7 - Recomeço

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Baekhyun sentia a brisa suave em seu rosto enquanto via Dong-Yul e Sora – filha de Sehun e Luhan – brincando na pracinha, já fazia sete anos desde todo o ocorrido, desde o nascimento de Dong-Yul.

O Byun teve medo de tudo dar errado, teve medo de dizer sim novamente, mas o medo de perder Chanyeol era ainda maior.

Sua mãe sempre disse que aos vinte e sete anos é quando adquirimos a real maturidade, que é como se tudo se iluminasse e fossemos capazes de perceber a quantidade de idiotices que fizemos em nossa vida e o quanto gostaríamos de mudar tudo aquilo, há uma fase assim na chegada dos vinte, quando nos arrependemos de certos atos da adolescência, mas se arrepender de ser um adulto imbecil é ainda pior.

Essa luz veio em uma madrugada, pouco antes dos vinte e oito anos, quando o bebê chorava sem parar e Baekhyun acordou, mas assim que olhou para o lado viu que Chanyeol não estava mais ali e então, cerca de segundos depois, o choro cessou, seu marido estava cuidando do bebê, estava dando uma folga para que tivesse uma noite de sono mais tranquila e tudo que passaram nos dois anos anteriores caiu em seus ombros com o peso da Terra. Toda a culpa, as atitudes idiotas e infantis.

Poderia ter dado outra chance para seu casamento, amava aquele homem e não poderia viver sem ele, de modo algum foi uma boa escolha deixá-lo.

— Está pensando em quê? — perguntou o Park, sentando ao lado do Byun e o abraçando.

— Em nada, apenas vendo-os brincar.

— Eu te conheço, amor, sei quando tem um monte de coisas atormentando essa cabecinha linda.

— Eu ainda me sinto um idiota de ter me separado de você, meu maravilhoso. — disse sorrindo e logo beijou os lábios do Park.

— Você foi mesmo, mas eu também devia ter sido mais firme em tentar ter você de volta, não só ter aceitado tudo. Olha como estamos hoje, com nosso lindo filho e tanta coisa pela frente. — acariciou os cabelos loiros do marido, o trazendo para mais perto.

— Estamos juntos há muito tempo, Chan, eu deveria ter notado que jamais conseguiria me separar de você depois de tantos anos. Me descobri um manipulador quando a gente ficou vivendo como casados após o divórcio.

— Isso já passou, Baekkie, para de pensar nessas coisas. — deu um beijo na testa do Byun, acariciando o corpo do marido.

— Eu não consigo, eu nunca consigo.

Ficaram naquela praça mais um tempo antes de levarem Sora para casa e irem para sua própria.

— Papai, estou com fome. — disse Dong-Yul fazendo careta.

— Vamos tomar um banho enquanto o papi faz o jantar. — disse Chanyeol pegando o pequeno no colo e o levando até o banheiro.

Baekhyun sorriu com a cena e foi para a cozinha, começando a preparar o jantar, nada muito elaborado. Logo os dois estavam de banho tomado e a comida posta sobre a mesa.

O jantar foi tranquilo, conversando um pouco sobre o dia a dia do pequeno e falando sobre como estavam suas notas na escolinha, como quase todas as noites.

Depois de colocar Dong-Yul na cama e contar uma história para o pequeno dormir, os pais foram para o próprio quarto.

Chanyeol trancou a porta ao entrar após Baekhyun, abraçando o marido por trás em seguida e beijando o pescoço clarinho e cheiroso.

— A gente precisa conversar, Chan.

— Pelo amor de Deus, não. Baekhyun, faz semanas. — disse adentrando a blusa do marido e tocando o abdômen do mais novo, passando os beijos para o ombro deste.

— Dois meses, a gente transou da última vez faz dois meses. — suspirou.

— Olha aí, você admite que se eu não te comer agora eu piro. — disse rindo e colocou Baekhyun contra parede, tirando a roupa do seu pequeno e podendo beijar toda o corpo dele.

— Eu não disse isso amor. — soltou um gemido mudo, empinando a bunda em direção a Chanyeol.

— O que é tão importante que a gente não pode falar amanhã de manhã? — perguntou ficando de joelhos no chão, beijando a bunda avantajada e separando as nádegas, vendo a entrada se contrair em expectativa.

Baekhyun suspirou e tentou contar para Chanyeol, mas estava tão difícil com ele lambendo a sua entrada daquele jeito. Não é que não queria transar com seu marido, por um tempo foi tudo que ele e Chanyeol fizeram na vida, mas depois que Yullie nasceu, era um pouco difícil manter esse ritmo, tinham um filho e ele sempre vinha em primeiro lugar.

A rotina passou a ser pesada e no fim do dia tudo que os dois precisavam eram se jogar sobre a cama, sempre com aquele pensando de “no fim de semana a gente faz”, mas quando o fim de semana chegava, Yullie era ainda mais o centro das atenções, era mais tempo para ficar com o filho tão esperado e o relacionamento de casal era deixado de lado com gosto.

Chanyeol não estava arrependido de tais decisões, só precisava de Baekhyun naquele momento e pronto.

Depois de preparar o Byun, apenas tirou a roupa com pressa, encontrando os lábios do marido em um beijo afoito e deitando sobre a cama, encaixando-se entre as pernas gordinhas.

— Não está esquecendo de nada? — Baekhyun perguntou entre gemidos baixinhos, deixando o pescoço amostra para receber mais beijos.

— Eu tiro antes de gozar, eu prometo. — disse praticamente gemendo ao penetrar Baekhyun — Eu estava com tanta saudade dessa bunda. — beijou os lábios do marido e segurou a coxa direita com força, dando uma estocada rápida e firme.

— Chanyeol, você esqueceu de tirar antes de gozar da última vez. Eu nem me dei conta. — gemeu apertando as pernas em volta do marido, arranhando os ombros largos enquanto sentia as estocadas.

— Esqueci não… acho que não.  

— Esqueceu… e a prova disso vem em sete meses. — disse sério, virando os corpos na cama e ficando sobre Chanyeol — Eu estou grávido, vamos ter outro bebê, porque você esqueceu a camisinha. — voltou a rebolar sobre o membro do marido e passou a beijar o pescoço de Chanyeol, deixando os movimentos mais intensos e a vontade de gozar ainda maior.

— Isso é tão bom… — gemeu apertando a bunda de Baekhyun — Gostoso…

— Estamos falando de um filho, Chanyeol!

— É maravilhoso. Você com desejo de mim, bochechas rosadas, vontade de sexo, aah eu quero muito você grávido agora. — disse feito um idiota, fazendo Baekhyun rir e beijar os lábios de Chanyeol.

— Somos uma família feliz?

— Somos uma família feliz! — concordou, beijando os lábios do seu pequeno novamente.

E naquele momento não importava quantas dificuldades iam surgir por ter um novo bebê a caminho, eles só sabiam que precisavam estar juntos.

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