se importar....

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continua...

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Escolhi um lugar mais reservado com show ao vivo e pessoas mais agradáveis, ainda não sei o porque de querer agradar a pequena mulher de olhos puxados, acho que estou meia estranha.

- e ai? Porque me chamou aqui- pergunto quebrando o silencio, ela estava sentada ao meu lado com atenção virada para o palco, um homem com voz afinadíssima cantava uma música no ritmo de jazz. Não fazia meu estilo.

- sou sozinha- ela fala firme, isso me surpreende, como uma mulher casada, rica e linda poderia ser sozinha? , imagina se ela souber da minha vida- penso rindo.

- não entendo, mais tudo bem não sou paga para ser psicóloga- digo rude, odeio que me tratem com indiferença, gosto de atenção, SEMPRE. Me levanto e vou ao barzinho pedir duas bebidas, as mais fortes que encontrei , precisava relaxar antes de morrer de tédio. Volto e ao me sentar escuto palavras que me fazem sentir ódio.

- já voltou? Achei que estava dando por ai- a mulher fala com indiferença e deboxe, sinto meu corpo arrepiar de ódio.

- mas que caralho, você é muito estranha, me chama pra sair e fica me ignorando, não quer conversa, não quer sexo. Oque você quer afinal?- falo esbravejando noto a pequena se encolher, isso me deixa incomodada. e logo me arrependo de minha reação bruta - desculpa, não gosto de ser ignorada- falo sinceramente enquanto me aproximo dela e deixo seu copo na mesa. – posso saber por que estou aqui?

- eu não sei- agora ela responde baixo virando sua atenção para mim- eu não tenho ninguém aqui, só meu marido, precisava sair e como te "conheci' achei que seria uma pessoa para me tirar da monotonia.- sinto algo dolorido em sua voz, meu extinto amoroso se atiça- engraçado não sabia que era amorosa- penso perplexa.

- vamos fazer assim, bebemos e conversamos, talvez você se solte com algumas doses – digo encorajando- a beber.

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Minha ideia foi tiro e queda, após a 4º dose a princesa já estava totalmente solta, falava sem parar me fazendo se arrepender de embebeda-la

- ok, já está tarde vamos embora?- digo tentando levantar a tagarela ao meu lado, não assimilo direito os assuntos que ela me diz, só sei que seu marido transformou sua vida em um inferno. O álcool não faz tanto efeito em mim mas já estou um pouco zonza. O segurança se aproxima mais a mulher o libera, mesmo sem querer ele sai, isso faz com que eu me lembre da cena do dia anterior, a pequena sabia como se impor quando queria.

- quero que me leve a um lugar- a pequena diz fazendo beicinho, fico com uma puta vontade de beijar aquela boca, mas me controlo, sei que só tenho atração por mulheres por dinheiro, e simplesmente isso. Sou HÉTERO, pelo menos era o que achava .

- aonde quer ir?

- eu te falo no camin...- antes de ouvi-la terminar sinto algo molhado em meu pé, porraaaaaaaaaaaaaaa, ela vomitou em mim

- caralho, se controla. – grito mais não obtenho resposta, ela já esta quase desmaiando, decido leva-la para um hotel.

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Pronto agora vou te dar um banho- digo quando tento retirar sua roupa. Estamos em um quarto classe b, até que é confortável- penso olhando ao redor, tem uma cama com lençol branco dois criados mudos na cabeceira e claro os abajures clichês, que tão ao quarto uma nostalgia e mesmice.

- consegue ficar em pé?- pergunto , sou respondida com um sim fraco.- ok , então deixa eu tirar isso daqui- aos poucos retiro os sapatos, depois o vestido e quase caio para trás com visão que tenho.

Seus seios são alvos como todo seu corpo, o mamilo rosado no meio de todo aquele volume me enloquecendo, ela usa uma calcinha rosa me fazendo lembrar de uma criança a não ser pela rendinha dando um charme. Seu corpo é lindo, nada de mais ou de menos é simplesmente perfeito- me encaixaria ali com facilidade e exatidão.- penso me exitando um pouco mais. Sou despertada por seu corpo mole em meus braços, acho que fiquei muito tempo apreciando aquela boneca. – vem vou te dar um banho- falo a apoiando e sentindo sua pele macia em minhas mãos.

- não pre...ci...sa- ela tenta falar, mas ainda está fraca e um pouco embriagada, finjo demência , tiro sua calcinha e minha boca seca- merda- me xingo mentalmente, estou sentindo desejo por ela. A levo para o banheiro e coloco-a com todo cuidado na banheira, não aguentava mais seu corpo nu em minha frente.

- aiii- ela reclama da água gelada. A deixo tentando tomar banho,parecia uma criança, seus cabelos negros e lisos colados na sua pele me faziam suspirar. Sento no vaso observando a pequena e perfeita mulher.

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Após 20 minutos de luta consigo retira-la do banheiro, olho em seu corpo e percebo marcas e hematomas que fazem meu estomago doer, quem poderia fazer isso com ela? Me sinto revoltada. seu rosto, seu corpo , seu nome vem em minha mente LUCY....

- quem fez isso com você- pergunto colocando a mão delicadamente na marca, ela se retrai e olha para baixo, o efeito do álcool já havia começado a sumir.

- não foi ninguém- ela diz se afastando e me deixando com as mãos no ar. – preciso ir- ela fala me olhando, seu corpo nu agora está tampado por um atoalha branca e fofinha, seus cabelos molhados dão um ar de sexy á pequena. Me aproximo, meu corpo pede por ela, minha mente implora por ouvi-la falar meu nome, meus lábios querem sentir os seus, respiro fundo ............ E OBEDEÇO.

prazer em servi-los -- girl's dreamOnde histórias criam vida. Descubra agora