CAPÍTULO 2

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Noah

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Noah

Entro na casa praticamente correndo com medo que alguém perceba o volume evidente em meu short. Já no banheiro, tiro a roupa molhada e me jogo em baixo do jato de água gelada tentando acalmar meus pensamentos. Perdi as contas de quantas noites em claro passei pensando nela e quantas vezes cheguei ao ápice apenas com a mera lembrança do seu sorriso. Não importa quantas mulheres já passaram pela minha cama, no final, é apenas uma que desejo com todas as minhas forças. Sei que é errado, afinal somos primos.

Acordei de madrugada lambuzado com o meu gozo depois de mais um sonho nada decente com ela, esperei o sol nascer e resolvi esfriar a cabeça na piscina. Esta ficando cada vez mais difícil esconder meus sentimentos, tento me manter afastado na maior parte do tempo, mas dona Télinha tinha que dificultar minha vida chamando seus três netos para passar o fim de semana em sua casa.

Ter seu corpo tão próximo ao meu hoje, sentir seu perfume, suas curvas em minhas mãos e não pode fazer nada, foi uma verdadeira tortura. Por um mísero instante, quase me entreguei ao desejo de beija-la e se Nathaly não tive aparecido, provavelmente teria feito algo do qual nós dois nos arrependeríamos. Termino meu banho, me troco e desço a tempo de ver meus pais, tios e tias chegando.

- Meu bebê! - Sou esmagado em um abraço de urso assim que piso no último degrau da escada.

- Mamãe! - Faço cara feia pelo jeito carinhoso que ela sempre me chama.

- Calado, não importa quantos anos você tenha, vai ser sempre o meu bebê. - Não discuto, sei que é uma batalha perdida. Aprendi desde pequeno a nunca contrariar nenhuma mulher dessa família, elas podem ser assustadoras quando contrariadas.

- Filho. - Meu pai também me abraça.

- Bom dia, pai.

- E nós? Não ganhamos nenhum abraço? - Tia Ema dramatiza.

- Todos que a senhora quiser.... ! - Recebo um tapa na nuca.

- Me chama de senhora de novo e eu corto sua língua! Ainda sou jovem, estou na flor da idade! - Mais uma vez não discuto e apenas retribuo o carinho.

- Cunhadinha, essa flor esta meio murchinha e talvez um pouco caída. - Tia Aurora alfineta e tento prender uma risada já prevendo a terceira guerra mundial.

- Murcha e caída é a sua bunda! - Responde indignada.

- Certo... certo. Como está meu sobrinho favorito? - Pergunta me puxando para os seus braços.

Perdição - Série Domados ▪ Livro 4 (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora