21# A declaração.

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Os anjos se preparavam pra batalha, ela estava chegando perto cada vez mais! Mesmo nos tempos difíceis e sufocantes, ainda tinha os momentos felizes, principalmente pra Jonathas e sua esposa Mirelyn.
- Gostou de nossa nova casa amor? - ele perguntou. Apesar de serem anjos, suas aparencias mitológicas tipo asas e aureulas, eram só na batalha, na verdade os anjos são como pessoas normais.
- Claro meu amor. - ela diz.
- Não parece, tá com uma cara muito triste.
- Não é triste, é que estava pensando nos momentos que nos aguardam, nossos filhos, netos, bisnetos. - ela sorri.
- Eu adoro seu sorriso amor! - eles se beijam e a expressão de felicidade de Jonathas se torna para preocupação.
- O que foi?
- Uma coisa me preocupa. Meu amigo Bautiel, foi capturado pelos malditos demônios, tanto tempo, não sei se ele está vivo, ele pode ser refém, escravo, informante, ele pode estar morto querida!
- Não pense nisso! Deus com certeza está cuidando dele!
Jonathas sorri.
- Quem vê nem pensa que você era uma demônia, quando chegou aqui cansada do sofrimento no inferno e encantada com os milagres de nosso Deus, nos quase te matamos, mas você demonstrou ser uma mulher boa! Tanto que sua aparencia mudou, sua pele vermelha sumiu, seus chifres desapareceram, seus inúmeros olhos dourados se tornou em olhos azuis lindos! E seus cabelos, tão cheirosos como sempre! - ele diz dando pequenos cheiros no pescoço e cabelo dela.
- Eu te amo!
- Eu te amo!
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- Fale logo mulher, agora fiquei curiosa! - Alat exclamou.
- Dina ajudou Anavilis ao limpar o quarto. - Nívia diz tentando jogar dina contra Alat sabendo que a mesma não gosta dela.
- E o que tem isso? Mesmo que Anavilis seja uma idiota as servas devem ajudar umas as outras, falando nisso, vai limpar os meus aposentos, estão imundos. Tanto que tive que vir pra cá!
- Certo senhora.
Os escravos suavam, sofriam, faziam força pra levarem uma estátua gigante de 150 toneladas para perto do palácio, os feitores sem piedade nenhuma não exitavam em chicotear um sequer escravo que demonstrasse cançasso ou desprezo no serviço, um dos escravos apanha tanto que ele cai no chão enfraquecido sem poder nem andar direito, o feitor Marek se aproxima dele.
- Bautiel! Levante-se e carregue essa estatua agora! - ele ordena.
- Seu miserável! Sua hora vai chegar! Meu Deus não se esquecerá de mim!
- Cale a boca! - o feitor começou a chicoteá-lo e pisotea-lo e deixa o escravo ali no chão, desmaiado de tanta dor. - Seu "Deus" te abandonou faz tempo! Hahahahaha.
- FORÇA! MECHAM-SE! - os feitores incluindo Marek gritavam para os escravos e os chibateavam.
Uma hora depois, Léya que passava por alí, viu o escravo jogado no chão, ensanguetado, ela correu desesperada pra ajudar.
- Ei, ei você está bem? Espera... Você é um anjo! - ela diz surpresa.
- Por favor.... Me... Ajude.
Léya mesmo sabendo que ele era inimigo, tirou uns 3 pães que tinha comprado e deu-o uma jarra de agua que tinha pegado do rio pra ele.
- Obrigado senhora! - ele diz.
- Não me chame de senhora! Me chame de Léya, é o meu nome. - ela diz. - agora eu tenho que me retirar, os soberanos estão me esperando! - ela sai de lá e nem percebe que deixou seu brinco cair, mas Bautiel percebe e recolhe o brinco.
- Meu marido. - Enoã, mãe de Jonathas, falava com Saulis, pai de Jonathas. - Eu já te falei, você tem que mandar execultar Mirelyn, ela é uma demônia!
- Que abraçou nossa fé! Meu Deus me escolheu pra lider, mas ele me deixou bem claro pra fazer justiça! E se meu filho está feliz com aquela moça, e se ela abraçou o nosso Deus, ele tem minha permissão pra ficar com ela!
