"Lauren era apenas uma garotinha de 16 anos quando teve seu coração partido pela primeira vez. Partido não, completamente despedaçado.
A partir daquele momento, todo o seu mundo se fechou para o amor e a sua existência virou um espelho real da amar...
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Sabe aquelas fases boas que a vida te dá, só pra te fazer pensar duas vezes se vale ou não a pena continuar com ela? Pois bem, eu estava no ápice de uma das minhas.
Lorenzo e eu estávamos cada vez mais próximos, sem surtos ou medos intensos. Ele jantava na minha casa praticamente toda semana, meus pais gostavam dele e até Doggie parecia adora-lo. Mas o melhor de tudo era que meus sentimentos por ele, mesmo que vez ou outra chegando a picos de uma quase paixão, não passavam de uma amizade banhada a desejo.
Era difícil de lidar, sim, era. Lorenzo fazia meu coração palpitar só por chegar perto, mas mantê-lo sob controle era uma tarefa que eu estava destinada a fazer e não estragaria. Estava muito segura disto e o meu coração, mesmo querendo se permitir amar, estava blindado e sob controle.
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Um dia como qualquer outro, acordei com a surpresa de um bilhetinho em cima da minha cabeceira. Como ele foi parar lá sozinho? Não fazia ideia. O fitei desentendida e abri-lo para ver que dentro, continha um convite.
Meu coração se enchia sempre que Lorenzo fazia coisas fofas como; entrar na minha casa de alguma maneira só para deixar um bilhete. Para muitos, seria até um pouco nocivo, mas para mim, era a dose perfeita de romance e aventura.
No bilhete havia um convite para o cinema e logo em baixo, um encontro marcado no lago de La Luna. Eu não era boba, já estava na cidade há tempo suficiente para saber que aquele lugar era um dos mais românticos de toda Beaufort. Pensei em recusar, pois, as últimas semanas já haviam sido super intensas para meu coração lidar, mas se o fizesse, estaria admitindo para mim mesma que não tinha o controle dos meus próprios órgãos. Por fim, decidi aceitar afinal, que dano faria um lugar bonito a um coração fechado? Lhe mandei um sms confirmando e respirei fundo para refletir comigo mesma se havia, ou não, feito a coisa certa. E por mais que eu insistisse em dizer para mim que sim, havia uma parte profunda gritando de dentro que eu jamais deveria ter aceitado aquele convite.
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