12.

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Era tão irônico, eu devia manter Cory por perto, isso era o que eu precisava pra terminar o que tinha começado, mas agora tudo o que eu mais fazia era ignora-lo. Troquei minha dupla na aula de Química, evitei ir ao meu armário quando ele estava lá e tentei falsamente não olha-lo, o que era quase impossível e o que mais me preocupava era o fato dele estar percebendo e sei que talvez não faça o estilo dele vir perguntar, mas queria tanto que viesse.
Marcus estava um pouco emvergonhado do que fez noite passada, por isso acho que agora me deixou em paz.
Depois dos fins das aulas, fui direto para casa, não queria fazer nada além de dormir, o dia estava sendo completamente exaustivo e ignorar Cory só o deixava pior. Assim que entro em casa, sinto que algo estava estranho e então ando até a cozinha, encontrando do erro.

- Como entrou aqui?- pergunto assustada.

- Vejo que lembra de mim, pequena Monroe.- Collor se levanta.

- Como. Entrou. Aqui?- digo pausadamente.

- Mexendo os pauzinhos.- sorri.- Sei que lembra de mim.

- Claro que eu lembro, você é o pai do Cory.- digo tentando disfarçar minha raiva.

- Sim, correto.- anda até a sala.- mas lembra de mais alguma coisa?- para me encarando.

- Aonde você quer chegar?- encaro-o de volta.

- A morte de seu pai.- sorri de lado.- Sei porque está aqui, e sei do seu plano.

- Que plano?- dou uma risada debochada.

- Se aproximar de Érica para chegar até a mim.- sorri.- Mas saiba que se qualquer coisa acontecer com ela, mesmo que você não esteja envolvida, virei atrás de você, como fui de seu pai.- seu olhar era vazio e obscuro, como se nada pudesse o vencer. Collor caminha até a porta.

- E quanto a Cory? Não acha que posso usá-lo?- sorrio chamando sua atenção.

- Tenho certeza que já tentou.- vira-se.

- E por que não disse o mesmo dele?

- Por que tem medo de machuca-lo.- sorri. Franzi o cenho demosntrando não ter entendido.- Me diz você, tem medo de machucar meu filho por ser uma boa pessoa, diferente de mim...- abre a porta.- ou por que dúvidas de que sinta algo por ele?

Ao dizer isso Collor saí me deixando sozinha com aquela pergunta estúpida mas com o total sentido. Jamais machucaria Cory e impediria qualquer um que quisesse o machucar, e esse era o maior problema, Collor já descobrira qual era o meu ponto fraco.

》》》

Casey estava sentada no sofá enquanto eu andava de um lado para o outro contando o que havia acontecido.

- Tá, tá.- tenta fazer eu me acalmar.- Mas e agora? O que acha que Collor vai fazer?

- Ficar de olho em mim é claro.- sento-me.- e se quero me aproximar, preciso fazer isso muito bem feito.

- E quanto a Cory?

- Por que vocês precisam falar dele sempre?- me irrito e levanto

- Por que ele é um perigo.- Casey diz levantando.

- Claro que não, Cory jamais faria algo assim...

- Não digo um perigo em relação à isso.- me encara.- Cory é um perigo pra você.

- Eu não to entendendo.- digo confusa.

- Cory está se tornando seu ponto fraco.- me olha e eu faço-a me solta.

- Isso não vai acontecer.- balanço a cabeça negativamente.

- Como não?- senta-se de novo.

- Manterei distância dele, e só estarei por perto se precisar de ajuda.- digo.

- Quer proteger ele.- sorri.

- Não!- exclamo.

- Está apaixonada por uma pessoa que mal conhece.- ri.

- Casey, eu não tô...- paro.- isso aí que você está falando.

- Maya, você nunca gostou de ninguém e tá tudo bem sentir isso...- ri.

- Mas não pelo filho do assassino do meu pai.- me jogo no sofá.

- Tem coisas que vem pro bem.- ela ri.

- Me mostra o bem nisso que eu te dou um prêmio.

- Cory é o bem. Ele é o seu Yang.- ela ri.

- Está nos comparando com conceitos do taoismo?- dou risada.

- Exatamente. Faz total sentindo.- ela sorri animada.

- Casey, está na hora de você ir embora.- jogo um travesseiro na sua cara.

Sweet Revenge || Froy Gutierrez.Onde histórias criam vida. Descubra agora