CAPITULO 5

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  – Luíza narrando:

Estava apreensiva, não sabia o que a doutora iria dizer sobre o meu trabalho, peguei minha bolsa e fiquei esperando ela sair da sala dela.

Isabel: Você está contratada, esteja aqui amanhã no mesmo horário – sorri aliviada, nos despedimos, fui caminhando lentamente para casa, acendi meu cigarro, fumei. Cheguei em casa e já fui direto para o banheiro, tomei um banho rápido, me arrumei, comi uma maçã e sai novamente, ainda tinha o curso de inglês para finalizar o dia. Assim que cheguei, me dirigi até minha sala, e me sentei no fundo, não tinha amizade com ninguém do curso. Era uma panelinha em cada canto da sala, e isso não é pra mim. Fiz os exercícios, e assim que acabou a aula, fui a primeira a sair, acendi um cigarro e fui caminhando lentamente, avistei uma turminha em um barzinho, atravessei a rua para poder ver melhor, e vi que a Marcela estava ali, me aproximei da mesa em que ela estava, pensei que ela não me veria, então continuei andando.

Marcela: Ei, espera – me segurou pela mão e me puxou contra seu corpo. – Desculpa – sorriu.

Luíza: Tudo bem – sorri sem graça.

Marcela: Foi contratada? – dava pra ver que ela já estava um pouco alterada pois ela sorria muito.

Luíza: Fui – sorri.

Marcela: Então vem, vamos beber uma cerveja pra comemorar – entrelaçou nossos dedos e me levou até a mesa em que ela estava, a Larissa não gostou muito da minha presença, mas não ia ser ela que iria me tirar dali. A Marcela pegou mais duas garrafas de cerveja, e me entregou uma, bebemos. – Eu já venho. – sorriu e saiu da mesa, fui seguindo ela com o olhar e ela entrou no banheiro, não pensei duas vezes em ir atrás dela, entrei no banheiro, e tranquei a porta. – O que tá fazendo aqui?

Luíza: Não sei, o mesmo que você, talvez – soltei um riso baixo e ela riu também. Me aproximei dela, e ela foi se afastando até se encostar na parede e não ter mais para onde ir.

Marcela: Eu não estou muito bem – fez bico e acariciou minha cintura me fazendo aproximar ainda mais.

Luíza: Só aproveita – sorri e colei nossos lábios, dei início a um beijo lento, cheio de carinho, brincava com sua língua e ela sorria entre o beijo, paramos o beijo com um selinho demorado, elevei minha mão até seu rosto e o acariciei.

Marcela: O que eu fiz? – colocou as mãos no rosto e abaixou a cabeça.  

O CIUME MATA?Onde histórias criam vida. Descubra agora