CAPÍTULO 4

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Noah

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Noah

Fico de longe apenas observando a interação das duas, Nathaly sempre foi a mais maluquinha, Lillian a certinha e eu, não me orgulho disso mas acabei ficando com o título de safado. Ver minha priminha vestida sensualmente mas ao mesmo tempo sem ser vulgar, só contribuiu para alimentar ainda mais o desejo insano que sinto por ela. Algo em sua inocência mexe comigo de um jeito completamente diferente, mas ver seu lado ousado e confiante, foi o mesmo que jogar gasolina no fogo.

Peço algo forte ao barman na esperança de desviar o rumo dos meus pensamentos. Assim que viro novamente para a pista de dança, vejo um homem se aproximar da minha Lilli, ele fala algo em seu ouvido e ela sorri concordando, logo os dois estão dançando praticamente colados. Aperto o copo de whisky com tanta força, que ele cede a pressão e estoura em minha mão, não me importo com os cortes feitos pelos cacos de vidro, nem com a ardência causada pelo contato do álcool com os machucados,  tudo em que consigo focar é no desgraçado deslizando as patas imundas pelas costas da minha pequena.

- Cara... você legal? - O rapaz do outro lado do balcão pergunta preocupado. Não respondo, apenas caminho a passos largos até o "casal". Empurro o imbecil e arrasto Lillian pela mão.

- Noah! Qual é o seu problema, me solta!

- Calada, Lillian. - Praticamente rosno fazendo com que ela para de tentar se soltar.

- Por que você está agindo assim?! - Pergunta indignada.

- Porque aquele cara estava praticamente babando em cima de você! - Respondo sentindo a raiva aumentar a cada segundo.

- E o que você tem a ver com isso? Eu sou solteira, maior de idade e dona do meu próprio nariz. - Solto seu braço assim que paramos em frente ao meu carro.

- O que eu tenho a ver com isso? Você é minha prima! E eu não sou obrigado a ver um idiota te tratar como uma qualquer! - Chuto o pneu da frente fazendo com que ela se assuste pelo meu ataque de fúria.

- Noah...? - Ela chama com receio na voz e eu me xingo mentalmente por toda essa situação. Passo a mão boa pelos cabelos tentando conter toda essa avalanche de sentimentos contraditórios.

- Me desculpa... não foi minha intenção te assustar, eu só... - "Não consegui ficar parado enquanto outro homem tocava o que me pertence", completo mentalmente. - Desculpa.

Perdição - Série Domados ▪ Livro 4 (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora