1845
Ele estava encostado em uma arvore. Suas roupas eram simples. Ele usava uma calça preta e uma camisa branca e um colete marron. Seus cabelos eram loiros, seus olhos eram azuis quanto e brilhantes como a agua.
Meu coracao estava batendo rápido, o minhas maos estavam suando, sentia um calafrio na barriga, as minhas pernas estavam tremendo. A presenca dele ali me olhando sem parar era boa e ruim. A ruim por que eu me sentia sem ar e estava quase para ter um infarto. A boa, eu sentia que o destino havia nos unidos naquele lugar, provavelmente aquela discusção com a minha mãe mais cedo seria providencia do destino.Ele se aproximou mais de mim e pegou pela a minha mão, a levantou e deu um beijo. Senti que aquele beijo na minha boca, mas nao era. Ele estava apenas me comprimentando como faziamos na nossa epoca.
-Madame!-falou se abaixando e erguendo a mao para mim.
-Sim senhor!-me abaixo fazendo referência, levantando a saia do vestido e me abaixando.-Eu sou Sofia Lakes, filha do Walter, um dos empresarios mais ricos do café do nosso país.
-Sim! Sim! Eu conheço o seu pai, pelo menos de boca. Todos falam de voce, seu pai e sua mae!-falou colocando a mao sobre a arvore.
-Eu sei! Meu pai é um homem muito bondoso. Ja minha mae é arrogante e certas vezes incredula!-falo lembarando-me da nossa briga.-Nao consigo compreende-la.
-Minha mae morreu há alguns anos e meu pai depois da sua morte! Vive bebendo!-falou e imediatamente ele abaixou a cabeca.
Concerteza ele estaria envergonhado pelo oque acabara de falar. É tao inexplicavel de como ele pode ser tao humilde que me fala de suas dores mesmo tendo nos conhecido neste instante. Mas eu deveria ajuda-lo, eu sentia que ele precisava de mim e eu precisava dele.
-Sinto muito senhor!-falo me aproximando para um abraco.
Sei que aquilo é proibido em nossa epoca um homem e uma mulher estar sozinhos em uma floresta, mas eu nao pude resistir. Ver uma pessoa triste me parte o coracao, e aquele abraço me fez me sentir tao a vontade do seu lado, sentir o seu cheiro que era de rosas vermelhas, os seus olhos azuis claros e brilhantes, a sua pela branca como a neve, macia que nem a pluma de um travesseiro. Um forca estranha me levava cada bez mais e mais para aquele abraço eu sentia que nós nos encontrariamos novamente eu sabia daquilo.
{...}
Cheguei em casa aos fininhos e fechei a porta. Estava subindo as escadas segurando pelo corrimao quando a minha mãe chega na sala batendo palmas.
-Isso sao horas de chegar em casa garota!?-diz ela cruzando os braços.
-Olha mãe eu nao quero brigar de novo com voce!-falo subindo as escadas.
Ela corre e segura pelo o meu braco.
-Nao é só porque você ja tem dezesseis anos, não significa que voce pode fazer tudo na hora que quiser!-gritou.
-Solta o meu braco!-grito mais alto que ela.
Meu pai rapidamente desceu pela a escada e tirou a mao da minha mãe do meu braço.
-Solte ela Valentina! Ela esta assustada!-depois que ele terminou de falar eu abracei o meu pai.
-Assustada! Esta tao assustada que acabou de chegar em casa! Ela deve estar com alguem!-falou em um tom alto.
-Nao há nada chegar mais tarde em casa algumas horinhas! Não se lembra de quando eramos jovens?-perguntou o meu pai se a minha mae me abracando tambem.
-Nosso tempo era outro, não acontecia essas coisas deste tempo!-falou minha mãe apontando o dedo para o meu pai.
Subi rapidamente as escadas em direcão ao meu quarto.
Briga.
Raiva.
Odio.
Tristeza.
Amargura.
Peguei rapidamente o meu diario e comecei a escrever.
Querido diario.
Hoje eu conheci um homem incrivel, ele tem olhos azuis, cabelos loiros.
Ele estava realmente lindo, apesar de não ser rico ou coisa do tipo nao sou igual a minha mãe, que só se importa com as aparencias. Esse garoto se chama Tiago.
Ele me contou varias coisas sobre a sua vida e eu contei um pouco da minha vida a ele.
Foi tão bom esquecer um pouco os problemas e saber sentir oque é ter um amigo de verdade.
Um amigo que compartilhe os segredos, que guarde os seus segredos, que seja um completamente um companheiro nos momentos dificeis da vida, os quais passo agora.Foi tao bom e tao rapido ao mesmo tempo que quando fomos perceber estava escurecendo e o por-do-sol.
Ja estava escurencendo, nos prometemos que sempre iriamos nos encontrar naquela arvore.
Mas se soubesse oque aconteceria ao chegar em casa, preferia ter dormido la fora.Escutar os seus pais brigando por causa de você, pelo oque faz e pelo jeito de pensar. Certas vezes ja pensei nas tentativas de suicidio.
Mas não faço isso por que eu sei que há um destino pela frente, uma jornada, ate mesmo UM GRANDE AMOR.
Tudo isso sao as evidencias que ainda tera um futuro e eu Sofia Lakes quero vê-lo independente de quem tentar imterromper o meu caminho.
Senti uma lagrima cair do meu olho e ir para o papel assim, desfazendo uma parte que havia escrevido no diario.
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A Culpa é Da Lua
Gizem / GerilimSofia Lakes foi assassinada por um lobisomem que mal sabia ela que era seu namorado. Depois de longos anos uma garota Michele, se apaixona por um lobo. Mal sabe ela que ele é o lobo assassino. E agora, a historia se repitira outra vez? A CULPA É DA...