7#Em busca da humanidade.

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JULIAN....
Passaram-se 2 semanas  que eu enfiei  uma agulha cheia de verbena em Felipe, depois o entreguei para Lola para que ela pudesse dar um jeito de trazer a humanidade dele de volta, mas algo me diz que eu não deveria ter feito isso, o irmão mais novo se dela me ligou dizendo que achou um jeito de concertar tudo, ele me disse que descobriu que existe a cura da imortalidade e que eles vão em busca dela para aplicar em Lucardius e depois o matar, mas algo me diz que essa cura vai acabar sendo injetada em mim....

LOLA....
Eu prendi faz 5 dias o Felipe em uma cabana, era a cabana em que minha avó praticava magia, eu estou disposta a fazer um sacrifício para que ele ligue seus sentimentos, eu abro a porta da cabana e entro.
- FELIZ ANO NOVO, AMOR! - Felipe grita com os braços abertos e com um copo de tequila na mão direita. - Venha, dance comigo. Ai, lembra quando não namorávamos e no nosso primeiro encontro dançamos com essa linda musica que está tocando no radinho? - ele bebeu a tequila.
- Vai se ferrar! - Eu disse entrando.
- Você não vai fazer isso que está pensando em fazer né? Esses baldes de gasolina só vai te trazer tragédia se você for fazer o que eu estou pensando que você vai fazer.
Eu o ignorei e comecei a cobrir o chão, as paredes, o teto com  gasolina enquanto Felipe me olhava sem falar e fazer nada. Depois eu acendo um fósforo e o deixo cair da minha mão, então eu começo a ver a cabana sendo devorada pelas chamas.
- Tá, isso é idiotice! - Felipe diz.
-  Eu não vou te deixar até que ligue sua humanidade! Esse amuleto que está no meu pulso é o que vai liberar sua passagem da cabana, caso o contrário, só eu posso sair! - eu jogo o amuleto no chão.
- Então vamos morrer!
Felipe não ligava as emoções de jeito nenhum, a fumaça começa a tomar conta do meu corpo, eu não conseguia mais respirar direito.
- Eu não vou te deixar! - eu digo.
- Você já me disse isso querida, e eu não vou deixar minha emoções tomar conta do meu corpo de novo! - ele ainda resistia. Mesmo diante do calor que estava naquela cabana ele ainda não ligava sua humanidade. Eu me aproximo dele.
- Eu não vou te deixar!
Ele me encara sem dizer nada.
- Eu.... não.... vou.... te.... deixar....
- São suas últimas palavras?
Eu não conseguia mais respirar sinto minha perna amolecer, em poucos segundos sinto meu corpo se chocar com o chão.....

MOMENTOS DEPOIS...
Eu acordo no quintal com o som de tosse que estavam sendo feito for Felipe, abro meus olhos e o vejo preso na cabana que estava sendo possuída pelo fogaréu, fico em pânico ao vê-lo.
- FELIPE! - grito sem saber o que fazer. - Você voltou por mim!
- Eu faria qualquer coisa para te salva... - ele continua tossindo fortemente com tanta fumaça o circulando e o fogo quase o acertando. Nesse momento eu me levanto. - Não! - grito sem saber o que fazer.
- Lola.... - ele me olha com um olhar triste mas com um sorriso no rosto. - É minha hora. - lágrimas surgem nos meus olhos. - Você me ama, é isso que me importa! É o bastante. - Ele sorri e volta a tossir mais forte dessa vez vejo o fogarel se estendendo atrás dele pronto para devorar sua carne.
- NÃO! EU NÃO VOU TE DEIXAR!
Aproveito quando ele está distraído e corro até a cabana, atravessando pelas chamas que esquentava minha pele me fazendo suar rapidamente e fazendo meus olhos arderam. Vejo o amuleto já sendo coberto pelas chamas, levanto a manga da minha blusa e o pego. Eu grito ao sentir minha mão queimar como se fosse ferida com limão.
- LOLA! - Felipe grita ao me ver, em V.V ele  me pega e nós dois saímos da casa.
Ele me olha assustado segura minha mão que estava queimada e começa a dizer. - Eu sinto muito! Eu sinto muito mesmo....
- Tá tudo bem, isso tá tudo bem! - lágrimas voltam a surgir nos meus olhos, mas desta vez foram de alegria por ele ter tentado se sacrificar só para me proteger. - Você voltou pra mim! - eu sorrio mostrando meus dentes, nossas bocas se aproximam e nós nos beijamos.

MOMENTOS DEPOIS...
Voltamos para minha casa, nunca estive tão feliz na minha vida, Felipe me joga eu sua cama  e começa a me beijar, eu tiro sua camisa e ele tira minha blusa.
- Você está feliz? - ele me pergunta.
- É claro que estou! - respondo sem tirar meu sorriso do rosto.
- Antes de desligar minha humanidade encomendei um presentinho para você! - ele diz sorrindo e acordando minha curiosidade.
- Que presente?
Ele sai da cama e abre um baúzinho que estava cadeado e que também acordava minha curiosidade pois eu não fazia ideia do que era.
Ele volta com uma caixinha embrulhada com um papel branco com listras vermelhas e um laço azul.
Ele se deita na cama novamente e eu começo a desfazer o nó do presente e logo em seguida abrir a caixinha, vejo uma miniatura da Torre Eiffel dourada mas não entendi por que ele me dei isso.
- Own... eu adorei isso! Vai ajudar a complementar minha coleção de miniaturas - disse para que ele não ficasse sem graça, ele ri e complementa.
- Isso aí vale por um dinheirão que vai nos levar até París!
Agora sim que esse é o melhor dia da minha vida, desde os 8 anos de idade eu quis ir para París, eu grito de felicidade e o abraço com força e o beijo.
- Você merece isso é muito mais! - ele sorri.
Nosso prazer é acabado quando o telefone toca, eu atendo e fico surpresa com quem eu ouço.
- Mãe?!
- Oi filha!
Minha mãe me abandonou aos 14 anos de idade, após matar meu pai pois achava que estava sendo traída ela fugiu só deixando uma cartinha pra mim e para meu irmão.
- O que você quer? - pergunto com raiva.
- Isso é jeito de falar com sua mãe?
- Uma mãe não abandonaria os filhos! Uma mãe enfrentaria qualquer coisa, qualquer obstáculo para o melhor de seus filhos!
- Me perdoe Lola.... - ela diz em um tom de choro. - Eu quero recomeçar com você, ouvi falar dos últimos acontecimentos com você, quero ajudar. Amanhã eu parto com Christian e com os amigos dele em busca da tal "Cura."
Vejo que minha mãe está tentando mudar, mas eu não a perdoaria tão facilmente assim, se ela que se desculpar por tudo que fez, ela vai ter que fazer coisa melhor.
- Tudo bem, faça isso, mas faça por meus amigos, eu não vou te perdoar tão facilmente assim, se quiser meu perdão, vai ter que fazer melhor! - nem espero ela responder e desligo o telefone.
Volto a me aconchegar  nos braços de Felipe mas agora com um olhar triste nos meus olhos e sem sorrir.
- Não se preocupe, se sua mãe está realmente arrependida, ela vai ter que fazer  alguma coisa para conseguir seu perdão! Dure o tempo que durar! - ele me beija, meu rancor e tristeza voltam a se tornar felicidade com os beijos e abraços de Felipe, mas outra vez o telefone toca, e eu atendo nervosa.
- QUEM É DESSA VEZ? - pergunto com raiva.
- Sou eu!
Reconheço a voz e deduzo ser uma pessoa.
- Kate?!

CONTINUA...

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