Divorciados

5 - Meu Bebê

— Baekhyun…
   
— Eu não estou morrendo, Chan, eu vou ter um bebê com o Sehun.
  
 — O quê? Você não pode ter um bebê dele, se tiver um bebê é nosso bebê.
 
  — Estou grávido de quatorze semanas, é do meu namorado, Chan. A gente… não pode continuar nessa relação, eu vou ter um bebê.
   
— Tá bom, que seja como você quer, eu vou me controlar. — sorriu chegou mais perto do Byun, levando os lábios à barriga pouco gordinha e dando vários beijinhos.
   
— Vai se controlar beijando minha barriga?
   
— Vou beijar esse bebê, que já vai me amar desde sempre. — disse rindo e dando mais beijinhos na barriga do Byun — Aí, bebê, você diz para ele que quer o papai Chan, que ninguém mais serve. Só o papai Chan.

Baekhyun queria bater em Chanyeol por estar tentando acabar com seu psicológico e manipular o bebê em sua barriga, aquilo era muito, muito errado. Mas ele sorriu e continuou sorrindo ao receber mais beijos em sua barriga.

{...}

Cinco meses depois…

— Channie, eu to com desejo daquele doce de abóbora da sua mãe. — disse Baekhyun, ligando para o Park em plena madrugada — Eu preciso comer ele agora.

— Você está ciente que são três da manhã e eu vou ter que fazer o doce?

— Deixa de ser mentiroso que eu sei que ela já fez e deu pra você, eu quero comer.

— Já chego ai. — suspirou e desligou o celular.

— Eu não acredito que ligou para ele no meio da madrugada para pedir mais um de seus desejos.
Sehun estava irritado, levantou da cama com raiva e vestiu uma roupa.

— Culpa o Ullie, ele que quer comer o doce de abóbora da mama Park, né, neném? — falou com a própria barriga, a acariciando.
O maior revirou os olhos e foi para cozinha, logo vendo Chanyeol chegar, vestindo apenas uma calça de moletom e indo para o quarto de Baekhyun, com o vidro do doce.

— Se você comer tudo e me fizer ir a Busan buscar mais, eu vou morder a sua bunda. — murmurou o Park, deitando no lado da cama que estaria Sehun e dando uns beijinhos na barriga do Byun — Não quero meu Ullie com carinha de abóbora.

— Ele não vai. — gemeu ao comer o primeiro pedaço do doce, acariciando os cabelos do ex-marido com a outra, e logo o mais velho adormeceu.

— Eu vou ir pra casa, não tem espaço para mim aqui.

— Desculpa, Hunnie, eu não queria que ele dormisse aqui. — disse de boca cheia.

— Como eu queria que estivesse falando da sua cama, Baekhyun, mas nós sabemos que não é isso, e caralho… é ótimo ficar com você, eu adorei isso, mas nós nunca chegamos a ter um relacionamento, eu achei que fossemos conseguir, a gente se apoiava e se entendia, e enquanto o Chanyeol te deixou em paz estava tudo bem, mas você o trouxe para morar na sua casa, você tem um filho com ele! E nem adianta dizer que não é, porque sabemos que sim. Nós nunca vamos conseguir ficar juntos porque você nunca vai ser capaz de ficar sem ele e eu já estou cansado disso, no começo era só sexo e antes que eu repita o mesmo erro do meu último relacionamento, eu vou embora. — disse terminando de se vestir e pegando suas coisas para ir embora.

O Byun ficou boquiaberto, não sabia como agir naquela situação, então ficou ali, estático, comendo seu doce e vendo o Oh sair pela sua porta. Quando se deu por conta já tinha comido o vidro todo do doce da mama Park, então apenas deitou entre os braços de Chanyeol, que mesmo adormecido, abraçou seu pequeno de forma confortável, talvez por já estar acostumado com o corpinho junto ao seu.

Baekhyun acordou no conforto dos braços do ex-marido, recebendo diversos beijinhos pelo rosto.

— O que eu disse sobre comer todo o doce? — disse ao ver que Baekhyun acordou, descendo os beijos até estar entre as pernas do Byun.

— Que ia morder a minha bunda, mas… você acabou com meu namoro, não pode me punir… — disse com um bico, gemendo ao sentir os beijinhos e chupões em suas coxas.

— Posso sim, pois eu disse que faria e não ligo nem um pouco para aquele seu namorado.

— Por sua culpa ele não é mais meu namorado. — Baekhyun não conseguiu prender o gemido quando Chanyeol mordeu sua bunda.

— Melhor ainda, porque eu estou morrendo de vontade de chupar seu cuzinho do jeitinho que gosta.

O Byun abriu as pernas com gosto, mostrando a entradinha se contraindo.

— Chupa.

Chanyeol sorriu e passou de leve a língua entre as nádegas, para sentir a entradinha se contraindo em antecipação, para só então circular o cuzinho com a língua e sugá-lo.

O pequeno agarrou o lençol com força e esfregou a bunda no rosto de Chanyeol sem dó, implorando para ser chupado ainda mais, e o ex-marido não tardou em fazer, sugando o cuzinho exatamente como sabia que o outro gostava, levando Baekhyun ao céu e ao inferno em um segundo.

Se não fosse pela barriga, o pequeno estaria de quatro, achava que aquela posição era muito melhor para rebolar para Chanyeol, mas daquele jeito já estava ótimo, há muito tempo que ninguém o chupava naquele lugar e, na verdade, só seu grandão sabia fazer como gostava.

Não era a toa que em poucos minutos tendo a entradinha sugada, Baekhyun gozou com um gemido longo e manhoso.

{...}

— Temos, que ir na consulta do bebê, você vai comigo, não vai? — perguntou deitando a cabeça no peito do Park, gostando do carinho que recebia nas costas, Baekhyun era sempre manhoso após o sexo, e Chanyeol adorava isso.

— Não sei nem porque está me perguntando isso, eu não perdi uma consulta do bebê até agora. Não vou deixar meu filho desamparado em momento nenhum.

— Não é…

— Você sabe muito bem que é meu filho sim, Baekhyun, você está enganando apenas a si mesmo dizendo o contrário.

— Agora o Sehun foi embora e você vai ir embora também, você nunca quis um bebê e vai acabar me deixando. — suspirou, quase chorando no ombro de Chanyeol.

— Baekhyun, não pira, eu te amo pra caralho, eu não vou deixar você, eu jamais teria me divorciado de você, nunca mais repita essas coisas, por favor, a coisa mais importante para mim neste momento é o nosso bebê.

O Byun não tinha o que falar, Chanyeol era tudo que ele sempre teria, amava o Park como a si mesmo e, no fundo, não queria que nada disso mudasse.

Os lábios se encontraram de forma lenta e intensa, transmitindo os verdadeiros sentimentos um do outro.