Capítulo IX.

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Notas:

Olá amorzinhos ♡
Espero que gostem do capítulo e boa leitura ☆
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Pov Casey.

- Posso me acostumar com isso. - Digo depois do beijo, nossas testas coladas, meus olhos ainda fechados.

- Ainda vamos correr? - Ela pergunta; abro os olhos e me afasto um pouco para olhar nos seus.

- Se quiser, sim. - Respondo. - Tem certeza que não quer conversar? - Questiono de novo.

- Tenho. - Ela diz, se arruma no banco e coloca seu cinto de segurança.

- Izzie? - A chamo, ela se vira e me encara. - Você é tão bonita. - Digo, ela sorri e isso me faz sorrir também.

- Podemos ir agora, senhorita galanteadora? - Ela pergunta, reviro os olhos, me arrumo em meu próprio banco, coloco o cinto.

Antes que eu pudesse dar partida no carro, vejo a mulher que com certeza, é sua mãe, parada na janela do quarto de Izzie; ela sorri pra mim e logo acena.

- O que foi? - Izzie pergunta e olha para onde estou olhando.

- Sua mãe. - Sorrio de volta e aceno também.

- Vamos, Casey. - Izzie cruza os braços e parece ficar brava.

- Ok, ok. - Digo, dou partida no veículo.

Izzie liga o rádio e aumenta, basicamente deixa no último volume e começa a batucar seus dedos na janela, enquanto canta.

- Izzie? Izzie? - Chamo, revezando meu olhar entre ela e a estrada á minha frente; não sei se ela não me escuta ou apenas me ignora. - IZZIE? - Grito, ela me encara séria. - Por favor. - Peço baixo, ela parece entender, porque abaixa o volume. - Você está estranha. - Constato, os olhos na estrada; escuto sua risada em deboche.

- Não deveríamos nos intrometer uma na vida da outra. - Ela diz.

- Nossa; nossa. - Tenho que repetir. - Pensei que... - Me interrompe.

- Nós não temos um relacionamento, Casey. - Ela diz, mas o tom de sua voz, só me demonstra a fragilidade em que ela se encontra.

Encontro uma vaga livre, perto de um parque vazio e estaciono o carro; olho pra ela,que continua olhando para o lado oposto.

- Você quer um relacionamento? - Pergunto, ela me encara, sua expressão indecifrável.

- O quê? Não; por quê? - Questiona como se minha pergunta tivesse sido absurda.

- Eu não sei... - Respondo. - Eu só não te entendo. - Digo. - Sinto como se estivesse descontando todas suas frustrações em cima de mim. - Aponto pra mim mesma, minha voz mais baixa que o normal.

- Desculpa. - Pede, suspira. - É minha mãe... - Desvia o olhar, encara algo em sua frente. - Ela disse coisas... - Fica em silêncio.

- O que ela disse, Izzie? - Pergunto.

- Eu não quero repetir... - Diz, solto meu cinto e me aproximo mais dela, que se vira pra me encarar.

- Você está com medo? - Toco seu rosto.

- Eu não sei... - Responde.

- Tem medo que ela te expulse de casa? É... eu li algumas coisas, vi o quanto os pais podem ser cruéis em relação à isso... - Digo, respiro fundo.

In love with a girl.Onde histórias criam vida. Descubra agora