I saw the love in your eyes

Fim. - Capítulo XX

Hayley piscou algumas vezes antes de finalmente acordar, o sol matinal invadia o quarto, passando pelas enormes janelas que iam do chão ao teto. Balançando as cortinas brancas de forma quase poética.
As manhãs em Veneza eram sem dúvida as mais incríveis.
Remexeu-se na cama macia, ainda enrolada nos lençóis de tecido fino, olhou para o lado, e confirmou que ele não estava ali.
Muito provavelmente havia saído para matar a fome, pelo menos era oque ela achava que poderia ser.
Olhou para o próprio corpo, vendo que vestia apenas uma lingerie.
Graças e ele, que fez questão de ajudá-la a se livrar de suas roupas na noite passada.
Se esticou alcançando o celular em cima do criado mudo, checou as horas e então deixou o aparelho de lado mais uma vez.
Hope estava com a tia, (Rebekah) em Mystic Falls, e com Matt.
Já faziam alguns dias desde que Hayley e Niklaus haviam partido para uma viagem de... apenas uma viagem.

Decidiu levantar depois de prolongar mais o tempo na cama, e seguiu para o banheiro.
Vestiu uma espécie de roupão um tanto transparente, não ligando para o fato de estar seminua.
Sabia que a única pessoa que poderia entrar ali a qualquer momento, era apenas ele.

Saiu do banheiro depois de algum tempo, e seus olhos pararam no homem escorado no batente da porta da varanda.
Vestia roupas leves, algo raríssimo.
Klaus tinhas as mãos no bolso, e encarava algum ponto fixo no ar.
Parecia estar pensando em algo.
Na verdade, ele estava.

Hayley: - Tudo bem?

Ela perguntou depois de dar alguns passos em sua direção, parando logo atrás dele, tomando cuidado pra que nenhuma das pessoas que transitava nas ruas a visse a vestida daquela forma.
Ele sorriu, e virou o rosto para encara-la, correu os olhos pelo seu corpo, gostando do que via. Mas franziu a testa depois de imaginar que alguém além dele poderia vê-la, deu um passo a frente, e fechou as cortinas.
Em seguida voltou a se virar, e tombou a cabeça pouco pro lado, como se estivesse a analisando.
Aproximou -se mais, e suas mãos rodearam a cintura dela.

Klaus: - Muito melhor agora! - Sorriu, colocando um fio de cabelo da mesma atrás de sua orelha - Eu estou bem. E você? Teve uma boa noite de sono?

Hayley - Uma das melhores... - ela respondeu com um meio sorriso.

Klaus - Sabe... O dia lá fora está lindo, podemos dar uma volta de barco e depois almoçar. - Seu sorriso era genuíno. - Ou podemos ficar nesse quarto o dia todo.

Hayley - Eu acho que teremos muito tempo para conhecer a cidade, quero aproveitar o tempo com você.

Klaus a puxou mais para si, tomando seus lábios em um beijo molhado e lento, eles não tinham pressa, não mais. Suas vidas por agora eram a mais pura calmaria, assim como em mil anos ele sonhou e desejou. Nunca achou que merecia ser feliz, conhecer a sensação de ser realmente amado, de amar. Hayley, por tantas vezes em sua busca incessante pela uma família, acabou atraindo apenas sofrimento, mas agora, ela podia finalmente dizer que estava feliz, plenamente feliz com essa família tão louca e tão diferente, as pessoas que um dia foram as mais cruéis do mundo, haviam dado a ela um lar, haviam mostrado a ela o poder que uma família pode ter, e a ensinaram que família não são apenas aqueles que tem seu sangue, mas também aqueles que você escolhe, que você ama. Hayley conseguiu ver em Klaus, no temido Klaus Mikaelson, oque ninguém conseguia ver, que apesar de suas crueldades e maldades, o menino Niklaus ainda estava ali, que ele só precisava ser amado.

Klaus - Então você leu meus pensamentos, meu amor.

Ele a jogou na cama, os dois sorrindo, gargalhadas, como duas pessoas normais, como se seu maior problema na vida fossem apenas as contas a serem pagas no final do mês.
Ele abriu o roupão um tanto transparente que ela estava usando, olhando pro seu corpo, analisando cada parte dela, suas mãos eram ágeis enquanto a tocavam, causando nela uma das melhores sensações. Em seguida Hayley deslizou as mãos lentamente até o final de sua camisa e a puxou, jogando em qualquer canto daquele quarto, seus lábios se encontraram novamente enquanto ele precionava seu corpo contra o dela, suas respirações se misturando em meio ao desejo e a paixão.
As mãos dela desceram alisando sua pele, enquanto o mesmo distribuía chupões por toda a extensão de seu pescoço.
Ela abriu os botões e depois o zíper de sua bermuda, e sua mão um tanto boba adentrou o local, oque o fez sorrir e a encarar.