i'm not gay! ° minsung 1 Book

⃟❑࿆ᘓ⇴ 5.1

— Eu vou embora, Minho. — Han disse empurrando o loiro.

        Jisung estava quase considerando a ideia do garoto, mas não, aquilo não era para ele, e a bebida também não. Se sentiu muito tonto, por isso se livrou dos meninos, pegou sua blusa e correu para o andar de baixo, mas Minho o seguiu. Hyunjin estava muito alterado, portanto se negou a ir embora, parecia perdido em mil pensamentos, e ele estava.

— Deixe que eu te levo, tenho controle sobre mim quando bebo. — disse o mais velho, vestindo sua camisa e sua blusa moletom. — Não vou fazer nada com você, Han. Eu volto para pegar ele, deixo ele em casa salvo, não se preocupe.

      Jisung apenas afirmou com a cabeça, cambaleou para o lado, mas o mais velho o segurou, o pegou no colo e saiu com o mesmo pelos fundos. Lee abriu a porta do carro com muita dificuldade, se abaixando no banco traseiro para deixar o mais baixo ali. Tal tarefa foi complicada, Jisung parecia não querer mais soltar o rapaz, porém não podia o prender a si. Soltou-se do mais baixo com muito custo, voltando para o volante ao ver que Han desmaiou, era normal, pois o moreninho nunca devia ter bebido antes.

      Lee esmurrou com força o volante do carro, passando a mão pelos fios loiros com euforia, estava indignado com a forma que Han conseguia o abalar, de todas as formas. O loiro deu partida, iria direto para a casa de Jisung, ele queria cortar laços, pois assim a dor poderia ser menor. Ah, se Jisung soubesse. Minho não podia se apaixonar, não mesmo. 

     Mark abriu passagem para ele passar com Han, o rapaz mais velho segurava uma xícara em suas mãos, tinha um desenho de arco-iris, ele era realmente alguém da paz. Minho desceu as escadas para o quarto de Sung, era um tipo de porão, provavelmente, mas era ainda assim arrumado. Lee deixou Han sobre sua cama, mas foi puxado pelo pequeno, que deitou sua cabeça no peitoral lheio, o que fez o mais velho suspirar, envolvendo o mais novo em um abraço, aproveitando o aroma do moreno.

— Fica aqui por hoje, hum?  — perguntou o rapaz mais novo, voz manhosa.

— Fico, hoje apenas.

   Mal sabia Jisung que ele poderia estar ali todos os dias, mas que a dor poderia ser extendida também.