|| - - - - - CAPÍTULO DOIS - - - - - ||

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— Vamos lá, Jeffrey Wood

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— Vamos lá, Jeffrey Wood... Consegue escapar dessa?! — Slenderman debochou, ao terminar de me manter completamente preso por correntes e cintos de couro. Isso tudo, porque agredi os outros da mansão, por nenhum motivo. Eu só queria matar. Não estava em meu estado normal. Então, sem motivos, eu comecei a rir, macabro. Joguei a cabeça para trás, rindo de nada e ao mesmo tempo tudo.

— Você... é um covarde. — Falo, rindo e cuspindo sangue no rosto de Slender. Ele suspirou, limpando o sangue e se aproximando de mim. Eu voltei a rir alto, preso entre as árvores e com meus pés distantes do chão, me deixando na altura do Slender. — Covarde, covarde, covarde... — Cantarolei, rindo.

— Não me decepcione, garoto... — Slender balbuciou, e logo sinto a ardência em meu rosto ao ser atingido cm extrema força por um dos seus tentáculos, arrancando sangue da minha boca, mais do que já tinha. Eu voltei a ri, incontrolável. Eu estava com sede. Com sede de sangue. Queria matar qualquer um, ou até mesmo ser agredido por alguém. E a única pessoa que conseguia esse privilégio, era ele, Slenderman.

Ele se aproximou de mim, deixando seu rosto próximo do meu, como se pudesse analisar a alma inexistente em mim. Afinal... almas são para os bonzinhos, certo? Eu sou um garoto mal... Muito mal...

— O que está acontecendo com você, Jeff?! — Slender questionou, passando seus tentáculos nas correntes que me prendiam, as rompendo e me fazendo cair na terra molhada. Permaneci deitado, olhando para o lado e vendo minha mão suja com a terra, me perdendo em pensamentos que não existiam. Eu realmente não estava bem. Mas meu mal humor rotineiro continuava intacto, só que carregado um pouco mais com sarcasmo e muito deboche, porque eu simplesmente odeio todo mundo.

Slender me puxou pelo capuz do meu moletom, me erguendo do chão e me enforcando. Mas não me movi. Ele me observava atentamente, como se tentasse desvendar o mistério por trás das minhas atitudes sanguinárias.

Só ele se importa, porque eu estou pouco me fodendo por causa disso.

— Inconsequente! — Slender ditou, por fim, me soltando e me derrubando outra vez na terra molhada, e antes que eu me levantasse, ele pressionou um dos seus tentáculos em meu peito, me mantendo no chão. — Não lutamos contra os nossos, Jeff. Se não estiver disposto a colaborar com minha inexistente paciência, eu vou ser obrigado a ser bem mais rígido com você. —Ditou, me virando às costas e andando pela floresta.

Automaticamente, me lembro da minha conversa com Jason The Toymaker. Slender pegava leve demais comigo. Tentava me proteger, como se fosse o seu preferido. E isso fazia com que os demais me achassem incapaz de aguentar o que eles aguentam. De não saber lidar com as consequências.

E mesmo eu tendo torturado uma boa parte dos nossos, Slender só me fez dá um “aviso”. E me prender com correntes na floresta para me dá um aviso, não parecia ser algo muito original e imponente.

— COVARDE!!! — Grito, alto o suficiente para ver Slender parar de andar, não se virando de imediato para mim. — Não preciso da porra da sua proteção! Se me deixar, eu vou matar um por um daquela fodida mansão! — Exclamo, com o ódio exalando nitidamente em meu tom. E em fração de segundos, eu sou arremessado contra duas árvores grandes, indo mais uma vez de encontro à terra. Dessa vez tinha doído pra cacete, e a dor em meu braço me fez lembrar que eu não era indestrutível.

Vejo Slender se aproximar de mim, parando na minha frente enquanto eu permanecia caído no chão.

— Você quer ser tratado como lixo? Então tudo bem, Jeffrey. Que seja feita à sua vontade. — Ditou, com um forte sarcasmo exalando do seu tom. Eu sabia que havia falado demais e agora estava ferrado.

Slender novamente me pegou pelo moletom, novamente me arremessando o mais alto que conseguia, até bater minhas costas contra a árvore e cair no chão, dessa vez, batendo a cabeça contra uma pedra, me deixando inconsciente.

. . . .

Abro os olhos lentamente, por um momento não lembrando de nada. Olho em volta, não reconhecendo o quarto em que eu estava. O que aconteceu?

Aos poucos, minha memória retorna, me fazendo lembrar da surra que Slender me proporcionou. Tento me levantar, mas meu corpo lateja, o que me fez praguejar, voltando a ficar deitado. Desgraçado!

— Espero que eu tenha saciado sua vontade, Jeffrey Wood. — Slenderman zombou, entrando no quarto e me observando.

— Parece meio enferrujado... — Provoco, me forçando no mínimo a ficar sentado. Slender ameaçou me atacar, mas ergui as mãos em rendição. — Era brincadeira.

— Certo. Agora me diga o que infernos te deu na cabeça para agir daquela forma?! Você não é assim, Jeff. — Falou, amenizando seu tom. Bufo, cruzando os braços.

— Não estou afim de fazer uma sessão de terapia. Obrigado! — Digo, e logo Slender me puxa pelo braço, me apertando com força com seus tentáculos, me fazendo gemer de dor.

— Prefere do jeito difícil?! Eu não me importo de quebrar alguns ossos seus, seu insolente! — Ditou, me empurrando com força na cama. Filho da puta!

— Que inferno! Fica reclamando de mim, mas o temperamental aqui é você! — Exclamo, puto da vida com aquela situação. Slender suspirou fortemente.

— Certo. Que seja. Faça o que quiser, Jeff. Cansei de você! — Ditou, se retirando do quarto e batendo a porta com toda a força.

Merda...

Nossa Louca União - (Jeff The Killer X Slenderman) Onde histórias criam vida. Descubra agora