8#A Cura

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CHRISTIAN
Eu ainda estava me sentindo desconfortável com a volta da minha mãe depois de tantos anos, mas parecia que ela estava tentando mudar, e eu não podia deixar de dizer que eu adorei a volta dela, bem cedo eu, minha mãe, um amigo chamado Jonathas, outro chamado Vitor, e uma amiga chamada Kinda ( só pra constar eu sou um pouco afim dela 😏 ).
Partimos em busca da tal cura, caminhamos, passaram-se horas, dias, semanas, longas caminhadas que faziam nossos pés implorarem  por um descanço, mas já ficou insuportável quando chegamos em um deserto, já havíamos saído de nosso país.
- Sério Christian, pelo menos sabe aonde estamos? - Kinda  perguntou com raiva por estarmos a horas e dias caminhando.
- Claro! Esse mapa está muito Claro, falta muito pouco para que encontremos a Cura!
- Deveríamos parar para descançar! - Vitor diz tirando sua mochila das costas. - Eu não aguento mais.
- Alguém disse pra parar? - pergunto com raiva ao ver a moleza dele.
- Ei, olha só o tom de voz que você fala com ele! - Kinda  grita comigo me fazendo ficar com um pouco de ciúmes, até porque ela é muito vidrada nele desde a 3° série.
- Esse idiota é muito molenga! Paramos pra descançar faz 12 horas!
- 12 horas? Só? Faça meu favor! Deveríamos parar para descançar como ele diz, e também, não falam mais comigo! Nada vai fazer eu me desculpar com você entendeu? - ela deu passos a frente mas eu percebi que seu pé encostou em uma linha que tinha no chão, antes que uma madeira cheia de enormes espinhos perfurasse  o rosto dela, eu puxei Kinda pela cintura fazendo nossos corpos ficarem colados um no outro.
- Nossa! - ela me olha com um olhar de sinto muito, percebo que Vitor nos olha com ciúmes e eu deixo escapar  um sorriso vitorioso.
- Sinto muito Kinda!
- Não, eu que tenho que me desculpar! Você salvou minha vida! - ela diz olhando nos meus olhos.
- Mesmo assim acho que seu amigo está certo, filho! - minha mãe diz. - Devíamos parar para descançar um pouco!
- Está bem! - digo cedendo!
O grupo todo larga suas mochilas apanham suas garrafas de água, as bebe, comem seus lanches e se recompõem.
- Felizes agora? - pergunto irônico.
- Muito! - Jonathas responde.
- Ótimo! Agora vamos voltar a caminhada!
- Poxa! Mas já? - Vitor pergunta ironicamente. - Dona Holli, pede para seu filho deixar a gente ficar aqui para dormir? Tá quase escurecendo! - ele diz olhando pra minha mãe, ela não responde nada, só  olha pra mim com uma cara de deboche. Então resolvi ficar para dormir lá.
MOMENTOS DEPOIS
Acordo e percebo que Jonathas tinha sumido, o grupo entra em pânico ao acordar e sentir a falta do nosso amigo, nos separamos para procurá -lo, eu acabo me perdendo dos demais, mas acabo encontrando uma caverna misteriosa, eu penso que Jonathas estava , entro na caverna e minha dedução  estava correta, porém encontrei o corpo dele despedaçado e rasgado. Fico em desespero e saio correndo da caverna até que meu afunda e eu caio em uma enorme armadilha que me levou para um subterrâneo imenso. Minutos depois eu encontro um enorme caixão, dominado pela minha curiosidade eu o abro e encontro uma caixinha pequenoa escrito o seguinte: A Cura
Eu abro a caixinha e encontro um bilhete bem velho sujo e amassado, estava escrito:
" O Immortal Belzeb, obscecado em se tornar humano demais, pediu para a ex esposa criar a cura da imortalidade, mas quando Belzeb tomou e se tornou humano, a ex esposa PUTA  com o fim do relacionamento resolveu se vingar, então ela o colocou para dormir eternamente, seu sangue é a Cura, a seringa no bolso de sua calça poderá trazer a felicidade de qualquer vampiro que quer ser humano novamente."

