Correm o risco de perder-se de vez,
Os olhos perderam sua capa,
E ganhou nudez,
Todos veem com insensatez o amar.
Veem o que era sol,
Apagar,
O que era Tédio,
Findar.
Preocupam-se com às contas do mês,
Que talvez não possa chegar.O filho que chora sem parar,
Querendo colo para chorar,
Mas algures não encontra-se láO trabalho que sufoca o inocente,
Que não satisfaz a mente.
Sua pele torna-se um tecido viscoso,
Querendo não ver,
Mas transbordar o bolso.O sol que ferve em seu suor;
Executando o que vem
E não desejando mais, o melhor.Perdeu-se a esperança,
Nesta vida que se chama esperança.Triste pelo o que não ganharam,
Iludidos pelo o que os ensinaram,
Evitando o que ganharam,
Para satisfazer-se.Amuados com o que passam e com o que passaram,
Lançara todo amor para os ares
Sem saber que o amor resolve os maiores mares.
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Amor: O Senhor de Si
PoetryAmor, dono de si, dono de suas próprias ações. Age segundo o seu querer, Se instala à qualquer tempo e, só ele, sabe o momento certo de chegar, e de partir.