I saw the love in your eyes

Dangerous Love - Capítulo II

No último capítulo:

- Vamos encarar isso juntos, Como uma família. Vamos trazer nossa menininha de volta.

{...}

• Tudo oque preciso
Está bem a minha frente
Sei que ficaremos bem,
Pelos altos e baixos
Amor, eu vou ficar por aqui
Juro que ficaremos bem.

- Demi Lovato

                                ~⚜~

         • • •「℘σѵ ℋaᥡℓeᥡ ℳ.」• • •

Encarei o mesmo enquanto falava, suas palavras eram quase como um texto escrito e ensaiado inúmeras vezes mentalmente.

Oque me fez pensar se essa conversa não aconteceria somente por algum pedido de Elijah, considerando que Klaus não costuma se importar tanto com oque faço ou deixo de fazer. Contanto que não envolva Hope.

Desviei o olhar vez ou outra, ele se sentou sobre a mesinha de centro, prendendo minha atenção.

Mexi a cabeça em concordância, em um sinal quase imperceptível quando disse que Rebekah cuidaria bem dela. Eu sabia que sim. Mas era eu quem deveria fazer isso.

Tentei afastar qualquer destes pensamentos, meus olhos grudaram nos seus e eu ouvia atentamente oque dizia.

Era quase como se os papéis tivessem sido invertidos.

Abri a boca pra falar algo, em relação ao oque citou sobre 'aceitação', mas acabei me calando. Porque na verdade, nem eu sabia exatamente como reagir a tudo isso.

Ele largou o copo, deixando-o de lado, e então sua mão tocou a minha.

Meus olhos seguiram seu gesto, mas eu voltei encara-lo poucos instantes depois.

Poderia jurar que parei de respirar por alguns segundos naquele momento.

Eu queria dizer algo a mais, mas não fazia absolutamente idéia do que pronunciar no momento. As palavras acabaram sumindo.

Era quase como se meu lado rebelde tivesse acabado de levar um tapa.

Me sentia convicta, e bem, em termos. Como não me sentia a dias.

- Obrigada.

Minha voz saiu mais baixa do que o esperado, e eu pude ver ele esboçar um sorriso fraco.

Se levantou, bebendo todo o resto do Bourbon, eu me mantive em silêncio, enquanto o mesmo pareceu pensar.

Klaus: - Vamos lá, litlle Wolf, vamos dar uma voltinha.

Franzi o cenho, talvez pelo fato dele ainda lembrar do apelido que não usava a tempos. Antes que eu pudesse ao menos protestar, ele já estava dando passos largos em direção a porta.

Eu levantei depois de alguma relutância, mas parei a alguns metros de distância da saída.

O barulho vindo de fora já conseguia ser insuportável aos meus ouvidos.

Fechei os olhos tentando amenizar isso, o barulho incessante dos batuques da música faziam com que eu quisesse com todas as minhas forças não ter a merda uma super audição agora.

Ele comentou algo em relação a me concentrar apenas no som da sua voz, tentar esquecer de que aquilo era oque era. Mas não conseguia focar em absolutamente nada além do Jazz ridiculamente alto.

- Isso poderia ser descrito como uma cena de tortura.

Disse em um tom irônico, sem abrir os olhos, pelo contrário, apertando-os com mais força, como se isso fosse amenizar tudo isso de alguma forma.