1º Capitulo: "Mais uma desilusão"

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Tinha começado o mês de setembro, mas ainda estava de férias. Estava no Facebook, a ver fotos dos meus "amigos virtuais", (sim porque eu só tenho 'amigos' no Facebook, porque na vida não!) mais especificamente de um rapariga linda lá da escola...

Emy: Ela deve ter bués rapazes atráz dela, só eu é que não tenho... - *pensei* 

Continuei a ver as fotos dela e os comentários dela, enquanto um pequena lágrima salgada me escorria do canto do olho, até ao meu queixo - Limpeia*. Comecei a ver as minhas fotos: 20/30 likes no máximo, nenhum comentário a dizer que eu era bonita ou algo do género... Metem os likes nas fotos por pena de certeza...

Eu, eu reparei numa coisa muito, muito estranha, em todas as fotos de perfil, capa, eu não tinha um único sorriso na cara, ficava sempre séria, nas fotos...

xxx: Emmily!? 

Emy: Já vou mãe!

Fechei a tampa do computador, calcei os chinelos e fui ter com a minha mãe...

Mãe: Filha, senta aqui...

Emy: O que se passa? Estás tão séria mãe...

(...)

Mãe: Acabei de ligar para o teu pai, ele não pode vir ter contigo, para te ver, por causa do trabalho, el

Emy: *Não a deixei acabar* - Eu já sabia, é sempre a mesma merda, desde que vocês se separaram que ele deixou de se importar comigo - * Corri para o meu quarto a chorar *

Mãe: Emmily!! Filha! - Gritou preocupada...

Entrei no meu quarto e rapidamente fechei a porta, á chave... Escorreguei pela porta a baixo, coberta de lágrimas...

Emy: Porquê que ninguém quer saber de mim?? Porquê? - Disse, com a cabeça para baixo e as mãos na cara...

De repente levantei-me, tinha-me lembrado de uma coisa.

Direcionei-me para o meu guarda roupa, lá dentro tinha uma abertuda no fundo, abri... De lá tirei uma caixa, pequena, preta, com um coração quebrado na abertura... Abri, e de lá tirei o que pretendia.

Pousei a caixa, sentei-me no chão, puchei a manga do pijama para cima e... Lá estava mais um dos infinitos cortes do meu braço esquerdo, e mais outro e mais outro e outro... Até ficar uma pequena mancha de sangue no chão...

Mãe: Abre a porta filha a mãe quer falar contigo, anda lá meu amor...

Emy: Não! Deixa-me estar sozinha por favor, mãe!

Levantei-me, guardei as láminas e da tal caixa tirei um pano, com manchas vermelhas, com ele limpei o sangue do chão... Arrumei tudo.

Qualquer toque e os cortes tornavam-se na pior dor que eu podia sentir.

Fui dormir, sem comer.

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Emmily's lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora