11: is he good?

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s a r a h

Eu estava preocupada além do normal, e geralmente eu confio no Sieg o suficiente pra não me preocupar.

Ah, caso eu tenha esquecido de dizer, ele estava possuído, descobrimos isso depois.

Eu não falei com ele sobre o que tinha acontecido.
Max achou melhor eu falar com ele só depois.

Eu havia entendido a parte do fogo.
Tinha sido ele.

s i e g

Não acredito que deixei escapar, agora ela sabia...
Não que eu não confiasse nela, eu só não queria que ela tivesse medo ou me achasse esquisito.

O fogo não tinha sido a raposa, tinha sido eu.

Aberração dos Marc. Eu era a aberração da minha família. Bom, ninguém sabia. Mas logo saberiam.

Fui até o jardim, sabia que ela estaria lá, eu tinha certeza.

—Sarah... soube que queria conversar comigo...

—Eu quero que você me responda uma coisa, Sieger.

s a r a h

—Você se lembra do que disse ontem? — perguntei, indignada

—Lembro... mesmo que cada palavra seja mentira, Sarah... não vou mentir, eu lembro — ele respondeu cabisbaixo

—Mentira? Então você gosta de mim? — perguntei

s i e g

Como ela ainda pergunta isso? Eu sentia algo por ela. Sempre senti.

Desde o dia em que eu bati a cara na porta.

—Você confia em mim o suficiente pra ir pra um lugar comigo? Sozinha? — perguntei

—Contanto que você não tente me matar, iria até pra China com você... — ela respondeu

—Prometo que jamais vou machucar você, pelo menos enquanto eu for eu mesmo.

—Então eu vou.

Ela sorriu e eu a levei até o outro lado do jardim.

s a r a h

Sieg tinha me levado pra parte mais bonita do jardim todo, mas estava diferente, estava organizada, tinha uma mesa e duas cadeiras.

—Eu pensei que fôssemos conversar... — eu disse

—Eu preparei outra coisa além da conversa, Sarah

—Quê? — estava segurando o riso

Ele se levantou e tirou do bolso uma caixinha...
Dentro da caixinha tinha um colar...
Ele se ajoelhou...

—Sarah Sanderson, você quer namorar comigo?

OH MEU DEUS. QUE DOIDO. SOCORRO. HELP.

—Eu... eu... eu... CLARO QUE EU QUERO — tossi — quer dizer, sim... quero sim...

Ele sorriu.

—Ah... outra coisa, eu tenho poderes...

—Eu descobri isso ontem...

—Então você ainda me quer?

—Quero! Levanta daí, seu bobo... tá me deixando vermelha!

—Sarah Sanderson com vergonha?

—É, Sarah Sanderson com vergonha... — sorri

Ele levantou e colocou o colar em mim.
Era uma bússola.

—Assim você nunca irá se perder de mim. Eu sempre vou encontrar você, quero que você saiba disso.

Ele era um príncipe.
Ele era perfeito.
Ele era Sieger Marc, o amor da minha vida.

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o capítulo demorou pra sair, mas eu queria escrever essa parte com calma, espero que tenham gostado.
e sieg não é uma aberração, ele é um príncipe, beijos.

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