Zabdiel não parecia muito contente com a ideia de irmos para um dos quartos, mas depois de alguns copos de vodka disfarçada ele acabou indo por conta própria.
— Meu Deus, eu me sinto muito errada por ter te feito beber pra te arrastar para cá — falei, fechando a porta do quarto.
— Você deveria mesmo. Ta abusando de mim.
Joguei a cabeça para trás e ri ironicamente.
— Sem duvidas eu to fazendo isso. — Passei a mão pela parede, procurando pelo interruptor, e quando o encontrei, nada acontecia quando mudava a chave. — Não liga.
— Quem precisa de luz, não é mesmo? — perguntou, me segurando pela cintura e me puxando para o centro do quarto.
Zabdiel e eu parecíamos ter nos perdido naquele quarto, e acabamos indo parar em uma estante que tinha contra a parede. Segurando em minha coxa e minha cintura, ele me colocou sentada ali, e ficou entre minhas pernas.
Ele passou a mão por meu (na realidade seu) blazer e o tirou do meu corpo, jogando ele no chão. Passei minhas pernas por sua cintura e o puxei, prendendo seu corpo ao meu.
Subi as mãos por seus braços, enquanto ele se inclinava sobre mim e me beijava. Dessa vez, eram seus lábios que tinham gosto de álcool. Sua boca era gelada contra a minha, me causando arrepios.
Zabdiel não ficou muito tempo me beijando, logo parando o beijo, sua boca descendo para meu pescoço. Uma de suas mãos passou por minha coxa, a apertando, conforme subia. Seus dedos foram para minha bunda, a apertando e fazendo minha saia subir. Passei meu braço por seu pescoço, segurando em seu ombro. Sua outra mão subiu pela lateral do meu corpo, enquanto sua língua passava por meu pescoço, dando pequenas mordidas e chupões.
Seus beijos desceram por minha clavícula, indo em direção aos meus seios, assim como suas mãos. Apertando meu peito por cima do sutiã, ele beijou minha pele exposta, dando um chupão.
Eu não pude evitar ficar chocada. Zabdiel odiava chupões.
Não tive muito tempo para isso, porque quando as mãos dele desceram para minhas coxas e ele começou a se abaixar eu fiquei muito mais chocada.
Ele não ia...?
Ele foi.
Puta merda. Não pude evitar me assustar quando ele beijou a parte interna da minha coxa, fazendo meu corpo todo se arrepiar.
No momento em que ele beijou minha intimidade por cima da calcinha de renda eu não pude evitar descer as mãos pra beirada do móvel.
Zabdiel mal me beijava fora de casa...
Ele subiu mais a minha saia, os dedos segurando em minha calcinha ao descerem, a tirando do meu corpo e deixando cair por minhas pernas.
Segurando em minhas coxas, ele manteve minhas pernas abertas. Ele não fez os joguinhos que sempre fazia, e seus lábios foram logo para meu clitóris, sua língua o rodeando lentamente. Eu estava muito enganada se achava que ele não iria me provocar antes...
Quando Zabdiel passou a chupar meu clitóris, e meus dedos se agarram a beirada da estante. Minha respiração se aumentou conforme Zabdiel colocava mais pressão ali. Ele apertou minhas coxas, e deu um forte chupão nela, após sua boca se afastar do meu clitóris.
Eu não acredito que ele ia parar agora!
Ele se levantou, vendo a minha cara de revoltada. Eu quis bater nele e arrancar aquele sorriso irônico e convencido de seu rosto. Ele deu uma risada baixa irônica, as mãos nos botões da calça, os abrindo.
Zabdiel abriu sua calça, e eu não fiquei nada surpresa ao ver que era a única coisa que ele usava... Parando em minha frente outra vez e segurando minhas pernas novamente, ele me puxou para a beirada do móvel. Levei minhas mãos para seu ombro, me segurando nele. O encarei, ainda brava. Ele continuava com aquele sorriso...
Quando me penetrou sua boca foi para a minha, evitando que eu soltasse um gemido. Ele segurou em minha cintura, começando a se mover dentro de mim.
Desci meu rosto para seu pescoço, o deixando ali. Meus dedos passaram por dentro de sua camisa, sentindo sua pele quente contra as palmas geladas das minhas mãos.
Fechei os olhos, não sentindo nada além do corpo de Zabdiel contra o meu e seu perfume ao meu redor.
Ele apertou seus dedos em minha pele, me puxando mais para perto, seus movimentos se tornando mais rápidos. Conforme sua velocidade e intensidade aumentavam, ele soltava baixos gemidos contra minha pele.
Subi as unhas para sua nuca, meus dedos se prendendo ali e deixando marcas. Zabdiel voltou a me beijar, sua boca quente contra a minha, meu corpo começando a suar contra o seu.
Prendi minhas pernas em sua cintura, soltando um gemido rouco contra sua boca quando ele me penetrou com força, apertando meu corpo contra o dele.
Arranhei sua nuca, mordendo seu lábio inferior e o prendendo entre os dentes antes de soltar. Nós voltamos a nos beijar, minhas unhas percorrendo seus braços, os arranhando.
Eu respirava ofegante contra a boca de Zabdiel. Meu braço estava envolta de seu pescoço, enquanto o outro segurava na beirada da estante. Cravei minhas unhas nas costas de Zabdiel, meu rosto se escondendo em seu pescoço, enquanto eu chegava ao ápice.
Não demorou muito para que Zabdiel também gozasse, suas mãos firmes em meu corpo, sua boca contra a minha enquanto ele gemia.
Ouvir Zabdiel gemendo quase me vez gozar outra vez. Sua voz saia baixa, rouca e entrecortada, me fazendo arrepiar.
Me soltei dele, minha respiração ainda acelerada. Encostei a cabeça na parede. Zabdiel se afastou, sumindo no breu do quarto. Quando voltou, já vestia suas calças outra vez. Ele riu de mim, vindo até mim e subindo minha calcinha. Agradeci pelo favor e desci minha saia, mas continuei sentada no móvel. Zabdiel se apoiou nele ao meu lado.
— Você adora me deixar bêbado em um lugar vermelho, não é? — perguntou, fazendo referencia a boate de stipper que eu o tinha levado, e ao fato de estarmos no andar vermelho antes de virmos para o quarto no andar de baixo.
— Acontece...
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Black Club
FanfictionCom a nova gestão da banda de Zabdiel e a transferência de Sophie para os Estados Unidos, eles finalmente assumem o relacionamento. A recepção dos fãs não foi boa, e a imagem ousada que Sophie apresenta nas redes sociais não agradava a ninguém, prin...