CAPITULO 3

826 48 2
                                    

  – Luíza narrando: 

Fiquei um pouco sem graça por tentar chamar a atenção dela, balancei a cabeça negativamente e percebi que ela estava me olhando.

Marcela: Tudo bem? – olhou desconfiada.

Luíza: Tudo – sorri, e continuei olhando os papéis que estavam na mesa, os coloquei em ordem. Seus olhos estavam fixos no desenho, volta e meia ela soltava um riso alto, que risada mais gostosa de se ouvir. Me levantei e fui até a parte de trás, onde ficava os baldes, panos, e produtos de limpeza, enchi um balde e coloquei um pouco de desinfetante, estava com um pouco de dificuldade pra carregar, havia enchido demais, ela viu a cena e começou a rir.

Marcela: Que isso jovem, precisa de ajuda? – ria alto.

Luíza: Vai se lascar – revirei os olhos e ela deu de ombros, se levantou e encostou na porta do consultório, logo entrou uma loira bonita, não era aquela coisa, mas também não era feia, elas se abraçaram e essa loira não tirava os olhos dela, todos os movimentos dela a loira acompanhava com o olhar. – Vocês podem me dar licença? – falei em tom seco.

Marcela: Vem Lari – segurou a menina pela mão e foram para a sala dela, que raiva, bufei. Comecei a limpar o consultório, fiquei irritada com aquela cena, passava o pano no chão com toda a força do mundo, como se isso fosse adiantar de alguma coisa. Terminei de limpar a recepção, e fui até as outras salas, comecei pela da Marcela, elas estavam rindo sentadas no sofá de espera. Passei o rodo com muita força perto do pé da garota e acabei encostando.

Larissa: Ai! – falou alto e me olhou com a cara feia. – Você me acertou!

Luíza: Desculpa – falei em tom de deboche e sorri.

Marcela: Lari, acho melhor você ir pra casa, a gente se vê a noite – se despediram e a Marcela não parava de me encarar.

Luíza: Perdeu algo aqui? – ela revirou os olhos e saiu da sala. Parabéns Luíza, começou muito bem.  

O CIUME MATA?Onde histórias criam vida. Descubra agora