jogou as mãos para o alto.

— Que merda é essa, Cailtin? - Ele aumentou a voz. Empurrei seu corpo contra a enorme parede de vidro e puxei sua gravata o enforcando. Ele ficou vermelho, mas não ousou colocar as mãos em mim.

— Eu que te pergunto, atirador. - Ri nervosa.- Você pretendia me contar?- A resposta não veio.- Foi o que eu pensei.- Soltei sua garganta e ele deu um longo suspiro respirando novamente, aproveitei e soquei seu nariz e dei um belo chute em seu estômago. Ele se chocou contra a parede, ela não quebrou porque era um vidro muito reforçado, antes eu não entendia o porque, agora que sei que ele é um agente, entendo.

— Que se foda essa merda toda, Thomas.- Senti lágrimas caírem, minha voz estava embargada. - Você quer saber o que fiz a minha vida toda?- Gritei.- Eu também matei, eu também sou uma agente Thomas.

Ele largou o nariz que sangrava e finalmente m encarou, dava pra ver a raiva que ele estava sentindo.

— Você vem aqui, age como uma louca, me bate e depois admite que faz a mesma coisa que eu? - Ele gritou de volta socando a mesa. - Você não tem direito de me julgar se faz o mesmo, Doutora Caitlin. - Ele ironizou.

— Que seja. Mas vou julgar, primeiro porque estou nervosa, segundo porque estou tendo um péssimo dia e por último, porque tentaram me matar hoje.

Sr. e Sra. QueenOnde histórias criam vida. Descubra agora