|| - - - - - CAPÍTULO CINCO - - - - - ||

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— Fugindo dos demais? — Masky apareceu ao meu lado, se sentando no tronco de árvore onde eu estava

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— Fugindo dos demais? — Masky apareceu ao meu lado, se sentando no tronco de árvore onde eu estava. Suspiro, voltando a rabiscar a terra molhada com minha faca, fazendo desenhos aleatórios, tediosamente.

— Só de um... — Murmuro, em um tom baixo. Masky riu fracamente.

— Te entendo... Aquela casa encheu demais. E esses novatos são adolescentes irritantes. — Comentou, mas eu não respondi nada, então ele soltou, tempo depois: — Jeff... eu sei que anda meio enrolado com Slenderman. — Murmurou. Não me surpreendi. Claramente boa parte sabia disso. E eu não estava nem aí. Minha preocupação são os meus próprios... sentimentos? Não. Eu não tenho sentimentos. Isso são para... humanos. E eu não sou um.

— E daí? — Questiono, seco. Ele suspirou, me olhando.

— Jeff, meio que já não é novidade para ninguém. Vocês são próximos e...

— E isso nunca aconteceu! — Interrompo, o encarando bravamente. — Slender só se aproveitou, talvez se vingou pela forma como eu agi. Só isso.

— Não acho que seja. — Masky murmurou, chamando minha atenção. — Ele sempre te tratou diferente. Desde que chegou à mansão. Você sempre foi o preferido dele. Você sempre deixava ele preocupado caso sumisse por um dia, ou ficava irritado quando vocês não se entendiam. Ele nunca cuidou tão bem dos outros quanto cuidou de você, Jeff. Só quero te alertar de uma coisa...

— O quê?

— Aquele Arza, um dos novatos. Parece estar interessado no Slenderman. Ele vive o seguindo e soltando indiretas nítidas para ele. E você sabe que Arza tem esse negócio da sedução, não sabe? — Suspiro, virando a cara.

— Problema dele! Slender só está jogando comigo. Quer me intimidar. — Masky deu de ombros, se levantando.

— Você que sabe. Só pensa no que eu te falei. Arza também está jogando com todas as cartas de ataque. — Ditou, sumindo por entre as árvores.

Arza... E o que eu tenho a ver com isso? Slender fica com quem quiser. Eu não estou nem aí!

... Merda!

Me levanto rapidamente, voltando para a mansão, vendo as meninas conversando na sala e alguns no jardim. Sigo para a cozinha, vendo Arza preparando alguma espécie de sanduíche enquanto conversava com Slender, praticamente só faltando abrir as pernas para ele.

— Atrapalho? — Questiono, olhando cinicamente para Arza, que sorriu falso.

— Atrapalha, querido. Estamos conversando e você está sendo antiético. — Eu sorri, descrente, e já pegando minha faca.

— Eu vou te mostrar algumas aulas de etiqueta! — Exclamo, partindo para cima dele, mas Slender me segurou, me puxando para longe de Arza.

— Ora, Jeffrey... Não é um comportamento educado. Ainda mais na frente do nosso mestre, não é Slen? — Slen?!! Eu vou esquartejar esse desgraçado!

— Filho da puta! Eu vou matar você! — Exclamo, tentando me soltar, mas Slender continuava me segurando.

— Jeff! Trate de se acalmar agora mesmo! —Slender exclamou, impaciente. Mas eu taquei o foda-se para ele. Eu queria mesmo era arrancar a língua daquele novato abusado! E já que eu não conseguia sair do lugar, peguei minha faca, arremessando na direção de Arza, que acabou sendo atingido no braço. Merda. Não podia ser na garganta?! — Jeffrey Wood!!! — Slender gritou, me empurrando contra a parede, furioso.

— O que é?! Está preocupado com ele?! Ótimo! Por que não cuida dele, já que ele é tão inútil?! — Exclamo, saindo dali bufando de ódio.

Eu preciso matar alguém... eu preciso ver sangue à minha volta...

A raiva estava me consumindo e não parei de andar, mesmo ouvindo Slenderman gritando por mim. Vai se foder, seu desgraçado de merda! Aqueles dois se merecem!

. . . .

Vejo a menininha aterrorizada, me encarando aos prantos silenciosos. Ela estava petrificada de medo, já que havia assistido seus pais serem mortos por mim, e estavam agora esquartejados no tapete felpudo da sala de estar.

Caminho lentamente em sua direção, vendo ela recuar devagar, tremendo, soluçando. Ela devia ter uns cinco anos. Não importa também. E tediosamente, a fiz se juntar com seus pais, matando-a.

Saio dali, caminhando para a floresta, vendo de longe policiais cercarem o local em minutos. Me encosto em uma árvore, ainda não me sentindo saciado. Três famílias era pouco para a raiva que eu sentia no momento.

— Você fez de novo. — Slender apareceu na minha frente, com um tom mal-humorado.

— Ficou triste por ele? Que pena! — Rebato, vendo ele se aproximar ainda mais, passando seus tentáculos envolta da árvore e de mim, me prendendo na mesma.

— Você tem que ser menos explosivo, Jeff. Seu mal-humor está afetando a todos. Daqui a pouco vão querer te expulsar da casa.

— Que expulsem! Não seria a primeira vez que me odiariam. — Rebato, com raiva.

— Não deveria dizer essas coisas... Todos dali te respeitam, Jeff.

— Não é porque gostam de mim. Mas por medo de acabarem mortos. Todos sabem que eu posso fazer isso a qualquer momento. — Slender suspirou, me fitando por alguns segundos em silêncio.

— Eu já não sei mais o que fazer com você. Está impulsivo. Aliás... devia aprender com Arza. Ele sim sabe se comportar. — No mesmo instante que ouço isso, o empurro, conseguindo me soltar de alguma forma.

— Então vai atrás dele e esquece que eu existo! Nunca, em hipótese alguma, me compare com aquele projeto de principiante! — Exclamo, passando por ele.

— Aonde vai, Jeff?!

— Embora! Sei quando não sou bem-vindo.

— Jeff...

— Tchau, Slender. — Dito, indo embora, para qualquer lugar que fosse.

Nossa Louca União - (Jeff The Killer X Slenderman) Onde histórias criam vida. Descubra agora