Um veneno silencioso

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Okiru estava à observar as belas e cristalinas águas daquele córrego onde dava para se ver o próprio reflexo, mas foram estas mesmas águas que revelaram uma sombra que se aproximava pelos seus flancos. Ao se virar, Okiru se depara com uma aranha gigante, cujo a cor era como ametista e suas patas e olhos, eram vermelhos como o fogo. O jovem, sem ter muita opção, foge mas acaba encurralado em um ponto rochoso, onde era impossível se subir escalando. Ele se vira e o monstro já está bem próximo e ele não sabe o que fazer, porém há uma ossada no chão ao seu lado e então ele tem a seguinte idéia: usar os ossos como uma arma ou algo parecido.
Okiru quebra o fêmur do esqueleto daquela criatura que um dia já esteve em vida e faz uma espécie de lança, porém, como era demasiada grande, ele não conseguia manipulá-la com facilidade. A aranha se aproxima e Okiru joga a lança em sua cabeça, mas como aquele osso estava ali por um longo período de tempo, já estava muito deteriorado e se partiu, sem causar muito estrago. A fera então imobiliza Okiru com suas patas dianteiras e crava suas presas em seu braço.
Os gritos de agonia são ouvidos por camponeses que passavam próximos dali e eles rapidamente adentram na floresta. Os mesmos avistam a besta já tecendo suas teias ao redor de sua presa, e então eles chamam a sua atenção com pedras, e a aranha rapidamente vem em suas direções. Os homens são rápidos em seu movimento e logo arremessam uma tocha que traziam consigo próxima à fera, que no mesmo instante, recua por temer as chamas.
Os camponeses suspendem Okiru, que já estava desacordado, e o colocam sobre uma pequena carroça que eles utilizavam para transportar algumas leguminosas. Depois disso, eles seguem para o vilarejo mais próximo na esperança de conseguirem ajuda....

Continua.....

OkiruOnde histórias criam vida. Descubra agora