Capítulo 37

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Mateus

Sai da casa do meu pai Fabrício e fui procurar por meu pai César e no caminho mandei mensagem pra ele dizendo que queria falar com ele, mas no caminho vi um carro virado na pista e parei pra vê se tinha alguém precisando de ajuda, me aproximei do carro olhei e não tinha ninguém mas olhando mas na frente tinha alguém sentado na beira de uma ponte

Mateus: ei amigo, esta tudo bem, precisa de ajuda? ta machucado?

Eduardo: só por dentro

Mateus: Edu?

Eduardo: é você? vai embora me deixa em paz

Mateus: sai daí venha, vou ver se não se machucou

Eduardo: não chega pero de mim seu traidor, ladrão

Mateus: o que você usou?

Eduardo: não é da sua conta, vai embora ja disse

Mateus: (respira fundo) certo, você não está em condições de escolher nada agora então......vai ser do meu jeito

Agarrei ele por trás e puxei pra fora da Ponte e apesar de se debater não o solteiro até chegarmos na pista

Eduardo: você é surdo? fica longe de mim, eu te odeio seu desgraçado, quero que morra, era pra você estar morto era pra ter morrido naquela rebelião

Mateus: mas não morri, Deus me protegeu

Eduardo: (sorriso irônico) Deus?

Mateus; Edu meu irmão vamos pra casa, eu te levo e.......

Eduardo: mandei te matar lá dentro sabia?

Mateus: você o que?

Eduardo: mandei te matar, pedi pra um agente penitenciário pagar um detento pra te esfaquear, abrir seu peito de cima a baixo e me trazer seu coração, mas o desgraçado não fez sei la porque

Fiquei olhando pra ele e na hora confesso que a vontade que me deu foi de dar um soco na cara dele, mas me lembrei da minha conversa com meu pai Fabrício, o fato dele ter entendido meu pai César e seus motivos, não é fácil se colocar no lugar do o...

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Fiquei olhando pra ele e na hora confesso que a vontade que me deu foi de dar um soco na cara dele, mas me lembrei da minha conversa com meu pai Fabrício, o fato dele ter entendido meu pai César e seus motivos, não é fácil se colocar no lugar do outro, pior ainda quando esse outro deseja sua morte

Mateus: esta tudo bem, não importa se mandou me matar ou me odeia, ainda quero te ajudar, eu te entendo e quero te pedir perdão meu irmão

Eduardo: você o que?

Mateus: quero que me perdoe por ter causado tanta dor, por ter feito você sofrer e mesmo sem ter a intenção ter te ferido, você sempre foi pra mim como um irmão e ainda sinto sua falta

Eduardo: te odeio ainda mais pelo que acabou de fazer

Ele se afastou de mim um pouco e puxou uma pistola da cintura, engatilhou e apontou pra mim

Mateus: onde conseguiu isso?

Eduardo: é impressionante como o dinheiro facilita as coisas, então.....como eu dizia, te odeio ainda mais e nunca terá meu perdão, nunca country perdoar por ter roubado minha vida

Mateus: Eduardo baixe essa arma

Eduardo: sabe porque não acredito em Deus? porque ele é injusto, eu sempre fui responsável, tentava fazer as coisas certas, e quem sempre conseguia tudo? o irresponsável do meu amigo, veja que ironia, você hoje além de rico, tem uma carreira bem sucedida na área que sempre quis, casou e tem um filho mesmo sendo adotivo porque além do que não poderia ter, mesmo assim você conseguiu, até pai tem dois (sorriso irônico) agora me responda, acha isso justo? acha? (grita)

Mateus: Eduardo, nada na vida é fácil de conseguir, mas tudo na nossa vida faz parte de um plano de Deus

Eduardo: lá vem você falando de Deus

Mateus: falo que de creio, ele tem pra você também um plano lindo, tenho certeza de que preparou também uma garota especial pra você, que vai te fazer feliz, mas pra isso você precisa se render a ele e se esforçar pra obedecer sua palavra, porque nada que fazemos por ele é em vão e fica sem recompensa

Eduardo: é ne (sorri) acha que foi plano de Deus nos encontrarmos aqui?

Mateus : acredito que sim

Eduardo: então deve ser da sua vontade o que vou fazer agora

Mateus: o que você vai fazer é uma escolha sua e não não a vontade de Deus

Ele parou ficou olhando pra arma, fui me aproximando dele devagar até conseguir aos poucos pegar a arma da sua mão, pensei que ele tinha se acalmado e desistido mas me enganei, era apenas uma estratégia pra ter minhas digitais na arma, sem eu esperar ele novamente toma a arma

Eduardo: já que a escolha é minha, eu escolho te acusar de assassinato

Ele simplesmente deu um tiro em si mesmo a queima roupa e caiu, fiquei desesperado quando vi a quantidade de sangue que ele começou a perder rapidamente

Mateus: ai meu Deus!

Tirei minha camisa e comecei a fazer pressão no lugar do tiro pra tentar estancar o sangramento, pra piorar a situação não passava um carro no local e o meu estava um pouco distante

Eduardo: eu quero que sofra, que morra na cadeia, que morra

Mateus: pelo amor de Deus Eduardo pare de falar, você está perdendo muito sangue

Eduardo: (sorri) precisa ver sua cara de desespero, eu te odeio

Mateus: meu Deus me ajude

Corri até o carro e trouxe pra mais perto dele, carreguei ele no colo coloquei no carro e fui direto pro hospital onde fazia residência, o caminho todo fui orando e pedindo a Deus que me ajudasse, ele ria o tempo todo falando coisa com coisa, estava quase entrando em choque pelo tanto de sangue que tinha perdido, quando cheguei no hospital entrei gritando pedindo uma maca; quando ele foi levado pra dentro já estava dando convulsão, agora somente um milagre, e eu creio em milagre, só não sabia que seria eu esse milagre
Continua........
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