- Se o meu marido pensa assim, tudo bem.
Louise caminhava pelas ruas e encontra Seline, que se aproxima sorrindo.
- Oi! - Seline diz.
- Oi! Quanto tempo!
- Faz muito tempo mesmo, faz umas semanas que eu não te salvo de algum perigo.
Louise ri.
- Eu adoro te ver sorrindo! - Seline diz.
- Obrigada. - ela sorri e aos poucos elas se aproximam, lentamente, Seline acaricia os cabelos de Louise e a beija lentamente, mas o volume se estende e as fazem se beijar ainda mais. Ambas vão para o arsenal e entram em uma sala e trancam a porta, Seline tira o vestido de Louise e a mesma a joga na cama e sobe em cima dela e volta a beijá-la, Seline tira sua jaqueta e sua camisa e beija o pescoço de Louise descenso lentamente por todo o corpo, percorrendo-o todo.
Era noite, é Christian conseguiu as cinzas de Julian, foi difícil mas ele conseguiu, tudo o que ele precisava era achar Rily, Enzzo disse aonde morava, Christian invadiu a casa.
- Quem é você?! - Rily perguntou assustado.
- Alguém que vai fazer você pagar pelo que fez maldito!
Eles começam a lutar.
Kinda triste mas controlada por si mesma entra em sua casa e encontra Enzzo lavando a louça e deixando tudo limpo pra ela chegar. Ele escuta ela abrindo a porta e a olha com tristeza e decepção nos olhos.
- Por que está aqui? - ela pergunta.
- Eu nunca me afastaria de alguém que me fez sentir tão bem com a vida!
Não poderia te abandonar. 
Ela o olha triste e com uma sensação como se sua vida dependesse de matá -lo mas se fizesse isso tudo acabaria. Mas ao mesmo tempo sentiu uma sede de sangue incontrolável, e mirou a espingarda com balas de madeira pro coração de Enzzo.
Ele levanta as mãos.
- Eu não quero fazer isso! - ela diz.
- Eu sei, eu não quero ter que levar isso na violência.
- Eu sinto muito mesmo! - ela diz e atira mas Enzzo desvia e a bala acerta a parede. Ele a olha e sorri para provoca-la.
- Certo, vamos levar isso pro modo pessoal! - ele diz e começa a se esconder em todos os lugares, Kinda atirava em todos os vultos que apareciam, Enzzo queria que ela gastasse as balas,  quando ele teve certeza de que elas acabaram e ele a atacou e a imobilizou, mas ela pegou o violão escorado no sofá e o golpeou, causando um machucado em sua testa. Ela fica atrás de Enzzo e com as cordas do violão, ela o estrangula e começa a chorar ao sentir que a cabeça dele estava saindo do pescoço aos poucos. Enzzo recupera suas forças e joga Kinda pra longe. Kinda cai no chão mas seus reflexos a fazem pegar o violão e quebrar a perna direita de Enzzo com ele. Ela pega a espingarda e coloca a munição, ela mira no coração e atira, mas ele rapidamente desvia a arma e a bala acerta sua perna esquerda, ele geme e grita de dor.
- Não consigo me mexer! - ele diz e Kinda fala.
- Eu sei. - ela contra sua vontade pega uma estaca da bolsa que trouxe e crava no peito de Enzzo, mas ela estava tão triste que a estaca quase não entrou e ela foi empurrando aos poucos.
- Me desculpa, eu sinto muito Enzzo. - ela diz, quanto mais ela fazia a estaca entrar, mais um vazio surgia dentro dela.
- Está tudo bem, está completamente bem, só quero que saiba de uma coisa,  apesar disso estar acontecendo, quando acabar não quero que lembre desse momento, só lembre das coisas boas! - ele disse fraco pois a estaca entrava lentamente dentro dele, cada palavra fazia Kinda chorar ainda mais. - Lembre-se, que eu tive muitos anos de dor e sofrimento, sem te encontrar! E que eu tive... três gloriosos anos com você!
Ele diz e a estaca começa a entrar no seu coração e a sua voz quase não saia mais, mas ele se esforça ao máximo pra dizer:
- Eu te amo!

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