Desventuras do amor (Drama Gay)

Capitulo 5 | Mudanças

Deixa eu contar algo que tinha me esquecido, não pelo fato de não ser importante, apenas esqueci. Nesse tempo que se passou minha mãe teve mais dois filhos, em 1998 teve uma menina e em 2000 mais uma menina. Nesse momento da minha história, que eu estava a lhes contar, era do ano de 2005. Final do ano faço 15 anos, minha irmã, mais nova do que eu, faria 11 anos, a outra 7 anos e a mais nova 5 anos. Laura, Monique e Iara, esses são os seus nomes respectivamente.

Mas o que aconteceu no início deste ano não foi muito agradável, além do término de férias, uma mudança para uma casa nova, nenhum qual ainda não era conhecido como reverter, teve um acontecimento de que por um lado foi bom e outro horrível .

Começarei logo contendo o lado bom deste acontecimento, que é mais curto e simples de entender, minha mãe largou o traste do meu pai, e isso é maravilhoso de início, não é mesmo? Mas me deixem falar como ela o largou ...

Como havia falecido antes, eu não sabia como interferir na mudança de casa nova, e em janeiro de 2005 nos mudamos, na verdade no final de dezembro, e esse primeiro mês do ano em que tudo aconteceu, uma casa era bem pequena, com apenas uma sala, que fica logo na entrada, e era dividida com cozinha, e tinha um corredor que dava acesso ao quarto e ao banheiro e porta do quintal, Permitido abrir nesta casa, 6 pessoas morando juntas, até minha mãe usar o que fez.

Agora você vai contar o lado horrível do acontecimento. Minha mãe não largou apenas o traste, ela também largou os filhos, levando apenas a minha irmã de 7 anos, ela fugiu com o vizinho, era uma noite de quarta-feira, por volta das 19:00 horas, quando ela entrou em um carro, com umas malas e minha irmã, eu estava dormindo naquele momento, costumava dormir cedo, como minha vó falava, eu dormia com as galinhas.

Quando desesperado, fiquei preocupado com o que aconteceu, peguei minha irmã mais nova no braço, e segurei a mão da minha outra irmã, fomos para a casa dos meus avós, e contei o que tinha acontecido. Meu avô tentou por dias saber para onde minha mãe tinha ido, mas sem sucesso em sua procura.

Falei para minha vó que queria ir para a casa da minha tia, que ajudou com uma parte do terreno dela para a construção da casa.

***

Era manhã de quinta-feira, minha cabeça estava uma zona, pensei ter tido um pesadelo, mas não estava, era tudo realidade, minha mãe tinha acabado de fugir, e agora estava com minhas irmãs dentro de um carro indo para casa da minha tia , o traste que dirigia e eu ia atrás com elas.

Minha tia morava no bairro vizinho do nosso, ao chegar no apartamento dela, peguei minha irmã mais nova no braço, a outra pela mão e subimos a escada, bati na porta do apartamento dela, que não sabia de nada ainda, eu ainda não havia chorado, e quando ela abriu a porta foi onde eu me entreguei a angústia que tomava de conta do meu peito, deixanda como água que escorre do chuveiro, banhar totalmente meu rosto, minhas irmãs não entendiam o que estava acontecendo.

Aquele homem, ou traste, entrou e explicou o acontecido e pediu que ficassemos lá enquanto ele tentava resolver, e foi embora, graças a Deus. Minha tia tentava alegrar minhas irmãs, e eu achei melhor ficar um pouco isolado, queria digerir tudo sozinho, sempre fui meio assim.

***

Se passaram três dias desde o início, ainda estamos na casa da minha tia, alguém bate na porta, ela foi abrir e então ouvi ela pedir a benção, era meu avô. Ela então pediu para eu ir com as meninas para o quarto, para assim poder conversar com ele. Apenas consenti com a cabeça e fui levando as meninas.

Do quarto não pude deixar de ouvir a conversa, sabia que era sobre minha mãe e eu queria saber o que meu avô tinha pra falar, e a seguinte conversa aconteceu, na verdade uma única coisa que me lembrava e que era importante naquele momento.