𝒕𝒉𝒆 𝒏𝒊𝒈𝒉𝒕 𝒘𝒆 𝒎𝒆𝒕 ⭑𝓯𝓲𝓵𝓵𝓲𝓮

★ Capítulo 13

/Millie/

Eu não estava acreditando no que ouvi. O FINN WOLFHARD ME PEDIU EM NAMORO, CARA.

Eu não sabia o que fazer, fiquei de boca aberta por mais ou menos 1 minuto.

-- Mills, se você não quiser eu não vou ficar tris...

-- Sim, eu aceito namorar com você, Finn Wolfhard.

Finn passou sua mão delicadamente em meu rosto, e eu conseguia ver uma lágrima presa em seus olhos. Ele sorria de uma orelha à outra.

O cacheado foi chegando mais perto de mim e, numa rapidez, selou seus lábios aos meus. Nos beijávamos com carinho, ele pediu passagem com sua língua e eu cedi. Aquele beijo era um pacto. Um pacto selando nossa relação, até que a morte ou o destino nos separe.

Deitamos novamente na rede e eu acabei tirando um cochilo de 10 minutos, enquanto Finn fazia um cafuné em mim.

Acordei e olhei para meu namorado. Ele estava me observando, assim como eu havia feito mais cedo.

-- Finn... Como vai ser quando você for embora?

-- E quem disse que eu vou embora? - Finn disse, parecendo óbvio. - Já saí do colégio de New York, assim como meus pais já arrumaram emprego. Logo logo vamos comprar essa casa e viveremos aqui!

-- AI MEU DEUS. FINN VOCÊ QUER ME MATAR?

-- Não, de jeito nenhum.

-- EU TE AMO DEMAIS, CARA! - Dei um beijo demorado nele.

-- Eu também, e por isso mesmo ficarei no Hawaii. - ele me respondeu, sorrindo.

-- Mas Finn... Você só está se mudando para cá por minha causa? Não quero que você deixe seu lar.

-- Eu estou aqui por sua causa, mas os meus pais também entraram em um acordo de que no Hawaii tem negócios muito bons.

-- Ufa! Estou feliz que vocês vão ficar aqui.

-- Eu também, Mills. -- Finn respondeu, me dando um beijo.

Finn devia ser guardado em um potinho. Ele merece tudo de bom que existe nesse mundo! Largou sua vida em New York para ficar aqui comigo.

-- Gata, é melhor irmos nos arrumar para ir ao cinema. Já são 6:00pm, vamos nos atrasar. - Finn disse. Aquele "gata" me fez rir, por mais que eu goste quando alguém me chama de gata.

-- Okay, vamos nos aprontar. - Eu o respondi, sorrindo igual à uma boba.

Subimos para o quarto de Finn e da última vez que eu tinha vindo à casa dele, deixei algumas roupas minhas aqui.

Peguei uma camiseta preta e vesti uma calça jeans por cima, coloquei uma bota baixa, deixei meu cabelo solto e passei uma maquiagem básica.

Finn colocou uma camiseta branca com alguns rasgos, uma calça jeans preta e botas de cor mostarda e deixou seus cachos meio bagunçados. Lindo como sempre.

Nós saímos de casa cerca de uns 30 minutos antes de o filme começar.

No caminho, fomos ouvindo músicas alegres, cantando e dançando.

-- Finn, como você e seus pais vão fazer para pegar suas coisas lá em New York? -- Eu perguntei, olhando no espelho do carro e passando um batom.

-- Nós contratamos algumas pessoas para trazerem todas as nossas coisas importantes. - Ele respondeu com um sorriso leve e eu sorri de volta.

Quando chegamos no shopping, fomos direto pegar refrigerantes e a pipoca porque o filme já iria começar.

Entramos na sala e eu sentei no lado direito de Finn. Deitei minha cabeça em seu ombro e relaxei ali. Logo eu senti minha mão sendo esquentada por outra gigante, e tive uma imensa vontade de dormir. Finn sempre me deixava sonolenta a cada toque...

Uns 5 minutos depois, o filme começou. Ele era um filme de terror, então fiquei agarrada em Finn por conta do medo. O cacheado ria com o meu desespero.

-- Finn! Isso não tem graça. - Eu disse irritada, mas baixo para não fazer barulho.

-- Claro que tem! - Ele respondeu, rindo. - Você está com medo de uma vaca, Millie!

-- Ué, não estou não! Não tenho medo daquela Ivy.

Finn riu ainda mais com o meu comentário, o que acabou me fazendo rir também. Há pouco tempo eu havia contado à ele sobre Ivy, aquela que me chamou de Pennywise e maltratou meus amigos pelo Twitter.

-- Esquece ela, amor. Vamos continuar à assistir o filme? - Finn perguntou, acariciando meu cabelo.

-- Claro, estamos aqui para isso. -- Eu ri.

Terminamos o filme e fomos comer algo. Nós estávamos morrendo de fome, então optamos por pedir algum prato.

-- Meu amor, o que você vai querer comer?

-- Um... Acho que arroz, frango e salada.

-- Okay, fique aí que eu vou pedir os pratos. — Ele disse, depois de me dar um beijo.

Enquanto Finn pedia os pratos, eu mexia em meu Instagram e curtia algumas fanarts do Shawn Mendes. Os fãs realmente se esforçavam por seus ídolos.

Recebi uma mensagem de um número desconhecido. Assim que a abri comecei a ler o que estava escrito.

"Não foi dessa vez, Milliezinha. Mas fica esperta que eu posso fazer o mesmo com seu namoradinho de bosta. POW! Uma linda bala dentro daquele corpinho delicioso."

Eu pensei na minha mãe que foi baleada. Com certeza aquela não era uma bala perdida. Quem poderia ter sido? Estou ficando com medo... Será que eu conto ao Finn? Ou deixo isso em segredo? Ai meu Deus...

-- Cheguei princesa! -- Finn disse, mas eu estava perdida nos meus pensamentos. -- Millie, você está bem? — Finn me acorda do total transe que eu estava.

-- Ah, Oi meu amor. Claro que estou bem! Vamos comer?

-- Vamos... Está bem mesmo?

-- Estou meu anjo, fica tranquilo. -- Eu respondi, lhe dando um beijo.

Saboreamos a comida que pedimos e fomos andar pelo shopping. E é claro que eu passei em algumas lojas para dar uma olhada nas roupas e calçados.

-- Nossa... Acho que já andamos demais. Vamos para casa? -- Eu disse, já sentindo dor nas pernas.

-- Claro meu amor... Quer que eu te carregue no colo?

Ele tá de brincadeira? Ele quer me pegar no colo aqui no shopping!

-- Tá louco? Eu consigo andar, obrigada. -- Eu disse, depositando um beijo na bochecha de Finn.

Como aquele shopping era praticamente do tamanho do meu bairro, andamos por uns 5 minutos até que do nada Finn me agarrou em seu colo. Ele me pegou no "estilo noiva" e começou a andar um pouquinho mais rápido.

-- Finn, você tá doido?! -- Eu exclamei entre risadas.

-- Só estou querendo seu bem, meu anjo.

-- As pessoas devem estar olhando para a gente e pensando que somos loucos!

-- E daí? Foda-se para o que as pessoas pensam! E aliás, eu sou louco sim... -- Ele deu uma pausa e voltou a falar. -- Louco por você.