17.

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- Me diz que você não matou o pai da Maya?- Cory diz deixando as lágrimas rolarem enquanto encarava o pai.

- Não posso mentir, filho.- diz sem expressar absolutamente nada.

- Por que? Como pode fazer isso?- diz num tom de raiva.

- Donovan me devia, e não quis me pagar.

- E por isso o senhor o matou?- diz incrédulo.

- É assim que as coisas funcionam no mundo lá fora, filho.- ele o encara.- as pessoas matam e morre por aquilo que querem.- sorri.

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- Vai mais devagar!- Casey grita tentando fixar os olhos na tela de seu computador.

Diminuo a velocidade. O GPS avisava que estávamos proximas ao galpão, logo a frente tinha uma entrada e um tipo de casa estranha com uma janela fechada.

- Acha que é ali?- digo encarando o lugar.

- Acho não, tenho certeza.- aponta para Collor que saía seguido de mais 3 homens.

Eu e Casey ficamos a espreita até termos certeza de que haviam ido embora. Abro o porta-luvas e retiro uma arma, checo se estava carregada e abro a porta.

- Precisa mesmo de uma arma?- Casey segura meu braco antes de sair.

- Ainda não sou campeã de muay thai então acho melhor eu ter uma arma.- digo sarcástica.

- Tudo bem.- diz e sai do carro.

Andamos até a frente e paramos perto de uma árvore.

- Pega isso.- dito uma faca na meia.

- Eu não vou machucar ninguém.- recua.

- É só para soltar Cory caso esteja amarrado.

- Tá.- pega e segura o pedaço de metal sem o pingo de jeito.

Corremos ate o galpão. Dei uma olhada para ver se havia gente ali mas não via ninguém, com a ajuda de Casey, abri a porta e entrei na frente, o lugar era imenso e todo escuro. Deixei a porta aberta para claridade. Comecei a procurar e não encontrava nada, subimos e descemos o lugar, mas Cory não parecia estar ali.

- Cadê ele?- digo irritada.

- Eu não sei.- Casey diz nervosa.- Ali, deve estar ali.- aponta para uma porta nos fundos.

Caminhamos até lá e então mandei ela ficar ao lado da porta, aquilo estava muito fácil. Antes de abrir a porta olhei para Casey e contei até três, assim que abri, voltei ao meu lugar, ninguem saiu e entao quando olhei para dentro, Cory resmungava. Eu e Casey corremos até ele e ele continuava a gritar e tentar falar algo, enquanto Casey cortava as cordas que o amarrava, eu tirava o esparadrapo de sua boca.

- Eles estão aqui, vão embora!- diz desesperado.

- Como assim?- digo.

- Você deve ser a Maya.- ouço alguém atrás de mim.- o chefe falou que viria.

Viro-me com tudo e lhe dou um soco, o qual é defendido com sucesso, recebo um soco no estômago e recuo, chuto seu joelho fazendo-o cair e logo me arremesso como um jogador de futebol americano fazendo-o cair e bater a cabeça no chão.
Casey termina de soltar Cory e ele se levanta.

- Vamos sair daqui, rápido.- digo e saio logo em seguida.

Ao sairmos da sala, em torno de 10 caras sercaram-nos, fazendo com que ficássemos em um círculo.

- Droga!- resmungo.

- Maya, o que vamos fazer?- Casey sussurra assustada. Penso por aldguns segundos.

- Eu não faço ideia.- digo com a arma apontada para eles.

Um espaço se abre entre eles e Collor adentra o círculo.

- Ora, ora, ora.- sorri.- tava demorando.

- Collor, acho melhor nos deixar ir.- aponto a arma para ele.

- Se não o que? vai me matar?- ri.

- Se for preciso.- digo e sinto o olhar de Casey para mim.

- Não, Maya, você não fará isso.- se aproxima.

- Não se aproxime mais, senão eu atiro.- dou um passo para trás.

- Sabe por que você não vai atirar?- se aproxima.- Por causa disso.- ouço um disparo e viro-me para trás.

Cory estava caído no chão, uma pequena possa de sangue estava ao redor de sua perna.

- Cory.- ouço Casey gritar e correr até ele.

Meu corpo queria fazer o mesmo. A vontade que eu tinha era de largar aquela arma e andar até ele, mas não podia, não podia deixar Collor ganhar.

- Está vendo?- ri.- tenho você em minhas mãos.- se aproxima.- como é ruim se apegar né pequena Monroe?- franze o cenho.- se ele continuar sangrando assim, em menos de 2 horas ele morre.- olha no relógio.

- Ele é o seu filho, como pode fazer isso?- digo o repugnando.

- São os pequenos sacrifícios que fazemos.- abre os braços.

- Você é podre.- digo cuspindo em sua cara.

- Pode até ser.- aponta.- mas tem um jeito de salva-lo.- sorri.

- O que?- digo com raiva de mim por me sentir vulnerável.

- Se entrega pra mim e um desses caras socorre ele.- diz.

- Quem me garante que não irá mata-lo?

- Eu. Preciso dele para tirar algumas coisinhas de você.- sorri debochadamente.

Sweet Revenge || Froy Gutierrez.Onde histórias criam vida. Descubra agora