"Lauren era apenas uma garotinha de 16 anos quando teve seu coração partido pela primeira vez. Partido não, completamente despedaçado.
A partir daquele momento, todo o seu mundo se fechou para o amor e a sua existência virou um espelho real da amar...
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Por que será que é tão difícil achar as palavras certas para se começar uma história? É sempre tudo tão clichê, não é? "Era uma vez" é muito antiquado e fora de moda para uma história do século XXI. "Há muito tempo" é muito clássico... Bom, eu não sou nem um pouco formal, muito menos apresentável, então, vou começar essa história do jeito que eu sei;
Oi, meu nome é Lauren e essa é a minha história.
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21 de dezembro de 1997
Eu lembro desse maldito dia como se fosse hoje. Todos temos dias que preferíamos esquecer. Bom, esse foi o meu.
Minha família tinha a tradição de passar todas as férias de verão na nossa casa de praia, em Kiawah Island. Eu e minhas irmãs; Rebecca e Alyssa amávamos. Brincávamos até tarde fora de casa, criávamos laços duradouros de amizade, sujávamos umas às outras sem nos preocupar em sermos repreendidas afinal, estávamos ali para nos divertir... E nossos pais, Sarah e Joseph nunca perdiam a chance de registrar tudo com uma câmera velha que eles sempre levavam para onde quer que fossem. Tudo acontecia da forma mais maravilhosa possível e todos os anos, sonhávamos com as nossas tão queridas férias.
Naquele ano, papai resolveu viajar mais cedo. Não iríamos passar as férias de verão na praia, mas sim, as festas (Natal e Ano Novo). Eu e minhas irmãs ficamos tristes a princípio, pois não ficaríamos tanto tempo por lá como ficávamos nas férias. Porém, de contrapartida, veríamos nossos amigos mais cedo, o que deixava tudo mais atrativo. Tínhamos família na ilha também, o que havia sido o motivo principal para irmos mais cedo naquele ano. Mamãe havia prometido passar o ano novo de 97 para 98 com nossa tia latina, Carmen Lúcia afinal, a cada ano ela ficava mais velha.
Lembro-me claramente da imagem de nós cinco entrando na minivan, felizes da vida e partindo como um bando de tolos sorridentes. Era até possível ouvir Summer Rain dos Jonas Brothers tocar de fundo, enquanto seguíamos alegres. Nossos pais não eram amantes do frio, por isso sempre que tinham a chance, pegavam o carro e embarcavam para Kiawah Island. Era longe da nossa cidade, mas sempre valia a pena. Morávamos em Greer, no condado de Greenville, na Carolina do Sul também. A viagem durava umas três horas, quase quatro... Mas chegar em uma cidade com nada de neve em pleno dezembro era um colírio para os nossos olhos. Raramente nevava em Kiawah Island e em janeiro, mês de frio extremo em Greer, chegava até a ser quente lána ilha. Lógico que estou falando apenas em comparação ao resto dos estados. Fazia frio na praia também, mas nunca a ponto de nos impedir de brincar, entrar na água e — nos poucos dias que ele dava as caras — tomar um sol.
