Prólogo

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Meredith Crawford Taylor é uma garotinha de cabelos negros como carvão e extremamente bagunçados. Desde que se lembra, ela sempre usou óculos, de preferencia, óculos meia lua. Seus olhos eram de um verde tão vivo e forte, que mal pareciam reais. Mas sua aparência não é o mais marcante sobre ela, e sim a sua personalidade extremamente excêntrica... Muitos pensariam que poderia ser só uma criança boba e esquisita, mas entre as crianças estranhas, Meredith era no mínimo peculiar. Sempre olhando para todos com aquele olhar frio, mesmo com olhos de cor tão viva. Raramente a viram sorrindo, mas isso não significava que ela estava triste, mas somente... Estava calma, como sempre foi. Nunca foi vista chorando ou resmungando, nem sequer perdia a calma, quase como se nada lhe importasse ou incomodasse.

Mas uma coisa que a marcava era sua inteligência. Mesmo aos cinco anos, Meredith era uma manipuladora nata! Tendo onze irmãos e irmãs, ela enganava-os e depois botava a culpa em alguém, não diretamente, mas fazia com que pensassem que foi ele ou ela, e depois ficava olhando, observando a situação, estudando o comportamento dos irmãos, e claro, de seus pais. Era um de seus passatempos, tanto que seu tio a chamava de pequena peçonhenta, sempre falando como um apelido carinhoso, e uma vez chegou a lhe falar "Sabe pequena peçonhenta, sempre me intrigo em como você olha para mim, me lembra da forma que um gato olha para um rato... no seu caso seria uma cobra." Sempre falando em tom de brincadeira, mas com um fundo de verdade.

Londres 1978.

Meredith se encontrava no escritório de seu tio, um lugar de aspecto sombrio e calmo. Um relógio na parede fazia um barulho chato e constante, tic tac, tic tac, tic, tic, tic, tac, o tempo todo. Em sua frente estava à mesa, que era enorme e cheia de folhas, uma atrás da outra, todas com anotações importantes. Então seu tio entrou na sala, segurando uma maleta velha e gasta. Era um homem alto e magro, de cabelos longos e negros, possuindo uma sobrancelha grossa e olhos verdes.

- Olá tio Voldrick. – Falou Meredith, olhando para ele com calma. – 237 tacs e 512 tics.

- Acho que não entendi? – Respondeu enquanto colocava a mala de baixo da mesa.

- O relógio... O tac trava as vezes e fica repetindo o tic, tic, tic, tic. Você demorou exatamente 237 tacs e 512 tics.

Voldrick somente deu uma leve risada e olhou para um embrulho cor pastel sobre o colo de Meredith.

- É o que eu pedi para você trazer?

- Sim, mas ainda me pergunto o porquê de o senhor querer que eu pegasse e viesse para cá.

Tio Voldrick pegou sua varinha e a balançou, então com um sibilar, a papelada sobre a mesa começou a se juntar e entrar nas gavetas, deixando a mesa limpa. Assim que toda a papelada foi guardada, ele pegou uma gaiola de baixo da mesa, e colocou sobre ela. Nesta gaiola estava um rato preto. Tio Voldrick mandou Meredith se levantar e levou a sua cadeira para o canto da sala.

- Abra o pacote! – Disse ele animado.

Meredith desembrulhou, pegando uma varinha torta e encaroçada, branca como se fosse osso. A mesma que havia pegado com um homem estranho, escondido em um canto escuro do Beco Diagonal.

- Para que você me deu uma varinha? – Perguntou Meredith confusa. – Eu tenho só sete anos, mesmo tendo manifestado a magia cedo, eu não sei nada sobre ela.

- Não se preocupe pequena peçonhenta. – Respondeu ele. – Eu vou ensinar muitos feitiços para você. E a primeira aula começa agora.

- Sério? – Perguntou ela da forma mais empolgada possível.

- Sim! E esse é bem difícil, mas você vai aprender com o tempo. – Ele deu um sorriso para a garota e começou a explicar. – É um feitiço para desacordar alguém, faz a pessoa dormir rapidinho. Eu gosto de chamar de Bota pra Dormir.

- Mostra!

Então tio Voldrick ergueu sua varinha em direção ao rato e proferiu a palavra.

- Avada Kedavra!

- Avada Kedavra!

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Notas do autor:

Bom, essa fanfic terá capítulos curtos, mas farei bastante capítulos. Estou estudando HP ao maximo para tentar fazer tudo certinho, espero que gostem.

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Meredith Taylor: A Serpente de Hogwarts (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora