Capítulo 38

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Mateus

Eduardo já chegou no hospital tendo convulsões, já em estado de choque por conta do sangue que perdeu, ele foi levado pra emergência nas pressas, não aguentei esperar e entrei junto com um dos médicos na sala

Mateus: então qual estado dele?

Médico: crítico, a bala perfurou um dos pulmões e a hemorragia não está sendo contida

Mateus: algum procedimento de emergência?

Médico: sim, um pulmão novo e um milagre pra encontrar alguém compatível

Mateus: eu posso doar um dos meus

Médico: Mateus, como médico sabe muito bem que não é compatível, e também não sabemos se vai conseguir ter uma vida normal apenas com um dos pulmões e......

Mateus: você é um excelente cirurgião e eu sei que vou ser compatível

Médico: já tenho seus exames e tipo sanguíneo e sei que.....

Mateus: faça os exames novamente

Enquanto conversava com o médico Eduardo acorda ainda delirante

Eduardo: não quero nada seu, não.....não quero, se me salvar vou te acusar de assassinato

Médico: ouviu isso?

Mateus: ouvi, de um sedativo pra ele e vamos logo com isso

Médico: (respira fundo) tudo bem, vamos lá

Mateus: me de apenas alguns segundos

Fui ao banheiro e entrei fechando a porta, me ajoelhei no chão e levantei os braços ao céu e falei com Deus

Mateus: eu sei que tudo mas tudo mesmo é com seu consentimento, e que seus planos são sempre perfeitos e justos, que não tem prazer na morte do pecador, então......me ajude a salvar o Eduardo pra que ele tenha maus uma chance de te conhecer, que seja feita a sua vontade Senhor, amém

Me levantei e fui até a sala pra fazer o exame de sangue e pra surpresa do medico eu era compatível, fui pra sala de cirurgia pedindo que ligassem pra minha casa e avisasse que eu estava lá, graças a Deus a cirurgia foi um sucesso, agora bastava esperar a recuperação dele, quando acordei da anestesia meu pai estava no quarto sentado ao meu lado

Mateus: pai!

César: graças a Deus, você acordou, como se sente filho?

Mateus: (sorri) feliz por estar aqui, que bom que veio eu senti muito sua falta

César: também filho, eu também senti muito sua falta

Pela primeira vez vi meu pai chorar, e em um abraço entendi o que meu pai Fabrício tinha me dito, não porque meu pai seja diferente em ver ou agir que mostre que não me ama, cada pessoa tem sua maneira de demostrar seu sentimento, a maneira do pai era me dar tudo que ele poderia, pra ele me afastar do meu pai Fabrício era me proteger, impedir que eu sofresse a decepção de não ser aceito por ele, e era justamente o que aconteceria, por isso Deus apenas permitiu que eu só soubesse agora, no tempo certo, hoje eu contigo me colocar no seu lugar, também tenho um filho e faria de tudo pra proteger ele também, como ainda tive que ficar uns dias internando, meu avô me lavou um computador pra que eu pudesse conversar com Bruna a noite

Pela primeira vez vi meu pai chorar, e em um abraço entendi o que meu pai Fabrício tinha me dito, não porque meu pai seja diferente em ver ou agir que mostre que não me ama, cada pessoa tem sua maneira de demostrar seu sentimento, a maneira do pai...

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