"Lauren era apenas uma garotinha de 16 anos quando teve seu coração partido pela primeira vez. Partido não, completamente despedaçado.
A partir daquele momento, todo o seu mundo se fechou para o amor e a sua existência virou um espelho real da amar...
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Vai ter um baile na escola da Becca e ela nos convidou. Quão delicioso você deve ficar em um smoking?
Enviei a mensagem realmente imaginando aquele homem propriamente vestido. Lorenzo logo me respondeu sorrindo e dizendo que estaria lá. Ele sempre estaria lá.
Desci para tomar um café rápido antes de ir para a lanchonete e encontrei com todos à mesa, como a família feliz que éramos.
— De que horas vamos sair, Rebecca? — Falei enquanto enchia meu copo com o líquido escuro e borbulhante.
— Bom dia, Lauren. — Disse minha mãe, em tom de repreensão. — É isso que devemos falar antes de qualquer outra coisa pela manhã.
— Claro. — Sorri, cínica. — Bom dia, família.
Coloquei ainda mais cinismo em minha última frase e meu pai soltou um risinho. Ele não conseguia se conter.
— Por isso suas filhas são tão debochadas e rebeldes, Joseph. — Brigou mamãe, antes de revirar os olhos e voltar a mexer seu café.
— Então, Becca?!
— Às oito como qualquer outro baile.
— Certo. — Falei, bebendo o café de uma única vez. — Estarei lá. Tchau, família.
Brinquei uma última vez, antes de sair correndo para a lanchonete. Estava atrasada para abri-la e por um milagre, mamãe não havia brigado comigo por isso.
— Você é realmente viciada na comida daqui, não é?
Falei ao ver Alison sentada na calçada, lendo um livro à espera de alguém para abrir o lugar.
— Vocês são os melhores do bairro. — Ela sorriu, ficando de pé. — E você, está atrasada.
— Trocou de papéis com a minha mãe, hoje? — Brinquei, enquanto procurava as chaves na minha bolsa.
— Acho que sim, pois o seu homem meio que está me achando com cara de mãe.
— Quê?! — Sorri, já dentro da lanchonete.
— Lorenzo me mandou uma mensagem pedindo para encontrar com ele no shopping para comprar um smoking. — Alison ergueu uma sobrancelha antes de sentar-se num banquinho em frente ao meu balcão. — Esse não deveria ser o papel da mãe dele? Ou até mesmo, do pai?
— Ele pode estar procurando algo mais despojado. — Sorri. — Esse garoto... Ele não precisa comprar um smoking! É uma noite, apenas, não precisa de tanto luxo.
— O baile da Rebecca?
— Sim.
— Bem, conhecendo a escola da sua irmã como conheço, todos os riquinhos estarão mais do que bem vestidos. Aquele lugar é um matadouro e o Lorenzo está mais do que certo em querer ir ultra-arrumado.
