Capítulo 2: Entrando no inferno.

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"KOURTNEY YORK: FIM DE MAIS UM RELACIONAMENTO, RAINHA DO GELO ESPANTA MAIS UM

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"KOURTNEY YORK: FIM DE MAIS UM RELACIONAMENTO, RAINHA DO GELO ESPANTA MAIS UM."

A capa da revista Empire só contém matérias sobre a bela mulher de cabelos negros e olhos azuis. Linda, para constar. E acredito que ela não esteja gostando nem um pouco disso, pois pelo o que acompanho desde sempre, a revista dela e a Empire são rivais no mundo da moda, ela e a dona, minha mãe, se odeiam mortalmente.

E eu? Bom, eu não me encaixo nesse mundo. Não sirvo para ficar nesse meio de moda, nunca nem fui ligado a essas coisas. Meu ramo é Economia, acabei de me formar e tentei de todos os jeitos conseguir um emprego sem a ajuda da minha mãe. Mas ela estava calma... Calma até demais no meu último período antes da formação. E foi quando ela apareceu no meu apartamento que me dei conta do motivo de todo o meu fracasso nas entrevistas as quais tentei.

Ela, ou melhor dizendo, dona Leila Orichio, estava interferindo em TODAS as entrevistas, fazendo com que não me contratassem. Tudo por causa de quê? Porque eu não quero seguir com essa merda de revista de moda. Olha bem para minha cara! Eu estou pouco me fudendo para moda, não me interessa o que é Armani, Chanel e essas palhaçadas, eu visto o que me faz sentir bem. Se custa $5 mil dólares, é consequência.

Eu me rebelei e sai de casa para fazer o que eu gosto após ser tão pressionada por ela para ser o co-editor da revista, mandei ela ir arrumar um homem e esquecer de mim e com o dinheiro que eu tinha guardado em minha conta, saquei e recomecei. Passei meus quatro anos de faculdade tão livre que senti como se eu tivesse ficado numa gaiola a minha vida inteira e estivesse realmente livre. Sem ninguém para mandar em mim.

Mas nesses quatro anos tive que aturar minha mãe me perturbando para voltar para casa, e eu recusando em todas as ligações, pelo menos as que eu atendia. Comecei a trabalhar na biblioteca do quarteirão, com um salário mísero, mas que eu me virava bem. Não pedi um centavo a ela todos esses anos.

Entretanto, após eu e me formar e achar que finalmente podia seguir com minha vida livre, descobri que minha mãe estava boicotando minhas entrevistas e não tive escolha a não ser ir atrás dela.

- Porque está boicotando minhas entrevistas? Eu quero ter uma vida, sabia? Quero ter minha independência. – entro que nem furacão em sua sala, com a secretária desesperada atrás de mim.

- Me desculpe Sra Orichio... – ela para de falar quando minha mãe ergue a mão e faz um gesto para ela sair.

Digamos que minha mãe não é uma pessoa muito solícita.

- Olá, meu filho. Fico muito feliz em te ver, já fazem o que... 4 anos, que não te vejo? - debocha e isso me irrita profundamente.

- Mãe, eu quero viver! – digo pausadamente. – Por favor, para de ficar interferindo em minha vida.

- Preciso de um favor seu.

Começo a rir. Agora quem está debochando sou eu.

- Favor? Você acaba com a minha vida, tira a minha adolescência e agora vem me pedir um favor? Só pode estar tirando uma com a minha cara.

Royals: A Rainha do GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora