15.

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Cory ainda me encarava espantado. Meu telefone toca e eu corro busca-lo.

"Casey?"- digo assim que atendo.

"Não abra o e-mail do Oliver Runnai."- diz ofegante.- "É uma armadilha."- diz nervosa.

"Como assim?"- volto pra sala e encontro a porta aberta.

"Collor está atrás de você e disposta a usar Cory como isca."

- Droga!- grito.

Jogo o celular no chão e pego a arma na gaveta. Saio depressa do apartamento e o elevador estava descendo, vou pelas escadas e alterno de dois em dois degraus, meu apartamento era no 14° andar, Cory estava 9° quando vi. Assim que saio pela porta de emergência, vejo Cory saindo do prédio assustado, grito por seu nome, mas ele me ignora, e então vejo 2 caras encapuzados na esquina vem em sua direção e grito para Cory novamente. Corro até ele e vejo que os caras já haviam percebido, quando vejo o da direita sacar a arma em direção ao peito de Cory, lanço-me contra seu corpo fazendo ambos cairem no chão, uma dor invade meu ombro e sobe pelo pescoço, a bala tinha pego em mim. Quando Cory sai debaixo de mim, tenta me ajudar, mas uma van preta havia parado e os dois caras o empurrou para dentro, levantei depressa mas nada resolveria, ele já tinha ido.

》》》

- Você não pode sair andando.- diz Casey me seguindo pela saída do hospital.

- O tiro foi de raspão.- digo sem olha-la.- precisamos encontrar ele.- entro no carro e aciono o piloto automático.

Mesmo sentindo dor, dirigi até em casa, o sistema desses carros automáticos ajudam muito. Subi para o meu apartamento torscendo para polícia não vir atrás. Assim adentro, tudo parecia estar normal.
Casey correu para o computador enquanto eu ligava a tevê para ver as notícias.

- Hoje mais cedo, perto da Praça Central Manhattan, dois caras sequestraram um rapaz e atiraram em uma garota...- uma jornalista diz.-" nas câmeras de segurança do prédio mostra a garota se jogando contra o corpo do rapaz, logo em seguida uma van o leva. Estamos aqui com o porteiro que ainda estava no seu turno na hora do acontecido.

O senhor Tavares aparece na tevê, sua cara de assustado era visível.

- O menino estava um pouco ofegante, parecia ter discutido ou algo assim, ele andava depressa, logo depois, a garota apareceu gritando seu nome, era algo como Colins, Corin, não consegui entender e então tudo aconteceu.- diz.

- Obrigada, Senhor Tavares.- a jornalista diz ao porteiro que sai da visão da câmera deixando-a sozinha.- As últimas notícias que temos é que a garota foi levada ao hospital e passa bem...- ela faz uma careta e segura o ponto no ouvido.- Espera um momento, eu estou... Aham... Ok... Obrigada.- diz segurando o ponto.- Acabam de avisar que a garota fugiu do hospital, sem deixar nada, os policiais estão a sua procura, não se sabe se ela esta envolvida ou se apenas assustada. Caso encontre com essa garota.- uma foto minha aparece na tevê.- Ligue para a policia, seu nome é Maya Monroe e não se preocupem, ela não é perigosa..."

Desligo a tevê e vou até Casey.

- Está famosa, amiga.- diz olhando pro monitor a sua frente.

- Se foragida quer dizer famosa, é eu estou.- olho pela janela e vejo a jornalista a baixo.- precisamos sair daqui. Daqui a pouco a policia virá me procurar e não posso estar aqui.

Troco de roupa e Casey retira o pendrive do computador, guardo a arma na minha outra jaqueta e pego meu celular. Eu e Casey descemos de escadas e pegamos o carro, antes de sair prendi o cabelo e coloquei oculos escuros. Sai pelo portão dos fundos, onde todos do prédio precisavam usar já que a frente estava lotado de repórteres. Dirigi em direção a casa de Casey. Assim que chegamos, deixei o carro uma quadra atrás de seu prédio dela e entramos pelo portão de banhistas. Liguei novamente sua tevê quando chegamos no apartamento e minha foto ainda aparecia, irritei-me com isso e voltei minha atenção a Casey.

- Encontrei!- grita.

- O que?- corro até ela.

- Eu tinha tentado rastrear o celular de Cory, mas o tiraram, então rastrei o de Collor, o que foi bem difícil de rastrear por algum motivo, mas consegui.- diz empolgada.

- Estão em um galpão no Queens.- ela aponta para o mapa.

- Então vamos até lá.- pego as chaves do carro.

Antes de nos mexermos, ouvimos as sirenes e olhamos pela janela, a policia já tinha chego lá. Sabiam de Casey por causa do hospital e talvez tenham demorado para saber quem era e onde morava. Casey me encara e eu faço o mesmo.

- Se quisermos sair daqui, você precisa mudar algo em você pra que não te reconheçam.- me diz.

- Tipo o que?- pergunto.

- Que tal o cabelo?- diz indo para o banheiro.

Sweet Revenge || Froy Gutierrez.Onde histórias criam vida. Descubra agora