Capítulo 1

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Dedico



Aos meus pais, por terem me incentivado a gostar de leitura;

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À Sandra Rosa, pelo apoio sempre.

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E a você que está lendo....
Meu muito obrigada ,por gastar seu tempo aqui.... Bjinhos de luz!

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Uma garoa fina descia do céu cinzento, quando Juliana Toledo Queiroz saía de casa naquela manhã de outono.

Ao chegar à rodovia percebeu que um dos pneus do seu Vectra azul-metálico havia estourado.

Com rapidez pisou firme no freio do carro, fazendo com que o carro parasse antes que algo de grave acontecesse.

Sem se importar com os pingos de chuva que caía , ela saiu do carro disposta a trocar o pneu colocando apenas uma capa fina nos ombros.

Estava quase terminando quando ouviu o barulho de uma buzina, o guincho dos freios e o chiado dos pneus no asfalto molhado.

Assustada prendeu a respiração e durante alguns segundos, ficou imóvel sentido apenas a batida do próprio coração.

Escutou o bater da porta e uma voz masculina que gritava com ela.

Suspirou profundamente, tentando acalmar -se do susto; limpou as mãos sujas de lama e depois fitou o homem visivelmente irritado que a encarava furioso.

_Está maluca? Que diabos você pretendia fazer quando parou numa curva desta?

As palavras saíram rispidez de sua boca.

_Pretendia suicidar-me...-Zombou ela.

_ Se for esse o caso, sugiro que o faça onde outras pessoas não corram perigo! O que pensa que estavam fazendo? Não sabia que uma curva como esta já é perigosa o bastante mesmo sem a sua ajuda? Quase bati no seu carro! Eu poderia tê-la atropelado se os freios não fossem tão eficientes...

_ Desculpe se coloquei a sua vida em perigo, se você ainda não percebeu estou trocando um pneu. _Falou irritada.

Os pingos caíam nos cabelos negros do desconhecido e a camisa preta que ele usava estava ensopada, assim como o jeans.

Juliana desceu desviou o olhar para o conversível que ele dirigia e comentou:

_ É um veículo bem caro! Sem dúvida estava mesmo preocupado era com a pintura ..._Ironizou

_Olha moça, se você está a fim de se matar, o problema é seu.

Fitou-a sério.

_ Garanto que isso teria acontecido facilmente se eu estivesse dirigindo um carro, cujo os freios não fossem tão bons. _ Disse ele, observando-a atentamente continuou: _Pessoalmente acho que seria um desperdício...

Juliana suspirou profundamente, aquele homem arrogante estava acabando com sua paciência.

_Escuta, porque não entra em seu belo carro e dá o fora?

Ele a olhou com um sorriso zombeteiro nos lábios, foi saindo e disse com ar divertido:

_Você tem razão, vou mesmo seguir meu caminho. Tenho mais o que fazer. Espero que pelo menos saiba como trocar um pneu, geralmente as mulheres não sabe fazer esse tipo de coisa. _Acomodou-se no banco do carro e completou: _ É uma mulher muito atraente para ficar sozinha nessa estrada quase deserta: aconselho-a a não demorar muito nem todos os homens são como eu.

Quando O Amor AconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora