Conflitos "O Início"™

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01 de outubro
09:10am
07°C

The Mark New York
-Quarto do Bryam-

  Após uma curta noite de sono, acordo ainda com os olhos fechados, luto contra minha preguiça para abri-los, quase desistindo e voltando a dormir, meu celular começa a tocar e vibrar em cima do criado mudo ao lado direito da cama, fazendo um barulho que me faz ficar muito incomodado com o mesmo, suspiro colocando o travesseiro nos ouvidos tentando abafar o som, sem sucesso jogo a coberta no chão do quarto, abro os olhos com muita dificuldade, me levanto um pouco erguendo minha postura, ficando sentado sobre a cama, o celular não para de tocar. Porque raios deixei ele com o toque no último volume? Eu quero dormir um pouco mais! Suspiro novamente, levo minha mão até o aparelho, sem nem olhar quem está ligando, atendo aproximando o mesmo do meu ouvido...

Ligação

(Bryam) -Alô?

(???) -Hey vai fazer treze minutos que estou te ligando feito uma louca!

(Bryam) -Ah...É você Roberta, porque está me ligando essa hora da manhã?

(Roberta) -Sim, é sua namorada que está com saudades, que você não vem visitar a duas semanas, apareceu alguém mais importante? Aliás você sabe quantas horas já são?

(Bryam) -Nem sei pra ser sincero. Aliás pergunto a mesma coisa, você também sabe onde eu moro, sabe também o hotel que passo maior parte do tempo, não é surpresa pra você meu amor...

(Roberta) -Não apareceu ninguém, fiquei afundada nas provas semestrais, minhas notas não foram boas. Falando nisso, você acabou de acordar né?

(Bryam) -Sim, onde você tá Roberta? Que tal a gente se encontrar naquele café que gostamos? Assim podemos conversar melhor e eu ganho tempo pra raciocinar...

(Roberta) -Hum...olha só, tô aqui em casa, toda desarrumada, largada no sofá da sala haha, vou me arrumar, enquanto você acorda direito, aliás olha as mensagens do seu celular vou mandar uma foto...

(Bryam) -Okay, até daqui a pouco, beijos!

  Encerro a chamada deixando o celular em cima da cama, ao lado da minha coxa, estico meu braço um pouco na direção do criado mudo pegando meu óculos que estava sobre o mesmo, o coloco no rosto, me erguendo um pouco mais, me arrastando pela cama indo na direção da ponta do colchão, assim que me aproximo, coloco os pés no chão, me levantando, assim que me coloco de pé conserto minha postura, me espreguiçando estico os braços para cima e bocejo, ainda meio sonolento demoro para raciocinar. Olhando em torno do quarto, sobre o balcão de divisória entre o quarto e um mini bar, uma das funcionárias já havia trazido meu café e como "sempre" uma rosa, ela é louca comigo, ela disse que a flor é para que eu possa lembrar dela, já que seu nome é Rosa, ela nasceu na Colômbia, até onde eu sei, veio pra cá como todo estrangeiro, quer ganhar a vida por aqui e trazer o resto da família. Quando nos encontramos brinco com ela que ainda vou visitar a terra natal dela, volto minha atenção no quarto, me lembrando da noite passada, das mensagens, da garota de programa, meu coração acelera, me vejo já perdido pensando nela, movo minha cabeça para os lados a sacudindo, retornando o foco para o quarto.

  Me viro na direção da cama, pegando o celular, o mesmo mostra na tela escura notificações de mensagens de dois aplicativos, uma das mensagens era da Juliana e a outra da Roberta, uma da minha atual namorada e a outra da garota proibida, sorrio de lado, segurando o celular o desbloqueio começando a caminha na direção do banheiro, movendo o dedo pela tela do aparelho, clico nas mensagens da Roberta, ao abri-las vejo a foto que a mesma havia dito que mandaria...

Prazeres da Noite (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora