Com desdém tu me machucaste
Cotejou-me com algures,
Cedeu-me para mundanosEm lugar noturno,
Perco-me do mundo,
Escondo debaixo das cobertas
Lugar frio, soturno;
Quem dera por ventura eu
Esquecer-te,
Mas moras em meu pensamento,
Chego até ficar desalento
Com todo esse sofrimento que causas em mim
Fazendo eu ficar desorientado em meio aos meus sentimentos.Sinto-me forte,
Por suportar às noites frias de solidão,
Às vezes que sorri pra não chorar,
Os momentos que eu disse que encontrava-me bem, sem estar.
Vendo a tamanha indiferença do teu olhar.Mesmo com a fogueira acesa;
O frio bate em meu peito,
Junto com lembranças
Que em mim não foram cicatrizadas
Com feridas profundas que deixou-me
Feridas que estão raladas, profundamente,
Feridas na mente,
Alma,
Sensação que ferido também está meu coração.
Rasgo profundo,
Feriu-me os átrios
E ventrículos,
Possui ainda vestígios
Que eras tu meu indício
Mas o verídico é que
Hoje não passas de um simples ensino.A solidão se omitiu como vendaval,
Como um furacão,
Levou todos que ao meu redor estão
E causou em mim uma grande confusão
No qual não tenho capacidade de organizar novamente.
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Amor: O Senhor de Si
PoesiaAmor, dono de si, dono de suas próprias ações. Age segundo o seu querer, Se instala à qualquer tempo e, só ele, sabe o momento certo de chegar, e de partir.