Trouble Couple

ωну уσυ нαтє нιм?

Meus pedidos foram em vão. Antes mesmo de abrir a porta do táxi, Cory já se encontrava no batente da porta de entrada, apenas me observou pagar o motorista e seguiu até a sala em silêncio.

- Pensei que disse para ser mais cuidadosa com os garotos, ou estava falando com a parede? - ele pergunta com um tom seco.

- Cory oppa, eu apenas fui fazer um trabalho na casa de um colega. - responda de maneira ignorante, já estava de saco cheio daquela discussão.

- Então o beijo que vocês deram no carro faz parte do trabalho? E o seu companheiro de classe é o Lee Changkyun? LEE CHANGKYUN? - ele estava exaltado quando mencionou o nome do Chang.

- Como você... Como.... - maldita hora pra gaguejar - QUAL O PROBLEMA DELE SER MEU PARCEIRO? TÁ ACHANDO RUIM VAI DISCUTIR COM O PROFESSOR QUE ESCOLHEU AS DUPLAS - agora quem está exaltada sou eu.

- É ISSO MESMO QUE EU IREI FAZER - ele suspira bruscamente - E trate de ficar longe desse playboyzinho de merda. - fala de maneira mais calma, porém grosso.

- Qual o seu problema ein? - pergunta de forma irônica enquanto aponto um dedo na minha cabeça - Sei que ele já fez coisas horríveis, não é a toa que recebe o apelida de "demônio Lee", mas não precisa dessas atitudes extremas.

- Preciso e devo. - responder curto e grosso. - Espero que siga meu conselho de bom grado ou as coisas irão piorar. - ele dá meia volta, pega sua jaqueta e saí de casa.

Subi as escadas, caminhando até meu quarto. Tomou um banho, visto um moletom cinza e me deito na cama. Meu irmão nunca falou daquela maneira comigo nem mesmo quando aprontei com a ex-namorada dele. Ele está escondendo algo de mim e eu descobrirei.

Adormece em meio aos meus pensamentos. Acordo com o toque do meu celular. Na tela indicava o número do Changkyun. CHANGKYUN!? O que ele quer comigo a essa hora. Desperto por completo e atento.

* LIGAÇÃO ON *

MN: O que foi agora?

CK: Abra a porta.

MN: Da onde? - por um momento imagino que ele está na porta da minha casa, o que me faz correr até a sacada, por incrível que pareça ele realmente está lá. - O que você está fazendo? Vai embora antes que meu irmão te veja.

CK: Ele não está em casa, ao menos não vejo sinal do carro dele - olha ao redor para ter certeza - abra a porta, por favor, preciso te ver.

MN: Olha para cima. - ele faz o que mando - Agora que já viu pode ir embora. - dou um tchauzinho.

CK: Qual é, Mina. Por favor, eu só quero ficar com você, só dessa vez. - ele faz um biquinho tão fofo que eu não resisto.

MN: Tá, mas se meu irmão te pegar aqui a coisa ficará séria.

CK: Sabia que você não ia resistir. Te amo.

* LIGAÇÃO OFF *

Perai, ele disse "te amo"?? Penso, mas nego com a cabeça fortemente. Deve ter falado da boca pra fora.

Desço até a sala, onde abro a porta de entrada, permitindo a passagem do moreno.

- Quase morro de frio. - se encolhe e aquece os braços.

- Dramático tu. O que você quer? - não presto muita atenção na fala dele.

- Esquentar meu corpo com você - ele puxa minha cintura o que faz aproximar ainda mais nossos corpos. Aproxima seu rosto do meu, iniciando um beijo calmo e carinhoso. Esse beijo foi diferente dos demais, na verdade é o primeiro beijo carinhoso que ele me dá. Nos separamos por falta de ar.

- Você está bem? - confiro a temperatura do seu corpo.

- O que foi, prefere meu lado bad boy? - ele ri por causa da minha ação - eu só quero te conhecer melhor. - ele sorri sem mostrar os dentes, o que faz com que suas covinhas apareçam.

- E eu terei que conhecê-lo também porque, nossa, por essa não esperava. - sorrio, colocando meus indicadores em cada uma das covinhas.

