|| - - - - - CAPÍTULO UM - - - - - ||

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- AAAAAAAAAAHHHHHH!! ALGUÉM ME AJUDE!!! - Eu ri, maldosamente, enquanto aquela pobre garotinha agonizava, rastejando na terra que abrigava aquele cemitério abandonado no meio da floresta

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- AAAAAAAAAAHHHHHH!! ALGUÉM ME AJUDE!!! - Eu ri, maldosamente, enquanto aquela pobre garotinha agonizava, rastejando na terra que abrigava aquele cemitério abandonado no meio da floresta. Eu respirei fundo, sentindo a brisa de um mar próximo que havia por ali, caminhando sem pressa na direção daquela menina, que estava prestes a conhecer a escuridão.

- Sua força de vontade me impressiona. - Comento, sarcasticamente, subindo sobre ela e a virando de barriga para cima. Ela gritou, chorou, se rebateu, tentou se livrar de mim, mas... foi inútil. O ser humano é inútil.

- Não... por favor... - Ela pediu, chorosa. Forjei uma expressão de compaixão, pousando a ponta da minha faca em meus lábios, a olhando profundamente.

- Oh... eu quase senti pena de você. - Ironizo, agora, passando a faca acima de seu peito, deixando um rastro de sangue, enquanto ela gritava a cada segundo. O grito de dor era a melhor música para meus ouvidos. - Que tal uma plástica, hm? Você parece muito triste. O que acha de sorrir para sempre? - Falo, em um tom calmo e ameno. Ela me olhou apavorada. Então comecei a cortar seus lábios igual aos meus, espirrando sangue para todos os lados.

- Por... favor... alguém... - Ela murmurava coisas desconexas, porém, continuei o meu prazeroso trabalho, formando cortes profundos pelo seu corpo, até ver mais vermelho do que o branco de sua pele. Ela já não conseguia nem mesmo se levantar. Fiquei de pé, observando seu corpo tremer de dor, até ter a certeza de que a garota já não respirava mais.

Ultimamente eu andava muito no automático. Sabe quando do nada você começa a se sentir um nada. Pois bem. Era assim que eu me sentia. Como se estivesse apenas existindo. Minha vida perdeu o sentido de uma hora para outra, e não pense que estou sendo depressivo. Não. Apenas estou me sentindo entediado com a vida.

Ultimamente, não tenho tido emoções o suficientes. Na Mansão onde vivo com os demais, muitos nem olham na minha cara, e eu realmente não faço questão disso. Não quero nada dessa porcaria de amizade. A única coisa que eu quero é um pouco de emoção para me alegrar. Sério, seja ela qual for.

Chega uma hora que só matar e cair fora já não me satisfaz. Preciso de muito mais do que isso. As vítimas já não dão tanto trabalho, a polícia já não é tão eficaz ao ponto de desvendar o que aconteceu no assassinato, e hoje eu já não preciso mais brincar de perseguição com as autoridades. Minhas habilidades melhoraram em um grau inacreditável, mas o meu tédio ultrapassou todas as barreiras.

Caminho por entre as árvores e me aproximo do mar, sentando na beira e observando o sol se pondo entre as montanhas. E me pergunto do porquê os seres humanos apreciarem tanto essa paisagem. Dizem eles que são bonitos e romântico.

Engraçado...

Não sinto nada disso.

Mas seja como for, aquele silêncio e aquela paz estavam me fazendo bem, pelo menos nesse meu estado atual, tão emocional que nem eu mesmo me reconheço.

- Jeff? - Ouço a voz de alguém e olho para trás, vendo Jason The ToyMaker se aproximando de onde eu estava.

- O que está fazendo aqui? - Questiono, seco, voltando minha atenção para o pôr do sol.

- Slender está puto, preferi sair para me manter vivo. - Diz, risonho. Slender sempre está irritado com alguma coisa, então, já não me é novidade.

- O que houve dessa vez? - Questiono, risonho.

- Chegou uma galera nova na Mansão. Alguns não quiseram aceitar e começaram uma briga. O que fez Slender perder a paciência.

- Não é novidade. Ele fica irritado com qualquer coisa.

- Menos com você. - Diz e eu o encaro.

- O que está insinuando?

- Ah, Jeff! Todos sabem que você é o queridinho do Slender, já que vocês tem maneiras iguais de agir. Ou quase. Sabe... tortura e psicológico. Digamos que você é o orgulho dele, sabe?

- Uhum, sei. - Fiz pouco caso. Slender é o tipo de "pessoa" que você nunca verá esboçar qualquer tipo de sentimento. Ele sempre foi e sempre será neutro, indiferente. Para ele, a única coisa que importa é matar, o desejo incontrolável de torturar os outros e confesso que faz isso muito bem.

- Bem, e você? Vai ficar aqui até quando? - Questionou, já se levantando.

- Até o segundo idiota me fazer a mesma pergunta. - Rebati, amargo.

- Céus! Todo mundo acordou de TPM hoje? Eu, hein! - Dito isso, saiu resmungando.

Respirei fundo e apoiei minhas mãos na areia, sentindo a água do mar molhar os meus pés com pequenas ondas.

- Eu preciso me casar com ele. Só assim serei dona de tudo e de todos. - Ouço uma baixa voz feminina falar. Olho em volta, não vendo ninguém. Até que percebo entre as árvores, duas pessoas conversando. Uma mulher e um homem. Me aproximo, ficando escondido entre alguns arbustos, o suficiente para poder ouví-los.

- Se ele ou algum daqueles psicopatas descobrirem, estaremos mortos, Clarita! - O homem falou, aparentemente irritado.

- É o único jeito! Assim, eu iria provar para todos que eles existem, e que ainda por cima sou casada com um deles. Seria demais, não? Depois... os cientistas ou a polícia podem fazerem o que quiserem com eles, eu não me importo.

- E o que faz você pensar que um monstro como o Slenderman iria olhar para você? Uma humana inútil? Ele mataria você sem pestanejar. -

Slender? Até parece...

- Eu sou atraente, okay? Até mesmo para um monstro.

- Clarita, monstros se envolvem com monstros, e acabou. Entendeu?

- Sempre há uma exceção.

- Belo plano! - Ironizo, finalmente aparecendo para eles enquanto eu batia palmas. Ambos se assustaram. - Mas e se eu disser que isso não vai funcionar? - falo, já pegando minha faca e indo na direção deles. Mas antes que eu me aproximasse, sou atingido por uma arma de choque que me fez parar por alguns instantes. - Agr! Malditos! - corro atrás deles, mas os desgraçados conseguiram fugir. Ótimo! Mas isso não vai ficar assim.

Nossa Louca União - (Jeff The Killer X Slenderman) Onde histórias criam vida. Descubra agora