Capítulo 10 - Folha de Abeto

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O sábado seguinte abriu o mês de maio com dia quente de céu aberto.

Como todo fim de semana com visita a Hogsmeade, a café da manhã foi animado com pessoas combinando aonde iriam primeiro ou com quais doces e truques mágicos reabasteceriam seus estoques.

Mila não apareceu à mesa da Grifinória. Por isso, antes de subirem ao dormitório para mudar de roupa, Amy, Lily e Lice deram uma passadinha na mesa da Corvinal Ao chegarem perto, puderam ver a amiga, ao inclinar o bule de café errar o alvo acertando a toalha branca da mesa em vez da própria xícara.

-Mila, está tudo bem? – Amy indagou sentando-se ao lado dela

-Ah, claro, tudo ótimo. O dia está lindo, tem visita a Hogsmeade, o cara por quem estou apaixonada me convidou pra sair, não faço a menor idéia do que vestir e provavelmente vou fazer papel de boba.

-Você não vai fazer papel de boba. – Lily tentou

-E no caso do guarda-roupa, eu posso ajudar. – Alice ofereceu

-Sério? – fez Mila

-Tem alguma chance de eu entrar clandestinamente no dormitório da Corvinal?

-Tem, tem que ter. – Mila falou fazendo as amigas rirem

-Então, vamos. – Alice começou a puxá-la para o lado que via os alunos da Corvinal chegarem ao Salão Principal

... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

No caminho para Hogsmeade, Remo e Mila foram discutindo assuntos muito importantes. O tempo, por exemplo. Na entrada do povoado, ele falou:

-Mila, se importa se não formos ao Madame Pudfoot? Pelo que Sirius me falou daquele lugar, eu provavelmente seria alérgico aos confetes.

-Eu sou alérgica a rosa. Especialmente babadinhos rosas.

-Então temos um acordo, senhorita Lake? – ele estendeu a mão

-Certamente, senhor Lupin. – ela aceitou o gesto e ele beijou sua mão

-Ouvi dizer que a Dedos de Mel abriu um café. Quer conhecer?

-Claro.

Pouco depois, sentados ao balcão, Mila defendia pontos de vista muito relevantes para o bem estar bruxo.

-Nossa sociedade bruxa é muito acomodada e usa magia para tudo, inclusive para o que não precisaria. – dizia ela – Por exemplo, why on Earth, - fez ela indignada – alguém iria precisar transformar sua mão em uma pá?? É só usar uma, ainda com os benefícios do exercício físico.

Remo riu.

-Ou, então, - continuou ela – por que transformar um pobre porco espinho em uma almofada de alfinetes? Já existem almofadas de alfinetes! Enquanto isso, matérias tão importantes quanto são deixadas de lado.

-Como História da Magia. – suspeitou ele

-Sim!

-Não vou reclamar de você defender História da Magia, desde que você não tente defender a aula de História da Magia.

-As pessoas têm preconceito com a aula de Binns. Os alunos mais velhos dizem que a aula é ruim e todos entram na sala já pensando mal.

-Me deixa cheirar essa sua xícara. Não deve ser só um capuchino.

-Como não?

-Ninguém sóbrio defenderia Binns.

-Ei!!

Apenas um SorrisoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora