Um Encontro Nada Convencional™

501 25 4
                                    

Centro de Nova York
-Agência de modelos Novary-

Centro de Nova York-Agência de modelos Novary-

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Parte II

Termino de ler a carta, conseguia sentir o pesar do Kevin em cada palavra, tão aguniante que mau consigo descrever minha sensação, apenas começo a sentir um profundo vazio dentro de mim...
Não consigo pensar em nada, minha cabeça está completamente em olocaustro, tentando entender oque está acontecendo mas ainda sim não consigo aceitar isso, sinto minha pressão cair derrepende, meu corpo praticamente se move por conta própria em direção ao elevador. Já dentro do mesmo, me jogo sentado por aquele chão gelado, fico por ali mesmo por alguns minutos paralisado, sem ao menos conseguir derramar uma única lágrima de tristeza, consigo sentir que estou chorando por dentro, esse sentimento dói mais do que qualquer coisas que poderia sentir, não chora foi exatamente o que o Kevin havia pedido na carta, mas dói tanto segurar.

Dentro do elevador...

15:15pm
03 de outubro
07°C

Sentado naquele chão, encosto as costa no fundo do elevador, recubrindo minha consciência aos poucos, em instantes dentro de mim sobe uma raiva inexplicável, não posso perdoar o Kevin por ele ter feito isso comigo. Me levanto deixando a carta e a bolsa caírem no chão junto as chaves do carro, me viro na direção do espelho olho meu reflexo pelo mesmo, fecho os punhos em instante me vejo o socando enquanto grito de raiva na tentativa de esvair o ódio que sinto, o sangue começa a cair do meu punho, ouço o barulho dos pedaços de vidro caindo no chão, me relembro da minha infância ao lado do Kevin. Antes de dar um próximo soco, escuto um toque de alerta vindo do elevador em seguida uma voz anuncia o andar e as portas se abrem.

Me viro na direção da saída pegando minha bolsa e as chaves do chão, deixando a carta por ali piso sobre a mesma a sujando para que ninguém se intrometa em ler, quando presto atenção no corredor do andar, me vejo cercado de guardas mirando suas armas na minha direção. Sem pensar muito, começo a caminhar ignorando as ordens deles.

(Guarda) -Parado aí mesmo, se seguir desrespeitando nossa ordem iremos a-

(Rich) -Irão oque? Atirar em mim? Tenta a sorte seu empregado!

(Guarda) -Quer ir preso? Coloquem as algemas nele, agora!

(Rich) -Encosta essa porra em mim pra você ver oque vai a-

(???) -Parem com essa confusão imediatamente seguranças, alguém chame a manutenção para resolver essa bagunça no elevador e saem daqui imediatamente!

(Guarda) -Sim senhora, com a sua licença...vamos pessoal, ouviu a chefe.

Vejo a Beatriz vindo em minha direção com uma cara de raiva, com toda razão olha a bagunça que eu fiz aqui dentro, começo a andar na direção dela, suspiro tentando me acalmar enquanto ando o sangue segue caindo dos meus punhos. Ao chegar de encontro com a mesma a abraço forte fechando os olhos, não me importo com a bronca ou com oque ela irá falar, apenas a abraço apertando forte, a mesma corresponde, acariciando minhas costas, assim que todos saem do andar em que estamos, desmonto nos braços dela começando a chorar como uma criança, grito de desespero enquanto ela segue por minutos me abraçando e acariciando minhas costas.

Prazeres da Noite (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora