Capítulo 5 - Despedida.

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Acordei sentido o corpo quente e protegido. Arthur me segurava em seus braços com força, seria difícil de me soltar, não que eu quisesse porque se fosse por mim ficaríamos daquela forma para sempre. Mas eu precisava me levantar, e me arrumar. Aquela era uma data muito especial, meu aniversário de dezoito anos finalmente havia chegado.

— Bom dia. - Disse ele me abraçando. — Feliz aniversário!

Virei-me para ver seu rosto e o beijei.

— Obrigada. Esse com toda certeza será o aniversário mais memorável de todos.

Ele sorriu para mim.

— Eu vou faze-la muito feliz, não vejo a hora de finalmente nos casarmos.

— Eu também mal posso esperar, meu querido.  

Ouço alguém abrindo a porta e me afasto de Arthur na mesma hora. Era Sophie. Graças a Deus! Quando ela nos viu daquele jeito não segurou o grito na garganta e berrou. Foi então que ela percebeu que um dos guardas se aproximava de meu quarto e saiu fechando a porta. Eu sorri e a tranquei para que ninguém mais pudesse entrar. Arthur não conseguiu se segurar e começou a rir daquela situação, eu me juntei a ele.

— Seus pais irão me mandar para a forca se me verem aqui. Preciso ir.

— Eu duvido muito que eles faram isso. Eles beijariam seus pés se você permitisse.

Arthur riu.

— Eu vou indo, nos vemos daqui a pouco?

— Sim. - Repondo e beijo sua boca. — Amo você.

Ele sorriu.

— Eu a amo também, Elena. Você é a única certeza que tenho na vida.

Ele me beijou apaixonadamente e então se vestiu de forma rápida. Eu levantei-me e mostrei a ele uma das passagens secretas que dava para o lado de fora. Tivemos que arrastar minha estante e então ele seguiu o corredor com uma vê-la em mãos. Todo o cuidado era pouco para que ninguém nos visse. Eu iria receber todo tipo de crítica se descobrissem que eu fiz amor com ele antes do casamento. Não que eu me importasse com isso, porque para mim o que realmente importava é que eu estava feliz.  

Depois de algum tempo quando eu já estava com minha camisola em seu devido lugar abro a porta de meu quarto e vejo Sophie. Coitadinha, ela estava desesperada. Provavelmente estava com medo de sem querer acabar nos prejudicando.

— Sophie, venha logo, quero falar com você.

Ela basicamente corre até o meu quarto, e eu tranco a porta. A primeira coisa que faço é correr até ela e abraça-la com força.

— Sophie, estou tão feliz. Você nem imagina o quanto.

— Então o príncipe Arthur passou a noite aqui e vocês dois...

Concordo com a cabeça.

— Fizemos amor. E eu não me arrependo de nada. Os momentos que passei com ele jamais poderão sair de minha mente, ele é o homem que eu sempre quis ter, mas que nunca imaginei ter a sorte de conseguir. Eu o amo, Sophie. Não existe mal algum no que fizemos, somente amor. E eu agradeço muito por sua discrição, e por ter nos ajudado quando aquele guarda quase veio até aqui.

— A senhorita sabe que terá sempre a minha lealdade, jamais ia deixar que alguém visse vocês dois em um momento de intimidade. Fico feliz pela senhorita, mas agora o casamento tem que acontecer o quanto antes. Imagine se... - Ela não terminou.

— O que, Sophie?

— Se a senhorita acabar ficando grávida. Isso é risco que correu na noite passada.

A Princesa Prometida (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora