Modéstia sem insensatez,
Sentindo muito, mesmo sem sentimento
Possuo à mesma avidez
Da primeira vez.Martírio,
Rio de angústia e sofrência,
Mente perde sua inocência,
Não consegue mudar esse mundo nem a ciência.Como não soar em ululação
Se grita meu coração?
Infelizmente, felizmente sou finito
Encontro-me ábdito,
7 bilhões de pessoas,
Porém poucas humanas,
Correndo atrás da felicidade
Em íngremes montanhas.Êxtase entrou eu e o mundo,
Buscando algo no alto
Sendo que se encontra no fundo,
Mais fundo que o subterrâneo do metrô,
Mais fundo do que o tempo retrô.Permaneço intacto,
Com a vida fiz pacto permanente
Com soprar do vento acalmo minha mente,
Meus versos aos pouco vão acabando
Palavras da cabeça somem,
Pouco importa-me se os versos não estão rimando
O devido facto é que com o mundo emudeci diante da arduidade pervesa
Nesse mundo onde muitos estão com alma melancólica
Enquanto outros fazem festas.
Matamos-nos a si mesmo.
Somos demônios de nossas próprias vidas.
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Amor: O Senhor de Si
PoetryAmor, dono de si, dono de suas próprias ações. Age segundo o seu querer, Se instala à qualquer tempo e, só ele, sabe o momento certo de chegar, e de partir.