dear festival! ✔ [nash grier, cameron dallas, matt espinosa]

Slamfest festival

Alguns avisos, antes.
Escrevi esta história ainda era muito nova - com os meus 13 anos, meu deus - e tanto a história como eu passámos por muitos altos e baixos. Está agora a ser reescrita (olá, pessoas do futuro. Quando lerem isto já deve estar reescrita). Tenho outras histórias que podem ler e vão com certeza gostar nesta conta, ou podem simplesmente ir à minha biografia e ver a minha outra conta que tem histórias melhores e mais sérias. Obrigada.

Às 4 horas da manhã em ponto, o toque do despertador do meu iPhone invadiu o quarto onde eu dormia. A música mexida e alta fez-me acordar estremunhada e assustada e num pulo rapidamente me levantei da cama onde anteriormente dormia e corri para a secretária, onde o telemóvel berrava a música que tinha escolhido para me despertar naquela madrugada. Com um toque leve no ecrã, a música cessou e o despertador desligou-se. Respirei fundo de alívio e senti uma dor de cabeça imensa - tinha-me deitado demasiado tarde e acordado demasiado cedo. Espreguicei-me na escuridão do quarto e, então, vi a minha melhor amiga a erguer a sua cabeça dos lençóis que a cobriam por completo. Esta dormira no sofá-cama do meu quarto e também acordara com o tom berrante do despertador, mas não se dignara a levantar-se e desligá-lo. Enfim, preguiçosa como sempre.

"Que horas são?" A sua voz ensonada cortou o silêncio do quarto. Esta pôs os pés de fora do sofá-cama e calçou os chinelos, pondo-se depois em pé e observando as paredes, ainda confusa com aquele despertar violento.

"4 da manhã" Respondi-lhe. Estive 2 minutos parada, com dores na cabeça e com o corpo mole, a tentar perceber porque raio tinha posto o despertador para tão cedo. Observei todo o quarto: encontrava-se desarrumado (como sempre), com roupa, livros e objetos espalhados pelo chão mas, a um canto, algumas mochilas encontravam-se arrumadas; estranhamente arrumadas comparadas àquela desarrumação geral. E então percebi! Era hoje; era hoje o dia pelo qual ambas tínhamos esperado séculos e séculos. Hoje era o dia em que ambas partiríamos para a melhor aventura do nosso Verão e, provavelmente, das nossas vidas. Hoje era a véspera do primeiro dia do melhor festival de verão de sempre: o Slamfest! Como é que eu me tinha esquecido que íamos partir para Slamfest naquela madrugada? Andrea deve ter percebido para onde íamos também ao mesmo tempo que eu (talvez pelo berro que mandei e pela minha expressão de felicidade), porque também mandou um berro e apressou-se a acender a luz do quarto, cegando-me a visão. Naquele dia ela tinha dormido em minha casa porque íamos seguir muito cedo para o festival para ver algumas das nossas bandas preferidas: Arctic Monkeys, Imagine Dragons, Arcade Fire, 30STM... Enfim, só grandes nomes da música (na nossa opinião, claro), num belíssimo cartaz de 3 dias seguidos de pura diversão, música, festa e concertos. A melhor parte era que eu e a Andrea íamos ficar acampadas num recinto próprio do festival, com outros festivaleiros, e como o acampamento ficava a cerca de 5 minutos a pé da entrada do festival, íamos de certeza conseguir ficar os 3 dias nas primeiras filas dos concertos, tal como desejámos desde o início! O irmão de Andrea, Matt - ou como às vezes eu lhe chamava, Espinosa - vinha connosco já que sabia conduzir e supostamente ia ser responsável por nós, já que tinha 17 e nós apenas 15. Mas Matt era o mais maluco de nós todas e a sua companhia ia ser, sem dúvida, um prazer. Ele era hilariante, tinha uma relação excelente com a sua irmã e nós éramos muito amigos. O que poderia correr mal? Absolutamente nada!

"A que horas é que o teu irmão nos vem buscar?"

"Ele falou em 5 da manhã. Temos uma hora."

O festival ficava a 4 horas de carro da nossa casa, mas nós queríamos ir muito cedo para assegurarmos um bom local para pôr as tendas e também explorar um pouco a praia e as imediações do festival, já que nos 3 dias seguintes não teríamos tempo para tal. Estava tudo planeado!

Disse a Andrea que esta devia ir tomar banho primeiro pois tinha o cabelo mais pequeno que eu e, portanto, demorava menos tempo a tomar banho, já que eu demorava séculos para lavar o meu cabelo. Assim, corri para o andar de baixo, tentando não acordar os meus pais que dormiam num quarto ali perto, e comecei a fazer panquecas para ambas. Comi as minhas rapidamente e bebi um sumo. Num recorde absoluto de 20 minutos depois de ter ido tomar banho, Andrea desceu as escadas já vestida e penteada e apressou-se a engolir as panquecas que eu lhe tinha deixado cozinhadas. Subi até ao andar de cima apressadamente e enfiei-me imediatamente no chuveiro.