...Lilli arregala os olhos assim que me vê, mas logo coloca sua mascara de indiferença assumindo um tom profissional.
- Posso te ajudar em algo? - Pergunta sem emoção.
- Eu quero conversar.
- Se for sobre o trabalho, estou ouvindo.
- Sobre nós.
- Nã...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Lillian
- Você fez o quê?! - Nathaly me olha exasperada.
- Por favor, não me faça repetir.
- Eu sónão consigo entender... Lilli, não era isso quevocê queria durante todos esses anos? Que ele te amasse da mesma forma quevocê o ama?
- "Demorei tempo de mais para assumir algo que sempre esteve no meu coração... sempre te amei", foram essas as palavras que ele usou. Tenho vinte e três anos e ainda sou virgem, porque nunca consegui me entregar a nenhum homem sabendo que é ele quem eu amo. Noahsente o mesmo por mim e preferiu sufocar esse sentimento nos braços de outras! Sabe quantasvezes esbarrei com mulheres saindo do apartamento dele,pelas manhãs? E quando finalmente resolvo seguir o seu conselho e apenas dançar com um cara para fazer ciúmes, ele perde o controle de suas próprias açõese age como se eu estivesse cometendo um crime! - Despejo toda a minha magoa nessas palavras.
- Lilli...
- Eu cansei, Nathaly. Talvez ele tenha razãoquando disse que nosso beijo foi um erro. Toda essa situação é um erro.- Sento em uma das poltronas me sentindo emocionalmente exausta.
- Vocês se amam e até onde eu sei, o amor não é um erro.
- Não sei o que pensar nesse momento.
- Entãonão pense! Sónão tome nenhuma decisão precipitada.
- Acho quevou pra casa, não tenho cabeça para trabalhar agora.
- Eu levo o jantar e um pote de sorvete, tudo bem? - Diz tentando me animar.
- Não aceito nada menos que uma pizza de quatro queijos e um pote de sorvete trunfado. - Decreto já sorrindo.
- O quevocê quiser, desde que esse sorriso continue no seu rosto.