DIAS DEPOIS
LOLA
Recebi a ligação de que a cura foi encontrada e que está em NewYork, em uma casa cujo o endereço foi passado por Christian, que retornou pra casa abalado pela perca do amigo, mas desde que ele voltou está muito diferente, está mais estressado, mais forte, mais rápido, um dia o peguei comendo carne crua!
Mas voltando ao assunto, Felipe e eu viajamos para NewYork em busca dessa Cura. Demoramos em torno de 9 dias para chegar até pois nossa cidade é bem perto de NewYork. Chegando na casa que Christian deu o endereço, eu encontro uma caixa bem no fundo do corredor.
- Felipe, já pensou em uma vez ser humano? Sei lá, tipo, desde que se tornou vampiro você gostaria de voltar a ser como era?
Felipe não me responde mas me um sorriso, logo em seguida diz:
- Vampiro ou não, sempre irei te amar, vou te fazer feliz até os últimos dias da minha vida e sim, se a cura não fosse para Lucardius eu iria tomá-la sem pensar duas vezes só para permanecer minha vida inteira ao seu  lado.
Nos beijamos felizes, mas de repente, Felipe é jogado da casa e cai do lado de fora misteriosamente.
JULIAN
- Qual é Christian? - pergunto no telefone enquanto uma mulher que eu compeli  assinava os papéis que ia comprar a casa que abrigava a cura.
- Calma Julian, você não precisa fazer isso!
- Claro que preciso! Lucardius me encarregou de matar Lola pra pegar a Cura, caso o contrário o morto seria eu!
- Vamos dar um jeito eu estou indo pra NewYork, vamos concertar isso! Eu prometo!
- Cara você é um idiota! Você nunca serviu de um ajudante pra sua irmã e mesmo assim continua se importando com ela? Kkkkk.
- Porque ela me ama, e eu amo ela também!
- bom, mas agora eu tenho que desligar, tenho um encontro especial com Lola! - sorrio e desligo o telefone.
Vejo a mulher terminar de assinar os papéis, e então eu digo:
- Agora... me convida pra entrar!
LOLA
- Vem pra dentro! - eu digo. - Eu estou te convidando! - digo sorrindo na esperança de que Felipe possa entrar, mas quando ele tenta fazer isso é pressionado como se tivesse uma parede invisível na porta.
- Isso não funciona, amor! Temos que pegar a Cura e ir! Você pode fazer isso?
- Eu vou tentar! - digo correndo para a caixa que eu deduzia estar a Cura.
JULIAN
- Julian, me ouve... - Christian diz no telefone enquanto eu ia de carro para a casa onde estava a cura.
- Me deixa adivinhar, você vai apelar pra minha humanidade, pra minha amizade, "pensa na Lola" Blah blah  blah...
- Não precisa fazer isso pelo Luc! - ele diz tentando me convencer a parar.
- Eu não fazendo pelo Luc, fazendo por mim!
- OQUE?!
- Sabe, quando ele me propôs essa tarefa eu fiquei tipo " Caraca, como eu não pensei nisso antes? A sei, eu estava ocupado demais pensando nos meus amigos! "
- Não tem que se preocupar conosco! Estamos bem muito bem. Sabe, eu vou dar meia volta, vou aí, e toda a raiva que você tem guardado, vai poder descontar em mim!
- Eu vou descontar em você! Eu estou a caminho de matar Lola! O GPS diz que eu vou chegar, daqui a... 47 segundos! - eu paro o carro, e sigo meu caminho que me levava para a casa que eu conseguia ver em meio de tantas árvores e plantas.
- Por favor não faz nada com ela eu te implorando cara!!!
- Mano, você pode se ouvir? Você é patético! Pensa bem, ela é uma humana estúpida! Uma humana boba que é muito fácil de matar! Assim como você mas agora meu dever é com ela!
- Por favor, não faça isso! Você não pode..
- Ah, eu posso! E eu vou, e eu não posso esperar! - desligo o telefone caminhando rapidamente
LOLA
Abro a caixa e me deparo com um braço cortado e uma seringa e um bilhete dizendo que o sangue do braço é a Cura, pego a seringa e começo a tirar sangue.
- Você bem aí? - Felipe me pergunta.
- Sim! Só me sentindo esquisita por estar fazendo isso! E eu não sou uma profissional em tirar sangue!
- Absurdo! Você é brilhante nisso!
- Quanto sangue eu tenho que tirar? A cura tem uma dosagem mínima?
Eu não obtenho resposta então começo a ficar preocupada, após encher a seringa eu volto pra sala.
- Acha que isso é o bastante? - pergunto, fico curiosa ao ver Felipe parado na porta me encarando com a boca aberta, olhar de pena e olhos arregalados.
- Felipe? - fico preocupada, Felipe só me encara ali sem dizer nenhuma palavra, mas de repente ele cai e Julian estava atrás dele com seu coração na sua mão.

 Grito desesperada ao ver ele jogar o corpo morto de Felipe no chão, e entrando na casa, sem saber o que fazer eu arranco um pedaço se madeira da parede um pouco desfeita da casa

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Grito desesperada ao ver ele jogar o corpo morto de Felipe no chão, e entrando na casa, sem saber o que fazer eu arranco um pedaço se madeira da parede um pouco desfeita da casa.
- Sério? - ele pergunta se aproximando de mim.
Tento atacá-lo mas ele segura minha mão e a aperta com força.
- Ai, me solte!
- Por que se importa tanto com ele? Em um segundo vai estar morta também!
Eu o encaro com um ódio que nunca senti antes.
- E  você será humano! - antes dele fazer alguma coisa eu cravo  a seringa no estômago dele e injeto  a Cura no seu organismo, Julian cai abrindo passagem para eu correr até o corpo de Felipe. O seguro nos meus braços chorando sabendo que ele não iria acordar nunca mais, vejo ele com os olhos fechados e com a pele ressecada. Chorando de raiva e tristeza, um grito alto e forte sai  da minha garganta, junto com uma explosão de ar que nos circulou.

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