- Podemos ir para o seu quarto? - pela primeira vez não vi nenhum toque de malícia no seu olhar nem na sua voz - Sabe, quero ficar deitado contigo, de conchinha, sentir seu perfume... - ele me sela, novamente de forma calma e carinhosa.

- Claro que pode subir. - sorrio involuntariamente de forma boba - Primeiro quarto a esquerda.

Subimos as escadas juntos quando no meio do percurso ele segura a minha mão, assim ficamos até entrarmos no quarto. Fecho a porta, trancando-a para garantir que o Cory não o veja aqui, e o guio até minha cama.

- E então? - por que estou tão sem atitude? O que ele fez comigo em tão pouco tempo?

- Vem cá - Kyun deita na minha cama e bate de leve no espaço vazio ao seu lado. Assim o faço, deito ao seu lado, surpreendida quando o moreno pousa a sua cabeça no meu peito e abraça minha cintura. Sem pensar, levo minha mão até os seus cabelos, onde faço cafuné carinhosamente. De repente sinto um líquido quente molhar o tecido do meu moletom. Changkyun estaria chorando?... Não sabia o que fazer então continuei com o cafuné.

- Eu estou aqui - com a outra mão massageio sua bochecha. Me senti mal por vê-lo naquela situação e não saber o que fazer, mas aquilo atiçou..Por quê ele choraria? E por quê na minha frente?... Afasto meus pensamentos ao sentir ele apertar ainda mais minha cintura. Antes que pudesse falar algo escutei uma enorme batida da porta de entrada sendo fechada bruscamente.

- Changkyun - o sacudo de forma violenta demais, fazendo-o levantar a cabeça de forma rápida - Meu irmão chegou, você precisa sair daqui, melhor se esconde não vai... - antes que eu conseguisse terminar a frase ou IM pudesse processar o acontecido batidas violentas são despejadas na porta do meu quarto.

- MINA ABRA ESSA PORTA AGORA - Cory tinha um tom completamente alterado - EU SEI QUE ESSE CANALHA ESTÁ AÍ.

Faço gestos para que Chang procurasse um local para se esconder já que pular da sacada estava fora de cogitação. Ele entrou no meu closet. Bagunço meu cabelo e faço minha melhor cara de sono.

- O que foi dessa vez? - tento o meu melhor para simular uma voz de quem acabou de ser acordada. - Não posso mais dormir?

- Até pode, mas não com aquele pivete. Cadê ele? - Cory entra no meu quarto sem a minha permissão.

- Do que você está falando? - finjo não entender.

- Não se faça de sonsa, não agora. Eu vi a moto dele parada no nosso portão. Eu te avisei, Mina, disse para ficar longe dele. - O jeito que ele me olhou fez todo o meu corpo arrepiar de medo.

- Co-cory... - gaguejo, mas dessa vez o medo tomou conta de mim. Ao perceber suas atitudes bruscas e o jeito que falará comigo deu um passo para trás e sentou na minha cama, colocando o rosto entre as mãos.

- Desculpa minha pequena, desculpa meu jeito alterado. - ele está arrependido, é possível notar pelo tom da sua voz - Eu não quero que você e nem os nossos pais se decepcionem futuramente, eles não iriam gostar nem um pouco do seu relacionamento com o Lee e isso os decepcionariam profundamente - ele faz uma pausa.

- Oppa, eu não entendo - tento pensar em algo, mas falho - O que há de tão errado no meu relacionamento, por acaso o IM é algum assassino? - rio sem graça.

- Uma hora você irá descobri, mas não será hoje. - ele se vira em direção ao closet - E você dê o fora daqui e nunca mais fale com a minha irmã - caminha até lá. Tento impedi-lo, mas já era tarde demais ele abre a porta e encara Changkyun ferozmente - Não quero que encoste nela nunca mais.

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Oii, meus docinhooos. Como vocês estão?? Espero que tudo okay... Olha só quem voltou ~^o^~ E dessa vez para terminar a fic hahaha Anciosos para descobrirem o motivo de tanto ódio entre a família Yoo e

a Lee?? Bem, isso não está muito longe de ser revelado, ou será que sim?....