A Culpa é Da Lua

Prólogo

1845

A noite estava escura e assombrosa. As arvores demonstravam que estavam palidas, o vento gelado que assoprava fazendo um barulho nelas como fossem corpos secos enganxados. As zuadas da folhas secas batendo uma na outra que depois de um tempo caiam no chao e eram carregadas pelo vento, demonstrava medo.

Ela continuava lá uma garota bela de olhos verdes, cabelos loiros, com um vestido branco que andava descalça pisando no chao gelado da floresta cheio de folhas secas. Ela estava a espera dele o seu namorado estranho.

Sua familia havia a proibido de namora-lo, mas os dois estavam tao apaixonados que nao sabiam oque fazer e a unica sugestao que restou para eles foi fugir. Fugir para longe dos seus pais onde pudessem viver o seu grande amor.

Mas ja ficava tarde ja era quase meia-noite onde ele deveria estar naquele momento. Ela ja cansada de esperar entrou mais fundo para o centro da floresta. Passava as suas maos nas arvores da floresta que estavam secas no ponto de cair.

Ela gritava o seu nome mas ele nao aparecia. Oque devia de ter acontecido com ele, porque sumira daquele jeito.

Ja cansada de esperar deu as costas arrasada, ja acreditava que o amor nao existia, era apenas uma ilusao.

Quando voltou para a sua arvore emcontrou um lobo, grande e feroz com dentes enormes, e olhos cintilantes.

Os olhos ela o reconheceu pelos os olhos cintilantes, era ele o seu grande amor. Mas ele nao a reconhecera e avancou em cima dela a matando.

Depois que saiu de cima dela, o seu sangue estava todo espalhado pelo seu vestido branco seu cabelo espalhado pelo chao.

De repente uma voz ecoou na floresta alta e grave.

Voce matou uma pessoa. Voce me prometeu, que nunca iria matar nenhuma pessoa principalmente uma mulher, seu covarde.
Por conta deste crime eu irei te condenar:

Sempre todos os dias e noites, voce sera um lobo, nunca mais sera um humano, ou ter uma transformacao. E nunca mais podera sair da floresta voce sera condenado para sempre.